|
|
João Madureira Em Foco no MIC.PT em Novembro
Este mês de Novembro a rubrica Em Foco é dedicada a João Madureira, para assinalar o 50.º aniversário do compositor.
A obra de João Madureira inclui composições para orquestra, formações de câmara, instrumento solo com e sem electrónica, música vocal e lírico-dramática e também música para teatro. Na sua linguagem o compositor integra as várias «rupturas» da história da música, recorrendo às técnicas e estéticas tanto dos séculos XX e XXI, entre as quais o serialismo e o (pós)espectralismo, como do passado mais distante. Ligado aos princípios estéticos do pós-modernismo tardio, João Madureira criou no panorama musical português uma voz singular. Não é apenas o «beber» das várias fontes, como a música antiga, a cultura centro-africana ou fenómenos extra-musicais, que lhe interessa. Estas fontes permitem-lhe enraizar na sua música várias dimensões metalinguísticas.
Em Novembro visitem a secção Em Foco do MIC.PT com uma nova Entrevista a João Madureira, cuja Festa de Aniversário decorrerá a 12 de Dezembro no O'culto da Ajuda em Lisboa, contando com a participação do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Sond’Ar-te Electric Ensemble, Coro da ESML, Paulo Lourenço e João Pereira Coutinho. Adicionalmente, duas obras deste compositor editado pelo MIC.PT serão apresentadas no âmbito do Festival Música Viva 2021 (6-20 de Novemrbo, O'culto da Ajuda em Lisboa): Ausgraben und Erinnern (2006) para grupo instrumental, pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble +, sob a direcção de Petter Sundkvist (dia 6); e Rosto (2021; estreia absoluta; encomenda: Miso Music Portugal), pelos Neue Vocalsolisten Stuttgart (dia 11).
|
Actividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT
NOTA BENE: Devido à pandemia Covid-19, as iniciativas divulgadas na Newsletter do MIC.PT de Novembro poderão ser sujeitas a alterações na programação ou adiamentos. Para obter informações actualizadas que dizem respeito às mesmas, agradecemos que visitem os sítios das entidades organizadoras. |
Em Novembro Amílcar Vasques-Dias participará como compositor e pianista no colóquio interdisciplinar O Conhecimento das Árvores/ Árvores do Conhecimento, que decorrerá nos dias 11 e 12 na Faculdade de Letras e na Casa Comum da Universidade do Porto. Neste contexto, este compositor editado pelo MIC.PT realizará uma conferência/ concerto, Da Seiva à Música, com as obras para piano solo da sua autoria: Azinheira de silêncio, Acácia de ninhos, Cerejas-pão, Sobreiro e Limoeiro. Adicionalmente, a Amílcar Vasques-Dias juntar-se-á também o flautista Jorge Salgado Correia para interpretar mais duas peças do compositor: Glicínia (2000) para flauta solo e Não Mais Sob a Árvore de Bô (1997) para flauta e piano.
|
A estreia do novo Concerto para Orquestra de Christopher Bochmann, pela Orquestra Metropolitana dirigida por Pedro Amaral, terá lugar a 19 e 20 de Novembro no Cinema-Teatro Joaquim d'Almeida em Montijo e no Picadeiro Real em Lisboa. Nestes concertos, Canal da Mancha, ecoam obras de compositores ingleses que encontraram neste lado do Canal influências artísticas fundamentais – Edward Elgar, Frederick Delius e Christopher Bochmann, compositor editado pelo MIC.PT que reside em Portugal há mais de 40 anos. À semelhança do Concerto para Orquestra de Bartók, Christopher Bochmann percorre na nova obra os diferentes naipes da orquestra, recorrendo a uma escrita concertante.
