Obras

Instrumentação Analítica

Solistas

barítono

Intérpretes

Sendo este um workshop patrocinado por uma instituição ligada à ópera, pensei em trazer para o palco possíveis elementos dramáticos que funcionassem não como um artifício, mas sim como um valor acrescentado para a música.
Como geralmente as novas peças para orquestra apenas são tocadas uma vez antes de serem encostadas, quis abrir o jogo por completo e usar as inspiradoras instalações da Gulbenkian como parte integrante da mesma. O próprio painel de Almada Negreiros, junto à entrada principal do auditório, foi um impulso para a escolha deste fantástico artista como “meu” poeta. A ópera é, além de música, poesia, drama, espaço, sensações e emoções humanas postas em prática num palco. E se não conseguirmos ver tudo isto? Conseguiremos sentir? A ópera é amor, e o amor quando não se vê, gera saudade. Além das palavras, a escolha para o poeta veio do facto de, durante o workshop, enquanto definia que textos usar, me ter deparado com algumas obras do mestre Almada a revestir a entrada do auditório. Estavam a revestir, agora estão a comunicar. Passem lá no final e apreciem, vejam com olhos de ver e sem “cegueira”.

Nelson Jesus · Folha de Sala (Gulbenkian · 2022.07.15)

Obra	Tipo	Data	Entidade/Evento	Local	Localidade	País	Intérpretes	Observações	Inv Row
Canção da Saudade	Estreia	2022/Jul/15	ENOA – Composing for Voices · Concerto Final	Fundação Calouste Gulbenkian	Lisboa	Portugal	Orquestra Gulbenkian, Pedro Amaral (maestro), André Henriques (barítono)	Observações