Em Novembro a secção Em Foco do MIC.PT é dedicada ao compositor Daniel Moreira, cujo novo concerto para orquestra e electrónica, Isto não é um filme, foi estreado no passado mês de Outubro pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música sob a direcção de Baldur Brönnimann.
Daniel Moreira é doutorado em Composição Musical (King’s College, Londres), mestre em Composição e Teoria Musical (ESMAE, Porto) e licenciado em Economia (Faculdade de Economia, Porto). Em 2009 foi Jovem Compositor em Residência na Casa da Música; desde então, têm-lhe sido regularmente encomendadas novas obras e arranjos (Casa da Música, Festival Musica Strasbourg, European Concert Hall Organisation – ECHO, Chester & Novello, Banda Sinfónica Portuguesa, Antena 2, Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, Papaveronoir Filmes ou Programa Criatório). Daniel Moreira é professor de Composição, Análise e Estética na ESMAE, tendo também leccionado na Universidade do Minho e no âmbito do Projecto Xiquitsi em Maputo. Enquanto investigador, apresenta regularmente o seu trabalho – centrado em aspectos de harmonia e temporalidade na música dos séculos XX e XXI – em conferências nacionais e internacionais. Daniel Moreira interessa-se também pelas relações da música com o cinema, sobretudo no trabalho do compositor Bernard Hermann para os filmes de Alfred Hitchcock e na noção de musicalidade nos filmes de David Lynch. A sua música abrange vários géneros – da música orquestral à de câmara, com ênfase em música coral, ópera, música para filme e música mista (instrumentos acústicos com electrónica).
Este mês visitem a secção Em Foco do MIC.PT com uma Entrevista ao compositor editado pelo MIC.PT, Daniel Moreira.

Devido à pandemia Covid-19 as iniciativas divulgadas nesta Newsletter poderão ser sujeitas a alterações na programação ou adiamentos. Para obter informações actualizadas relativas às mesmas, visitem os sítios das entidades organizadoras.

No dia 22 de Novembro, no O'culto da Ajuda em Lisboa, decorrerá um concerto inteiramente dedicado a música de Clotilde Rosa. O programa deste espectáculo intitulado Clotilde é uma Rosa II – peças inéditas e outras, inclui várias obras desta compositora editada pelo MIC.PT, quatro delas em estreia absoluta: Impromptu For JAM para violoncelo solo (2000), Improvisos para Marimba (2012), Lírica Jâmbica para violino solo (2012) e Antínuo III para violoncelo e contrabaixo (2016). Neste concerto que conta com a participação de Adriano Aguiar (contrabaixo), Fátima Juvandes (marimba), Ana Cláudia Assis e Ana Telles (piano), Ricardo Mateus (violeta), José Sá Machado (violino), Miguel Rocha e Jorge Sá Machado (violoncelo), serão também apresentadas as peças: A Memória é um espelho para viola de arco solo (2013), Castelos d’Oiro em Mundos Irreais V.2 para violoncelo e piano (2017) e Waving II para piano e electrónica (2017). O espectáculo terá a transmissão em directo no >> Canal YouTube da Miso Music Portugal.

Aubade (2020) para pequena orquestra de 23 instrumentos é uma nova obra de Christopher Bochmann, cuja estreia absoluta pela Orquestra Sinfónica Juvenil sob a direcção musical deste compositor editado pelo MIC.PT, irá decorrer no próximo dia 4 de Novembro no São Luiz Teatro Municipal em Lisboa. O programa deste concerto inclui também a peça Allegro de Francisco de Lacerda (1869-1934) na orquestração de Christopher Bochmann e ainda a música de Wolfgang Amadeus Mozart e Joseph Haydn. «Aubade é uma canção ou um poema da manhã, mais especificamente, da alvorada. Tradicionalmente, é a canção de amantes que se vêm obrigados a separar-se com o nascer do sol; a tradição também inclui uma pessoa que avisa os amantes da iminente luz do dia. A minha peça começa num ponto (a noite escura) e termina noutro ponto completamente diferente (o dia brilhante). A forma é de uma transformação gradativa» – revela Christopher Bochmann nas notas de programa.

O Quarteto de Cordas
n.º 1 (2009) de David Miguel, compositor editado pelo MIC.PT, está incluído no programa dos concertos organizados no contexto do Concurso Música Nova, promovido pela Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO). Esta iniciativa anual visa divulgar novas obras de compositores contemporâneos, oferecendo-lhes a possibilidade de verem a sua música executada nos recitais Música Nova, nos quais será votado o compositor residente da OCCO em 2021. Os concertos, na interpretação dos Solistas da OCCO e cujo programa inclui também peças de Miguel Carvalho, João Malha, Robert Bispo e Francisco Ribeiro, decorrerão a 21 e 28 de Novembro no Estoril e em Oeiras.