|
A peça para violino solo Oi In Lov (1997) de Cândido Lima, compositor editado pelo MIC.PT, será interpretada pelo violinista Sergiu Năstasă no próximo dia 13 de Novembro no contexto do concerto intitulado EROS KAI THANATOS, que terá lugar no âmbito do Festival Meridian – Planetarium organizado pela Secção Romena da ISCM (Sociedade Internacional de Música Contemporânea). Como em tantos outros títulos, também neste caso Cândido Lima joga com a sonoridade e o sentido de várias palavras numa palavra só. Oi In Lov é um anagrama de «violino» e um eco do verso All you need is love dos Beatles, contudo, se o mesmo concerne também à própria música é outra questão... Esta obra de Cândido Lima foi escolhida para o Festival Meridian – Planetarium no âmbito da ISCM Collaborative Series, no seguimento da candidatura oficial da Miso Music Portugal/ MIC.PT enquanto Secção Portuguesa da ISCM. O formato da 16.ª edição do Festival Internacional Meridian (7-14 de Novembro) foi adaptado à situação pandémica na Roménia, sendo que todos os eventos serão transmitidos on-line.
|
No dia 1 de Outubro foram anunciados os vencedores do Prémio Internacional de Composição – Órgãos do Palácio Nacional de Mafra (promovido pelo Ministério da Cultura e Município de Mafra): na Categoria A ( Obra Original para os Seis Órgãos), Diogo da Costa Ferreira (compositor editado pelo MIC.PT), pela partitura Écho de la Pensée; e na categoria B ( Transcrição para Seis Órgãos), Luís Neto da Costa, pela partitura Beethoven, Abertura Coriolano. Nesta 4.ª edição, o júri (Yves Rechsteiner, Federico Del Sordo, Eugénio Amorim e João Vaz) apreciou 22 candidaturas submetidas a concurso, tendo ainda atribuído duas Menções Honrosas: a Jef Vloemans e Daniel Filipe Santos Sousa. A estreias das novas obras realizam-se em concerto agendado para o dia 17 de Novembro na Basílica do Palácio Nacional de Mafra. Adicionalmente, no âmbito do programa Bolsas Jovens Criadores 2021 promovido pelo Centro Nacional de Cultura, foi atribuída a Diogo da Costa Ferreira uma Bolsa de Criação para a composição de uma nova ópera de câmara a partir da obra O Abraço de Lima de Freitas.
|
Durante o mês de Novembro, a música de Hugo Vasco Reis, compositor editado pelo MIC.PT, será apresentada em Águeda e Burgos (Espanha). A peça Oceano Nox (2020) para soprano, flauta de bisel, violoncelo e piano, será interpretada pelo Borealis Ensemble, no dia 3 de Novembro, no Centro de Artes de Águeda no contexto dos Festivais de Outono 2021. Neste concerto o Borealis Ensemble com António Carrilho (flautas de bisel), Helena Marinho (piano e pianoforte), Sara Braga Simões (soprano) e Catherine Strynckx (violoncelo), apresentará o projecto Este som de o mar praiar ( Mensagem [1934], Fernando Pessoa), que pretende revisitar a ligação entre o mar e a composição/ interpretação, promovendo a criação de novos repertórios e apresentando obras do património musical português relacionadas com a temática. Adicionalmente, no Centro de Arte Caja de Burgos (Espanha), a exposição Num Único Acorde com uma vídeo-instalação e pintura de Pedro Vaz (autor do projecto) e com música de Hugo Vasco Reis, continuará em exibição até ao dia 23 de Janeiro de 2022.
|
No dia 9 de Novembro no contexto do November Music Festival (Den Bosch, Países Baixos), o Ensemble Klang e Stephanie Pan apresentarão pela terceira vez a nova ópera multimédia de Igor C. Silva intitulada Follow (encomenda: Gaudeamus/ Miso Music Portugal), uma one-woman opera, com o libreto de Aaron Landsman, que explora a linguagem evasiva da verdade nos tempos modernos. Como revelam os seus criadores: «As notícias espalham-se rapidamente: aceleram, tornam-se virais, até a impossibilidade de as controlar. Como nos sentimos quando procuramos uma verdade, quando a encontramos e depois perdemos...» Além disso, a peça From This Side (2021; encomenda: Sonoscopia) para ensemble flexível e electrónica deste compositor editado pelo MIC.PT, será interpretada por João Dias (percussão), Carina Albuquerque (violoncelo), Clara Saleiro (flauta) e Frederic Cardoso (clarinete) na Associação de Moradores da Bouça e na Associação da Pasteleira Torres Vermelha (Porto), nos dias 5 e 20 de Novembro ( Obras Portuenses da Década de 20 · Cultura em Expansão).
