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Patrícia Sucena de Almeida Em Foco no MIC.PT em Setembro
Em Setembro a secção Em Foco do MIC.PT apresenta um novo Questionário/ Entrevista a Patrícia Sucena de Almeida, para marcar o 50.º aniversário desta compositora, investigadora, fotógrafa e artista multidisciplinar/ transversal.
A música de Patrícia Sucena de Almeida abrange vários géneros musicais, mas o elemento distintivo na sua obra é a abordagem multidisciplinar em que a música alia-se a outras formas de arte. Este percurso interactivo disciplinar, continuado pela compositora nas suas criações mais recentes, baseia-se na investigação realizada no seu Pós-Doutoramento (Universidade de Aveiro, 2007-2013), no âmbito do qual Patrícia Sucena de Almeida criou o conceito de Transversal Multi Art aplicando-o em modelos composicionais.
Presentemente as actividades desta compositora editada pelo MIC.PT dividem-se entre o ensino da Composição e a escrita. Entre os seus projectos em curso é preciso enfatizar a revisão da peça Ludi Aeterni (2022) no que diz respeito ao vídeo, e a finalização da escrita da peça augurium #1 que surgiu da pesquisa da música de Olivier Messiaen. Esta nova obra para piano solo faz parte do projecto Trio de Damas promovido pela Musicamera Produções, que visa homenagear três pianistas portuguesas do século XX: Helena Sá e Costa, Nella Maíssa e Olga Prats.
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Actividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT
A obra Sem pedras não há arco (2019) de Ângela da Ponte, compositora editada pelo MIC.PT, será apresentada pela Jovem Orquestra de Famalicão sob a direcção de José Eduardo Gomes, no contexto da IV Edição da residência da JOF na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. Os concertos, que no programa incluem também a Sinfonia n.º 1 de Mahler, decorrerão a 2 e 3 de Setembro. A obra Sem pedras não há arco baseia-se no livro de Italo Calvino As Cidades Invisíveis «explorando o conceito de arco de múltiplas maneiras assim como a ideia de pedra, como algo rígido e imutável», diz Ângela da Ponte. Outra criação, Uma curva francesa decide atravessar o Alentejo às escuras, realizada em colaboração entre Ângela da Ponte, Cristina Ataíde (artista plástica) e João Gesta (escritor), faz parte da exposição De casa para um mundo, aberta ao público até 9 de Outubro na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues na Alfândega da Fé (XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira). Este projecto reuniu, durante a pandemia, criadores de várias áreas artísticas. Adicionalmente, duas obras de Ângela da Ponte serão apresentadas no contexto do projecto 33,7 – a two-day festival of New Music by Lucilin que decorrerá a 17 e 18 de Setembro na Kulturfabrik Esch-sur-Alzette (Luxemburgo); são elas: Homenagem Subconsciente (2015), peça electroacústica, e Paradox (2017) para quarteto de cordas.
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A ópera O Homem dos Sonhos (2022), com a música de António Chagas Rosa e o libreto extraído à novela homónima de Mário de Sá-Carneiro, será apresentada a 10 de Setembro no Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, no contexto do Operafest Lisboa 2022. O Homem dos Sonhos, uma encomenda da companhia Ópera do Castelo, reflecte sobre a condição humana, sobre o ténue fio entre a loucura e a sanidade, entre o sonho e realidade, resumindo a eterna insatisfação humana e a sua continua obsessão em transcender os limites de tempo, de espaço e de género. Esta ópera em sete cenas conta-nos a história de um misterioso e elegante homem que viaja em sonho a países de cores novas e indescritíveis, a cidades onde o gás que se respira é composto por música, a países onde há mais do que dois sexos, onde a alma é visível e o corpo justamente não... Com a direcção musical de Jan Wierzba e encenação de Miguel Loureiro, este espectáculo conta com a interpretação do Ensemble MPMP, da soprano Catarina Molder ( O Homem dos Sonhos) e do barítono Christian Luján ( Poeta). No contexto do Operafest 2022 – 3.º Concurso Maratona Ópera XXI para Novos Encenadores (6 de Setembro), serão também apresentados excertos de uma outra ópera de António Chagas Rosa (compositor editado pelo MIC.PT), Cânticos para a Remissão da Fome (1990-1994).