Krone (2020) para clarinete e acordeão e Metamorphosis (estreia absoluta da versão para clarinete e acordeão) – são as duas peças de Lino Guerreiro, compositor editado pelo MIC.PT, incluídas no Recital Antena 2 que irá decorrer no próximo dia 10 de Novembro no Museu Nacional da Arte Antiga em Lisboa. No programa deste concerto, que conta com a interpretação do duo constituído pelo clarinetista Miguel Costa e pelo acordeonista Fernando Brites, consta também a peça Ludic V-B (estreia absoluta da versão para clarinete e acordeão) de Daniel Schvetz (compositor editado pelo MIC.PT) e Nuances a dois (2004) do compositor e acordeonista Paulo Jorge Ferreira.

Sangue Inverso: Obsidiana (2017) para flauta, clarinete e piano e Inverso Sangue: Cinábrio (2017) para violino, viola, e violoncelo são as duas obras de Jaime Reis que fazem parte do programa do concerto pelo Ensemble DME sob a direcção de Pedro Pinto Figueiredo, Vortex Temporum, geometrias do inelidível, agendado para o próximo dia 11 de Novembro no Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco. Outra peça deste compositor editado pelo MIC.PT, Fluxus, Transitional Flow (2013) para viola e electrónica, será apresentada no próximo dia 20 de Novembro, pela violetista Aïda-Carmen Soanea em Freiburg na Alemanha (E-Werk), no âmbito de um concerto pelos solistas da Holst-Sinfonietta dedicado à música dos séculos XX e XXI para instrumentos solo e electrónica e que inclui a música de Jonathan Harvey, Iannis Xenakis, John Cage e João Pedro Oliveira.

A estreia da obra de João Pedro Oliveira A Delicada Essência dos Sonhos, decorrerá este mês no âmbito do XIV Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda (dia 6 na Guarda, dia 7 em Viseu e dia 15 em Castelo Branco). No dia 11, na Ball State University (EUA) decorrerá um concerto com a música de João Pedro Oliveira, acompanhado por um seminário por si realizado. Adicionalmente, a sua obra Hokmah (2009) para clarinete e piano recebeu uma Menção Honrosa no contexto do call for scores – II Festival Expresiones Contemporáneas (Ensemble de la Raza); e a obra Things I Have Seen in My Dreams (2019) é finalista no ARFF Amsterdam 2020. Por fim, a obra Rust (2017) para viola e electrónica deste compositor editado pelo MIC.PT, será interpretada por Aïda-Carmen Soanea em Freiburg (20 de Novembro).

Daniel Davis, compositor editado pelo MIC.PT, é um dos Criadores Emergentes escolhidos para a 3.ª edição do Festival CriaSons, uma iniciativa da Musicamera Produções. O júri desta edição composto por António Victorino d’Almeida, Carlos Azevedo, Mário Laginha, Pedro Caldeira Cabral e Tiago Derriça, na sua selecção incluiu ainda quatro compositores: Francisco Fontes, João Fonseca e Costa, Luís Salgueiro e Vítor Castro. Transbordante de eclectismo musical e interacções artísticas, o CriaSons aposta na criação musical contemporânea com a encomenda de obras inéditas a compositores e compositoras do panorama português. Na 3.ª edição o Festival conta com o acolhimento do Teatro Nacional de São Carlos, onde serão apresentados todos os programas. No primeiro espectáculo, no próximo dia 12 de Novembro, António Victorino d’Almeida propõe três das suas «suites teatrais», composições especialmente criadas para peças de teatro, neste caso de Anton Tchekhov, Eça de Queirós e Georges Feydeau, enquanto Daniel Davis apresentará em estreia absoluta uma nova peça de música de câmara, para violino, violoncelo e piano – Between a Man and a Butterfly (2020).