|
A peça de música visual de João Pedro Oliveira, Coalescence (2021), é vencedora no concurso Only the Best nas categorias de Vídeo Experimental e Melhor Design Sonoro. Outra obra deste compositor editado pelo MIC.PT, Dark Energy (2018), foi distinguida com uma Menção Honrosa no Prix CIME 2021 e a sua obra La Mer Émeraude (2018) recebeu o 3.º Prémio no Musicworks Competition (Canadá). Durante o mês de Novembro o Duo Sigma continua a digressão Mémoire... Miroir e o Aprendiz de Novos Sons, cujo programa inclui a sua obra Absence-Mémoire (2021), nomeadamente no Festival Música Viva 2021 (dia 18). Adicionalmente, a obra Things I Have Seen in My Dreams (2019) será tocada na Electroacoustic Music Studies Network Conference (De Montfort University, dia 19), na conferência da International Society for Music Information Retrieval (dias 8-11) e no âmbito do 15th International Symposium on Computer Music Multidisciplinary Research no Japão (dia 16). Por fim – a obra Vox Sum Vitae (2011) será tocada por Fabio Macchia (vibrafone) e Francesco Rizzo (electrónica) no festival MA/IN em Matera, Itália (dia 21); e a obra N'vi'ah (2019) está integrada no programa do Jem FEST, EUA (dia 20).
|
Várias obras de Miguel Azguime, compositor editado pelo MIC.PT, serão apresentadas no âmbito do Festival Música Viva 2021 (6-20 de Novembro, O'culto da Ajuda em Lisboa): Águas Marinhas (2005) para 14 instrumentos, pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble + sob a direcção de Petter Sundkvist (dia 6); Cantos para libertar o Ar (2020; estreia absoluta; encomenda: Ernst von Siemens Musikstiftung) para quatro vozes, pelo grupo alemão Neue Vocalsolisten Stuttgart (dia 11); e Par ce chemin de rien (2020; estreia absoluta) para flauta e piano, pelo Duo Sond'Ar-te com Sílvia Cancela e Elsa Silva. Adicionalmente, no próximo dia 7 de Novembro no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, a Orquestra Metropolitana de Lisboa sob a direcção de Pedro Neves, apresentará o programa A Cor Amarela [Oriente], que inclui a obra Illuminations (2016) de Miguel Azguime e ainda a música de Luís de Freitas Branco ( Vathek) e Huang Ruo ( The Color Yellow, com Wu Wei [sheng]). Por fim – a obra do compositor, Point Vermeil (2021) para violino e electrónica, apresentada a 28 de Outubro em Tui (Espanha), será novamente tocada por Vítor Vieira em Sevilha (concertos: Oficio de armas – Vertixe Sonora).
|
A estreia da nova peça intitulada Being your own reflection (2021) para piano a 4 mãos de Sara Carvalho, compositora editada pelo MIC.PT, irá decorrer no dia 7 de Novembro no Auditório do CCCI em Aveiro, durante o concerto pelo ContinuoDuo (Inês Filipe e Patrícia Sousa) integrado nos Festivais de Outono, uma iniciativa da Universidade de Aveiro. No contexto dos Festivais, Sara Carvalho participará também na Mesa Redonda moderada por Teresa Carvalho, Mulheres portuguesas na música – 3 percursos, que decorrerá no dia 28 no Teatro Aveirense e que contará ainda com a presença de Helena Marinho e Susana Sardo. Adicionalmente – a peça de Sara Carvalho, o pé descalço da Corujeira, e um eco de qualquer coisa que se foi (2021), para flauta, clarinete baixo, percussão, violoncelo e público, será interpretada por João Dias (percussão), Carina Albuquerque (violoncelo), Clara Saleiro (flauta) e Frederic Cardoso (clarinete) na Associação de Moradores da Bouça e na Associação da Pasteleira Torres Vermelha (Porto), respectivamente nos dias 5 e 20 de Novembro (projecto: Obras Portuenses da Década de 20 · Cultura em Expansão); a peça imponderabilia (2020) para saxofone e piano, integrada no projecto Cidades (in)visíveis, será apresentada pelo Performa Ensemble no contexto 15.º Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda (dia 16); e a obra My shadow walks home with me (2011) para flauta e piano, será interpretada por Sílvia Cancela (flauta) e Elsa Silva (piano) (Duo Sond'Ar-te), no concerto final do Festival Música Viva 2021 a 20 de Novembro.