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A obra Memorial (2018) para orquestra de António Pinho Vargas, será apresentada no dia 2 de Setembro durante a Festa do Avante! no Seixal, no contexto de um Concerto Sinfónico de celebração do 100.º aniversário do nascimento de José Saramago. «O principal desafio da composição da obra Memorial, escrita para a celebração dos 20 anos do Prémio Nobel, era tentar usar, dos modos que fosse capaz de encontrar, as grandes metáforas da trilogia de José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira, Ensaio sobre a Lucidez e As Intermitências da Morte. Este último livro permaneceu no meu trabalho como pano de fundo, painel subterrâneo ou lugar indizível. Assim sendo, os títulos dos quatro andamentos são: I Da Cegueira, II Da Cegueira (con basso profondo), III Da Violência e IV Da Lucidez (as luzes)» – explica António Pinho Vargas (compositor editado pelo MIC.PT) na nota de programa. Este espectáuclo, cujo programa incluirá também a música de Scarlatti, Beethoven, Bach, Elgar e Mozart, contará com a participação da Orquestra Sinfonietta de Lisboa, do maestro Vasco Pearce de Azevedo, e dos solistas: Mafalda Nejmeddine (cravo), Marco Pereira (violoncelo), Alexandra Bernardo (soprano) e Armando Possante (barítono).
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A nova obra de Cândido Lima, GRAFFITI-cenários de uma casa lunar (2022) para flauta(s), clarinet(s), violoncelo e percussão, será estreada a 30 de Setembro no contexto do concerto Obras Portuenses da Década de 20, na Igreja de São Pedro de Miragaia no Porto. «A música é uma arte e uma ciência abstracta, e estes GRAFFITI musicais escondem e honram os graffiti plásticos (esquissos) dos desenhadores de rua e do arquitecto de Academia, do Bloco Habitacional do Bairro da Bouça de Álvaro da Siza Vieira» – fala Cândido Lima (compositor editado pelo MIC.PT) sobre esta nova obra que lhe foi encomendada pela Sonoscopia. A interpretação deste concerto será realizada pelo Supernova Ensemble (Clara Saleiro, flauta; Frederic Cardoso, clarinete; João Dias, percussão; Carina Albuquerque, violoncelo), sendo que o programa do mesmo incluirá ainda novas obras de Ângela Lopes, Isabel Soveral (compositoras editadas pelo MIC.PT) e Álvaro Salazar. Para a edição de 2022 do projecto Obras Portuenses da Década de 20 ( Cultura em Expansão) foram convidadas duas compositoras e dois compositores portuenses para uma reflexão, traduzida sob a forma de música, que espelhasse aquilo que é a vida no Porto de hoje – «ouvindo hoje a cidade, para pensar o amanhã».
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A nova obra de Eli Camargo Júnior (compositor editado pelo MIC.PT), José e o Vento (2022) para soprano, clarinete em Si bemol e duo de guitarras (encomenda do Festival Internacional de Guitarra do Fundão), será estreada no dia 11 de Setembro no Centro Cultural do Fundão, A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes. Este Concerto – Homenagem a Eugénio de Andrade, irá encerrar a 2.ª edição do Festival Internacional de Guitarra do Fundão e contará com a participação de Maria Mendes (soprano), Carlos Alves (clarinete), Manuel Toucinho e Pedro Rufino (MP GuitarDuo), e Judicael Perroy (guitarra solo). Promovido pelo Município do Fundão e pela a Associação Concordis, com o apoio da Academia de Música e Dança do Fundão, o Festival apresenta uma programação eclética e transversal a todos os estilos musicais, com uma condição – a existência de uma guitarra ou um instrumento da mesma família integrante em todas as formações artísticas participantes no Festival.