A obra The Poetry of an Impulse (2020) de Hugo Vasco Reis para guitarra eléctrica, acordeão, tiorba e electrónica, está incluída no novo CD do Azione_Improvvisa Ensemble, cujo lançamento pela Ars Spolentium está agendado para 7 de Novembro (Modena, Itália). Este mês duas obras deste compositor editado pelo MIC.PT serão apresentadas no Festival Música Viva 2020 no O'culto da Ajuda – Oceano Nox (2020) para soprano, flauta, violoncelo e piano pelo Borealis Ensemble (dia 10) e Colors Seen in Silence II (2020) para flauta e piano pelo Lisbon Ensemble XX/XXI (dia 14). Além disso, em Novembro duas obras de Hugo Vasco Reis serão estreadas no contexto do XIV Festival Síntese – Carta aos Remanescentes (2020) para soprano, saxofone, acordeão, viola, violoncelo, electrónica e público pelo Síntese – GMC (dia 14, Aldeia do Bispo) e Caligrafia do Vento (2020) para flauta baixo, clarinete baixo, violoncelo e guitarra pelo Collective Lovemusic (dia 27, Castelo Branco; dia 28, Guarda). Por fim, este mês a obra Micro Images for Accordion (2020) deste compositor será gravada e lançada no Canal YouTube do acordeonista Ghenadie Rotari, no âmbito da série Diaries of Quarantine.

No início de Novembro Manuel Brásio, compositor editado pelo MIC.PT, participará nas apresentações da peça Quem fala assim, um projecto multidisciplinar produzido pela Associação Interferência, que une dois compositores (José Tiago Baptista e Manuel Brásio) num espetáculo sobre o potencial sonoro e artístico da gaguez – Coimbra (dia 5), Castelo Branco (dia 6) e Seia (dia 7). Adicionalmente, uma nova miniatura para instrumento solo e narrador de Manuel Brásio será estreada no Concerto de Laureados do Prémio Musca 2020, organizado pelo MPMP – Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa na Galeria da Biodiversidade no Porto no dia 13. Este espectáculo inclui cinco novas miniaturas sobre textos de Ruben A. – também da autoria de Agnelo Marinho, Camila Menino, José Tiago Baptista e Solange Azevedo –, assim como três obras para quinteto Pierrot (flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano) de Diogo Novo Carvalho, João Godinho e Miguel Resende Bastos (vencedor do Prémio Musa 2020). Por fim, juntamente com Óscar Rodrigues curador da Digitópia Casa da Música, Manuel Brásio é co-autor da música para o espectáculo Nas Entre Linhas que parte de acervos fotográficos dos anos da ditadura do Estado Novo (14 de Novembro, gnration, Braga).

Em Novembro, nos dias 26-29 no O'culto da Ajuda em Lisboa, irão decorrer os espectáculos da peça Discurso sobre o Filho-da-Puta, com o texto de Alberto Pimenta, encenação de Fernando Mora Ramos, interpretação do Quarteto de Cordas Vocais (Cibele Maçãs, Fábio Costa, Marta Taveira e Nuno Machado) e música de Miguel Azguime. «O Discurso sobre o Filho-da-Puta oferece-nos do ponto de vista musical uma quase partitura, pelas características com propriedades sonoras da escrita poética de Alberto Pimenta, e contém pois, desde logo, os elementos propícios a uma repartição por várias vozes, de um personagem simultaneamente uno e múltiplo» – revela na nota de programa este compositor editado pelo MIC.PT. Adicionalmente, duas obras de Miguel Azguime serão apresentadas no âmbito do Festival Música Viva 2020 em Lisboa – D’un Horizon Tendu (2019) para clarinete, piano, violino e percussão, no dia 6 de Novembro no Concerto de Abertura do Festival no São Luiz Teatro Municipal, pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble sob a direcção de Pedro Carneiro, estreia de uma nova versão desta peça encomendada a Miguel Azguime pela Fundação Kwartludium; e no dia 13 no O'culto da Ajuda, uma nova obra electroacústica que será difundida pela Orquestra de Altifalantes.

O Ensemble DME convida o seu público a um desafio inédito num concerto com concisas explicações sobre as explorações no domínio temporal, com obras do século XXI dos três compositores editados pelo MIC.PT: Daniel Moreira (Noctis Lumina para viola), Paulo Ferreira-Lopes (Purity I para ensemble e electrónica) e Jaime Reis (Sangue Inverso: Obsidiana · Inverso Sangue: Cinábrio para três instrumentos); e ainda obras basilares do século XX, dos incontornáveis Brian Ferneyhough, Elliott Carter e Gérard Grisey. Este concerto, Vortex Temporum, geometrias do inelidível, no qual o Ensemble DME será dirigido por Pedro Pinto Figueiredo, terá lugar no próximo dia 11 de Novembro no Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco.