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Durante o mês de Setembro duas obras de Hugo Vasco Reis (compositor editado pelo MIC.PT) serão apresentadas nos Países Baixos e na Suíça. Estreada no passado mês de Julho, a obra Dimensions IV (2022) para violoncelo e electrónica será interpretada no dia 10 de Setembro por Katharina Gross durante o Festival Gaudeamus Muziekweek em Utrecht (Países Baixos), no âmbito do qual esta violoncelista alemã apresentará o seu projecto cellomondo #3. Outra obra de Hugo Vasco Reis, Micro Images for Two Violins (2022), uma encomenda da Orchestra della Svizzera Italiana para o projecto Tracce-Manfred, será gravada a 11 de Setembro em Cologny (Suíça) por Robert Kowalski (concertino da Orchestra della Svizzera Italiana) e posteriormente difundida em formato vídeo na televisão suíça. Adicionalmente, Hugo Vasco Reis está a trabalhar nova edição discográfica intitulada Tateabilidade, a qual incluirá as suas composições para guitarra portuguesa, objectos e electrónica.
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Três obras de Igor C. Silva, compositor editado pelo MIC.PT, serão apresentadas no âmbito do projecto 33,7 que terá lugar a 17 e 18 de Setembro na Kulturfabrik Esch-sur-Alzette em Luxemburgo. Neste contexto destaca-se a estreia da instalação multimédia imersiva/ performance, All Limits (2022), que foi encomendada a Igor C. Silva pelos United Instruments of Lucilin. A apresentação de All Limits será realizada pelos músicos deste grupo proveniente de Luxemburgo e também por Luka Batista (assistente de programação) e Olivier Lang/ Mad Trix (técnico de luz). Outras duas obras de Igor C. Silva incluídas no programa do projecto 33,7 são: I’m bored at home (2020), peça multimédia para trio flexível, electrónica e vídeo; e Numb (2015) para saxofone barítono e electróncia. 33,7 é uma iniciativa dos United Instruments of Lucilin, baseada na ideia de uma cartografia musical que retrata a mistura de população tão específica para o sul de Luxemburgo e a região vizinha em França. Esta mistura e diversidade será traduzida em 2022 minutos (33,7 horas!) de música, incluindo obras de vários compositores portugueses: Ângela da Ponte, Carlos Azevedo, Dimitris Andrikopoulos, Eugénio Rodrigues, Fátima Fonte, Filipe Vieira, Francisca Martins, Igor C. Silva, Miguel Moreira, Nuno Peixoto de Pinho, Pedro Santos e Telmo Marques.
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Geometrias do Inelidível é um espectáculo multidisciplinar que envolve música, dança, vídeo e poesia e que foi concebido por Jaime Reis (compositor editado pelo MIC.PT), tendo como ponto de partida a teia conceptual da sua obra em construção Sangue Inverso – Inverso Sangue, para flauta, clarinete, piano, violino, viola e violoncelo. Este projecto reúne um elenco de artistas de várias áreas, que estarão em residência em Seia entre os dias 1 e 10 de Setembro – Nuno Veiga (orientação cénica), Yola Pinto (dança), Joana Manuel (actriz), Brigitte Schuermans (artista visual), Miguel Mesquita da Cunha (texto), o Ensemble DME e o maestro Pedro Pinto Figueiredo. O espetáculo será apresentado na Casa Municipal da Cultura de Seia, no próximo dia 11 de Setembro. Adicionalmente, Jaime Reis irá participar no festival de música acusmática Echoes Around Me 2022, que irá decorrer entre os dias 26 e Setembro e 2 de Outubro na Academia de Belas-Artes de Viena (Áustria) e que juntará duas orquestras de altifalantes (o Acousmonium de Bruxelas – Musiques & Recherches e o Acousmonium de Viena) num sistema total de 64 altifalantes. No contexto deste festival Jaime Reis irá dar uma masterclass ( Composition spatial polyphony in acousmatic music) e realizará um concerto, Carte blanche à Jaime Reis.
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Operafest Lisboa 2022 · Maratona Ópera XXI A 3.ª edição do Concurso Maratona Ópera XXI, organizado no âmbito do Operafest Lisboa 2022, em co-produção com MPMP Património Musical Vivo, decorrerá a 6 de Setembro no Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa. Este Concurso ( Ópera Express para Novos Encenadores) aposta na divulgação de repertório contemporâneo, em língua portuguesa, de pequeno formato, já composto e na emergência de novos talentos na encenação de ópera. Neste sentido as pessoas candidatas apresentarão as suas propostas de encenação dos excertos das duas óperas seleccionadas para o Concurso, da autoria dos dois compositores editados pelo MIC.PT: António Chagas Rosa ( Cânticos para a Remissão da Fome de 1994) e Daniel Moreira ( Barão e Duquesa. Ninguém e todo o mundo de 2018). A pessoa vencedora, que ganhará o Prémio Carlos de Pontes Leça, será seleccionada pelo Júri constituído por: Catarina Molder, Edward Ayres de Abreu, Sandra Faleiro, Miguel Loureiro e Rui Horta. Esta Maratona apresentará ainda a estreia da ópera Minotauro: apontamento para um recomeço de João Ricardo, vencedor do Prémio Carlos de Pontes Leça na edição anterior do Concurso. A direcção musical das óperas será realizada pelo maestro Jan Wierzba que irá dirigir o Ensemble MPMP, ao qual de juntarão as cantoras, Ana Rita Coelho, Beatriz Volante e Catarina Mouro; e o cantor João Valido Vaz.
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De 4 a 8 de Setembro, a Fundação da Casa de Mateus em Vila Real, retomando uma longa tradição, volta a ser palco da prática e ensino da música desta vez acolhendo a Academia Sondar, Decifrar e Interpretar a Música de Hoje, uma iniciativa do Sond'Ar-te Electric Ensemble. A Academia dirige-se a estudantes de instrumento de nível superior ou secundário, sendo que os seus participantes terão a oportunidade de: 1) trabalhar obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros sob a direcção do maestro Pedro Carnerio, em sessões de conjunto; 2) trabalhar técnicas contemporâneas, em aulas individuais e de conjunto, com os solistas do Sond'Ar-te: Sílvia Cancela (flauta), Nuno Pinto (clarinete), Vítor Vieira (violino), Luís André Ferreira (violoncelo), Elsa Silva (piano), Francisco Cabrita (piano) e João Casimiro de Almeida (piano); 3) inteirar-se das relações dos instrumentos acústicos com as novas tecnologias com Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT), participando activamente na interpretação electroacústica das obras que serão abordadas. No último dia da Academia espera-se uma festa e uma fusão musical, com uma performance da Banda Filarmónica de Mateus e, por fim, um Concerto de Encerramento com os alunos da Academia sob a direcção do maestro Pedro Carnerio. O programa deste Concerto incluirá obras de vários compositores editados pelo MIC.PT: António de Sousa Dias ( Variação sobre Glosa), Carlos Caires ( Propagation), Gonçalo Gato ( Equilíbrio), Luís Antunes Pena ( Konvolut), Ricardo Ribeiro ( In Limine) e Rui Penha ( Pendulum).