A 14.ª edição do Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda percorre, até ao dia 6 de Dezembro, as várias localidades no norte de Portugal – Aldeia do Bispo, Castelo Branco, Guarda e Viseu. O programa do Ciclo inclui ensaios abertos, tertúlias, workshops, o IV Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea e concertos por Nuno Aroso, pelo Collective Lovemusic e Síntese – Grupo de Música Contemporânea, no contexto dos quais decorrerão estreias de obras de vários compositores editados pelo MIC.PT, nomeadamente: Christopher Bochmann, Hugo Vasco Reis e João Pedro Oliveira; e ainda de Ana Seara e Rúben Borges.

A 16.ª edição dos Festivais de Outono, uma iniciativa da Universidade de Aveiro com direcção artística de Pedro Rodrigues, percorre, entre os dias 30 de Outubro e 26 de Novembro, as cidades de Aveiro, Águeda, Ílhavo e Oliveira de Azeméis, comemorando a vida e obra de Ludwig van Beethoven, bem como a vida e obra de Amália Rodrigues. No âmbito dos Festivais terão lugar vários concertos que nos seus programas incluem obras de compositoras e compositores editados pelo MIC.PT: no dia 12 o Magnet Duo (Mário Teixeira e Nuno Aroso [percussão]) no contexto do programa (…) Do ferro ao bronze (…), interpretará obras de Ângela da Ponte e Ricardo Ribeiro (e ainda de Pedro Junqueira Maia e Inés Badalo); no dia 14 o GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa apresentará o programa Três Nascimentos: Clotilde Rosa, Jorge Peixinho e GMCL, com obras de Isabel Soveral e João Madureira, compositores editados pelo MIC.PT (e ainda de Luís Carvalho); no dia 20 a FLUTUA - Orquestra de Flautas da Universidade de Aveiro apresentará o programa Flutuações, que inclui peças de Amílcar Vasques-Dias e António Chagas Rosa (e ainda de Luís Carvalho e Luís de Freitas Branco).

A 8.ª edição do Festival de Música Erudita do Espírito Santo (Brasil) irá decorrer entre os dias 6 e 28 de Novembro com oito concertos virtuais e cinco debates que serão transmitidos no >> Canal YouTube do Festival. «A curadoria artística da 8.ª edição do Festival de Música Erudita do Espírito Santo propõe uma programação em torno do tema Fronteiras: interdição e permeabilidade, e de dicotomias que dele se desdobram como global/ local, diferença/ semelhança, presença/ ausência, liberdade/ aprisionamento, centro/ periferia. Essa temática permeia e costura o repertório do Festival, constituído por composições brasileiras, portuguesas e latino-americanas, com um enfoque especial em obras de compositores brasileiros dos séculos XX e XXI e na produção de compositoras» – diz a curadora desta edição do Festival, Livia Sabag. Nos programas dos concertos estão incluídas obras de várias criadoras e criadores portugueses e residentes em Portugal – Constança Capdeville (Caixinha de música) e Daniel Schvetz (Trilogía del Ángel), compositores editados pelo MIC.PT; e ainda de Berta Alves de Sousa, Eurico Carrapatoso, Fernando Lopes-Graça e Luís de Freitas Branco.

Daniel Moreira (DMor0005)
As Três Faces da Serra (2014) · eufónio e trombone solo,
e quinteto de metais