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(Dis)quiet · Larry Axelrod Recital de Piano com música de Compositores Portugueses No próximo dia 16 de Setembro o pianista, maestro e compositor americano, Larry Axelrod, subirá o palco do O'culto do Ajuda em Lisboa para apresentar um recital de piano solo intitulado (Dis)quiet, que no programa inclui três peças dos dois compositores editados pelo MIC.PT: Peça com Vista (2018) de Diogo Alvim, e Mantra 3 (2007) e Meditação (2007) de Eduardo Luís Patriarca. No contexto deste recital Larry Axelrod interpretará também uma peça da sua própria autoria intitulada (un)settled (2022), e ainda a música de Jane O’Leary, Oliver Knussen, Tera de Marez-Oyens e Toru Takemitsu. «Como os compositores podem exprimir o sossego e o desassossego? Como estes opostos encontram o seu caminho na mesma composição de maneiras inesperadas? Como os criadores usam os conceitos de silêncio, arquitectura ou deslocação para inspirar a composição?» – pergunta Larry Axelrod; e continua: «Este recital com obras contemporâneas que abrangem três continentes e cinco décadas, explora estas questões, apresentando linguagens musicais e técnicas pianísticas muito distintas. Duas das peças são estreias absolutas».
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Astrus Duo · Lançamento do CD Ascolta! O mais recente trabalho discográfico do Astrus Duo (Manuel Teles, saxofone; Paulo Amendoeira, percussão) intitulado Ascolta!, será lançado no dia 2 de Setembro na Biblioteca Nacional de Portugal em Lisboa. Este novo CD, editado pelo MPMP Património Musical Vivo, inclui as seguintes obras dos dois compositores editados pelo MC.PT: Angel Rock (2011) de João Pedro Oliveira e Canção I – I Ascolta (2020) de João Quinteiro; e ainda Fragmentos, interlúdio e canção IV (2018) de Daniel Bernardes, Pattern (2017-2018) de Paulo Jorge Ferreira e Scenes from the City (2007) de Telmo Marques. Durante a sessão de lançamento o Astrus Duo interpretará algumas das peças deste novo disco, e os dois intérpretes dinamizarão igualmente uma conversa aberta com os compositores.
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Tra Lisbona e Milano · Manuel Teles · recital de saxofone No próximo dia 17 de Setembro no O'culto da Ajuda em Lisboa, o jovem saxofonista Manuel Teles irá dar um recital para saxofone solo intitulado Tra Lisbona e Milano. O programa deste concerto incluirá as seguintes quatro obras dos três compositores editados pelo MIC.PT: Essay XIII (2001) de Christopher Bochmann, Integrais IV (1987) de João Pedro Oliveira, Saxopera II (2001) e Musique Céréale (1993-1999) de Vítor Rua; e também três outras peças dos compositores italianos, Giacinto Scelsi e Luca Francesconi. Nascido em 2002, Manuel Teles é um jovem saxofonista já laureado em vários concursos nacionais e internacionais, como solista e em música de câmara, nomeadamente: Prémio Jovens Músicos RTP – Antena 2, Ise-Shima International Competition, MCO Opus Artis Paris e Prémio Jovem Solista da Fundação INATEL. Frequentou o Conservatório de Palmela e a Escola Profissional da Metropolitana, tendo estudado com João Pedro Silva. Ingressou depois no Conservatorio Giuseppe Verdi di Milano na classe de Mario Marzi, onde presentemente continua os seus estudos.
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RIZOMA
logo · riZoma
riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical
riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas activas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
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MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
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· 2 / 09 · 1h00 · Antena 2 ·
Na 1.ª Pessoa com António Ferreira
Uma nova entrevista do ciclo Na 1.ª Pessoa, com o compositor António Ferreira. Mais uma entrevista conduzida por Pedro Boléo deste ciclo em que procuramos saber mais sobre o percurso artístico e as ideias de compositores activos em Portugal. Nesta ocasião o entrevistado é António Ferreira. Uma oportunidade para escutar algumas das suas mais recentes criações e ouvir, na primeira pessoa, as suas reflexões sobre a criação musical da actualidade. António Ferreira tem realizado trabalhos sobretudo na área da música concreta e da música electrónica, desde os seus estudos de Sonologia na Holanda, nos anos 80.