Daniel Moreira (DMor0006)
Singra o Navio (2014) · soprano e orquestra sinfónica

João Quinteiro (JQui0005)
Thánatos (2015) · nove intérpretes cronométricos

O Festival Música Viva, com direcção artística de Miguel Azguime, completa a sua 26.ª edição, Infinitas Cores do Som, continuando a apostar no fomento e na divulgação da criação musical contemporânea, especialmente dedicada às compositoras, compositores e intérpretes portugueses e às relações da música com a tecnologia. Sempre apresentando música feita no presente com os olhos postos no futuro, sublinha-se a vitalidade da criação musical em Portugal, num confronto de ideias e estéticas e numa partilha entre público, compositores e instrumentistas. O programa da 26.ª edição do Música Viva, Infinitas Cores do Som, inclui obras de 35 compositores e compositoras residentes em Portugal. O Espectáculo de Abertura do Festival, Triplo Concerto · Cenários da Música Portuguesa Hoje, realiza-se no dia 6 de Novembro no São Luiz Teatro Municipal em Lisboa e conta coma a participação dos três grupos: do Ensemble MPMP dirigido pelo maestro Jan Wierzba, do Sond’Ar-te Electric Ensemble com a direcção do maestro Pedro Carneiro, e ainda do GMCL · Grupo de Música Contemporânea de Lisboa dirigido pelo maestro João Paulo Santos. O programa deste concerto, inteiramente dedicado à música portuguesa, inclui obras de várias compositoras e compositores editados pelo MIC.PT: Carlos Caires, Clotilde Rosa, Constança Capdeville, João Madureira, Jorge Peixinho e Miguel Azguime; e ainda de: Carlos Brito Dias, Diogo Novo Carvalho, João Godinho e Miguel Resende Bastos. Entre os dias 7 e 14 de Novembro os espectáculos do Música Viva 2020 terão lugar no O'culto da Ajuda em Lisboa. No dia 7 ao palco do O'culto subirá a Sonoscopia do Porto; no dia 8 será possível "visitar" a instalação Auto-retrato para tempo, multipercussão, luz, electrónica e performer de João Dias e José Alberto Gomes; o quarto dia do Música Viva 2020, 9 de Novembro, será protagonizado pelo Laboratório de Música Mista José Luís Ferreira da ESML; no dia 10 o Borealis Ensemble apresentará no âmbito do Festival o seu mais recente projecto Este Som de O Mar Praiar com peças de Fernando C. Lapa, Hugo Vasco Reis, Isabel Soveral (compositores editados pelo MIC.PT), António Fragoso, Berta Alves de Sousa, David de Souza, Ernesto de Mello e Castro, Fernando Lopes-Graça, Frederico de Freitas, Nuno da Rocha, Rui Soares da Costa, Vasco Negreiros e Vianna da Motta; os dias 12 e 13 serão dedicados à música electroacústica difundida através da Orquestra de Altifalantes, da autoria de: António Ferreira, João Pedro Oliveira, Miguel Azguime (compositores editados pelo MIC.PT), Claude Cadoz, Filipe Esteves e James Dashow. No Final do Música Viva 2020, a 14 de Novembro, ao palco do O'culto subirá o Lisbon Ensemble XX/ XXI, artisticamente dirigido por Pedro Pinto Figueiredo, para apresentar um programa também inteiramente português com a música de: Gonçalo Gato, Hugo Vasco Reis, Jaime Reis, João Quinteiro, Jorge Peixinho (compositores editados pelo MIC.PT) e Emmanuel Nunes. Os espectáculos no O'culto da Ajuda terão a transmissão em directo através do >> Canal YouTube da Miso Music Portugal.

Este mês de Novembro o MIC.PT lança um novo Caderno impresso, no âmbito da série dos Cadernos da Criação Musical Portuguesa dos séculos XX e XXI, dedicado a Álvaro Salazar (#21). Esta Série de edições bilingues constitui uma «introspecção» no trabalho de cada uma das compositoras/ compositores editados pelo MIC.PT, sendo simultaneamente um incentivo para investigar e (re)descobrir a sua música, assim como a sua reflexão estética e filosófica. Cada um dos Cadernos é composto de uma nota biográfica, questionário/ entrevista ou artigo musicológico, catálogo de obras com duas ordenações (por instrumentação e por ordem cronológica) e ainda discografia. Dos 21 Cadernos 14 já estão disponíveis em versão impressa: #1 · Paulo Ferreira-Lopes; #2 · Sara Carvalho; #3 · António Ferreira; #4 · António Chagas Rosa; #5 · Bruno Gabirro; #7 · Patrícia Sucena de Almeida; #8 · Miguel Azguime; #10 · Pedro Rebelo; #12 · João Madureira; #15 · Isabel Soveral; #16 · Tiago Cutileiro; #18 · João Castro Pinto; #20 · [ka'mi] · #21 Álvaro Salazar.

O 4.º Encontro on-line · Perspectivas da Música Portuguesa · Cooperação em Rede realizar-se-á na segunda metade de Novembro, no seguimento dos três anteriores que reuniram 40 participantes – incluindo representantes de 27 Entidades do meio da música de invenção e pesquisa em Portugal e ainda os membros do Conselho Científico do MIC.PT. No contexto destes Encontros organizados pelo Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa – MIC.PT está em desenvolvimento uma rede informal, para debater propostas e soluções concretas que permitam melhorar a medio e longo prazo a situação da música de invenção e pesquisa em Portugal e, consequentemente, dos seus compositores e compositoras.
Todas as Entidades da área da música de invenção e pesquisa em Portugal, que queiram integrar esta rede informal e participar nos Encontros organizados pelo MIC.PT, podem comunicar o seu interesse através do e-mail: mic[at]mic.pt.