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· 16 / 09 · 1h00 · Antena 2 ·
Na 1.ª Pessoa com João Castro Pinto
Transmissão da entrevista ao compositor João Castro Pinto, do ciclo Na 1.ª Pessoa. Um ciclo em que se pretende conhecer melhor o universo criativo dos compositores entrevistados, com tempo para a escuta de alguma da sua música mais recente. João Castro Pinto nasceu em Lisboa em 1977. Iniciou a sua actividade como compositor, artista sonoro e intermedia na segunda metade dos anos 90. A sua produção artística situa-se entre os domínios da soundscape composition/ field recordings, live electronics (solo e com instrumentistas/ performers), continuando a trabalhar intensamente nos campos da música electroacústica e da acusmática.
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· 30 / 09 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CDs com Música Portuguesa
Nesta emissão apresentamos algumas novidades discográficas com música de compositores portugueses, incluindo obras de Luís Tinoco, Álvaro Salazar e Igor C. Silva. Um programa em que daremos destaque a obras recentemente editadas em disco, dando a conhecer alguma da música mais estimulante que actualmente se faz em Portugal.
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Novas Partituras no MIC.PT
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e o seu estudo no meio académico.
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Evgueni Zoudilkine (EZou0003)
Cantata Profana (2019) · soprano, barítono e grupo instrumental
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novos CD no MIC.PT
estreias recentes
1 / 07, BEAST FEaST 2022, Birmingham, Reino Unido
música electroacústica
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Passa uma borboleta...>> ver obra
5 / 07, Trio de Damas, Teatro Garcia de Rezende, Évora
Inês Filipe (piano)
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Penso em ti, logo sou>> ver obra
Fábio Cachão
Interlúdios para Warhol e Basquiat>> ver obra
Francisco Lima da Silva
Três Miniaturas>> ver obra
10 / 07, Aula Magna da Universidade de Lisboa
Orquestra Académica da Universidade de Lisboa Tiago Oliveira (direcção musical)
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Concertino para Orquestra>> ver obra
15 / 07, Auditório do Centro Cultural de Chaves
Orquestra Sinfónica da Academia de Artes de Chaves sob a direcção de Carlos Pereira
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Salomé Pais Matos
5 virtudes para 1 café>> ver obra
16 / 07, Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Lisboa
Salomé Pais Matos (harpa)
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Suite Du Bocage>> ver obra
João Ricardo
um inferno é um inferno é um inferno>> ver obra
Pedro Emanuel Pereira
17 / 07, 44.º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, Cine-Teatro Garrett
AVA Ensemble: Sara Braga Simões (soprano), Ana Pereria (violino), Paula Carneiro (violino), Fiancisca Fins (viola d’arco), Fernando Costa (violoncelo)
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Tiago Cabrita
Do outro lado do espelho>> ver obra
20 / 07, ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, Porto
Duarte Pereira Martins e Philippe Marques (dois pianos)
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Estêvão Filipe Chissano
Nkhuvu (Festa)>> ver obra
palavras flutuadas>> ver obra
Dancing Flutes>> ver obra
20 / 07, Auditório Luís de Camões, Ponta Delgada
20-26 / 07, 1.ª Digressão da FLUTUA – Orquestra de Flautas da Universidade de Aveiro, Açores
FLUTUA – Orquestra de Flautas da Universidade de Aveiro, Jorge Salgado Correia (direcção musical)
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Sonata-Fantasia>> ver obra
22-24 / 07, Bagagem de Mão, Igreja das Freiras, Lagos
Desassossego Ensemble: Francisco Serôdio (trombone) e Vera Batista (piano); Rita Rodrigues (teatro), Francisco Pavão (vídeo), Timo Dillner (poesia e pintura)
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27 / 07, Casa da Música, Porto
Orquestra Sinfónica de Jovens AMCC, Fernando Marinho (maestro)
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Luís Neto da Costa
28 / 07, Festival Plurisons, João Pessoa, Brasil
José Batista Junior (clarinete)
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31 / 07, Festival drei in eins, Karlskirche, Kassel, Alemanha
Katharina Gross (violoncelo)
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Nuno Lobo
Personal Diptych>> ver obra
15 / 08, Grachtenfestival, Amsterdão, Países Baixos
Grimm Duette: Natalie Kulina e Francisca Portugal (violinos)
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Nuno Costa
Instrepere III>> ver obra
24 / 08, ISCM World New Music Days 2022, Nova Zelândia
Justin DeHart (percussão)
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NOVIDADES MIC.PT
A partir do passado mês de Julho está disponível no Espaço Crítica para a Nova Música o texto da autoria de Pedro Boléo – Música que convida a pensar –, dedicado ao Concerto Final da Temporada – Música na Universidade de Lisboa, intitulado A Arte do Saber, que decorreu a 10 de Julho na Aula Magna (ULisboa) e que contou com a participação da Orquestra Académica da Universidade de Lisboa sob a direcção de Tiago Oliveira. No âmbito deste concerto foram estreadas três novas obras de jovens compositores portugueses: Interlúdios para Warhol e Basquiat de Fábio Cachão, Penso em ti, logo sou – Homenagem a António Coimbra de Matos de Diogo da Costa Ferreira e Três Miniaturas de Francisco Lima da Silva.
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Actualidade
A fim de incentivar a disseminação de novas obras musicais o Sond’Ar-te Electric Ensemble organiza o 12.º Concurso Internacional de Composição – Nova Música de Câmara com Electrónica. Esta iniciativa dirige-se a compositores e compositoras de todas as nacionalidades e idades, sendo que cada um deles pode candidatar-se com apenas uma obra composta em ou depois de 2017, com a duração entre 7 e 15 minutos, não editada comercialmente e não premiada em nenhum outro concurso nacional ou internacional. Os vencedores dos Concursos Sond’Ar-te passados não podem participar nesta edição. O júri do 12.º Concurso do Sond’Ar-te Electric Ensemble é constituído por: Agata Zubel, Jêrome Combier, Pedro Neves e Miguel Azguime. As inscrições estão abertas até ao dia 31 de Outubro de 2022.
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Exposição · Ser Músico em Portugal (1750-1985)
Com produção e curadoria dos investigadores Cristina Fernandes, Manuel Deniz Silva e Tiago Manuel da Hora e organizada pelo projecto PROFMUS, a exposição Ser Músico em Portugal (1750-1985) – uma viagem pela história do associativismo musical em Portugal está aberta ao público no Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria (Monte Estoril) entre os dias 2 de Julho e 6 de Novembro. Trata-se de uma iniciativa inédita e pioneira que trará ao público uma extraordinária riqueza documental conservada em vários acervos (Irmandade de Santa Cecília/ Montepio Filarmónico – Basílica dos Mártires; Arquivo Histórico do Sindicato dos Músicos depositado no Museu da Música Portuguesa), que é uma fonte essencial para a história da vida musical em Portugal entre o final do Antigo Regime, quando se dá um crescimento no associativismo musical dos músicos portugueses, até à integração de Portugal na então CEE (1985), e ao consequente início da livre circulação dos profissionais da música no mercado de trabalho europeu. PROFMUS – Ser músico em Portugal: a condição socioprofissional dos músicos em Lisboa (1750-1985) é um projecto de investigação do Instituto de Etnomusicologia – estudos em música e dança (INET-md) coordenado pelo musicólogo Rui Vieira Nery, e que conta com uma equipa de 23 investigadores. É o primeiro projecto desta natureza a trabalhar sobre a temática em causa.
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Entrevistas MIC.PT
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 18 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como com oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2, estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há mais que 15 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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