|
Duas obras de Rui Penha serão apresentadas no Festival Música Viva 2021 no O'culto da Ajuda em Lisboa. No dia 13, no contexto do concerto Multidiciplinary Works (EASTN-DC #2) este compositor editado pelo MIC.PT apresentará a peça auditorium (2012) para pequenos instrumentos de percussão, principalmente vários utensilios de cozinha reaproveitados, cujo som é capturado por microfones binaurais e manipulado por um computador controlado através de um dispositivo sem fios oculto. Outra peça de Rui Penha, 3 quadros sobre fado: métrica · melodia · harmonia (2013), está incluída no programa do concerto final do Música Viva 2021 (dia 20), que conta com a participação do Duo Sond'Ar-te – Sílvia Cancela (flauta) e Elsa Silva (piano).
|
A performance de Vítor Rua (compositor editado pelo MIC.PT), Post Hoc Ergo Propter Hoc (2020) para suporte digital, vídeo e duas guitarras eléctricas, será editada e lançada em CD pelos guitarristas José Teixeira e Luís Miguel Leite. O concerto de lançamento desta edição decorrerá a 23 de Novembro no O'culto da Ajuda. A 6 de Novembro em Mirandela, Vítor Rua participará como intérprete no espectáculo para o qual compôs a música original – A Queda de um Anjo da Companhia João Garcia Miguel (a partir da obra de Camilo Castelo Branco). Além disso, nos dias 26 e 27 (Mirandela, Albergaria-a-Velha) os Telectu ( Vítor Rua e Ilda Teresa Castro) darão concertos em homenagem a Jorge Lima Barreto, comemorando os 10 anos depois do seu falecimento.
|
Perspectives on Music, Sound and Musicology
Ensaios da autoria dos três compositores editados pelo MIC.PT – Diogo Alvim, Filipe Lopes e Rui Dias –, estão incluídos no livro Perspectives on Music, Sound and Musicology – Research, Education and Practice (ed. Springer; 2021), que resulta de um convite dirigido a vários autores que se destacaram pela sua qualidade e relevância para a comunidade de investigação musical, a partir das suas intervenções no EIMAD – Encontro Internacional de Investigação em Música, Artes e Design, uma iniciativa da Escola Superior de Artes Aplicadas em Castelo Branco, que teve lugar em Maio de 2020. Neste sentido, Diogo Alvim contribuiu para o livro com o capítulo intitulado Composition as Artistic Device; Filipe Lopes, juntamente com Paulo M. Rodrigues, é autor do ensaio Musicking with Plants; e Rui Dias, que é simultaneamente um dos editores desta publicação, incluiu nas páginas do livro o artigo da sua autoria, MicroSonic Spaces: Towards an Autonomous Ecosystem of Virtual Sonic Agents.
|
O Festival Música Viva é uma iniciativa integrada da Miso Music Portugal, de fomento e divulgação da criação musical contemporânea, especialmente dedicada a compositores/ compositoras e intérpretes portugueses e às relações da música com a tecnologia. Em 2021 o Música Viva completa a sua 27.ª edição; a mostrar a vitalidade da criação musical em Portugal, num evidente confronto de ideias e estéticas, o Festival proporciona novas possibilidades de experimentação, fomentando novos espaços de expressão e de aproximação com o público, multiplicando os encontros e dando lugar a valores emergentes que apontam novos caminhos. O programa do Festival, a decorrer entre os dias 6 e 20 de Novembro no O'culto da Ajuda em Lisboa, inclui concertos, nomeadamente pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble, Neue Vocalsolisten Stuttgart, Orquestra de Altifalantes (incluindo o concerto: Filipe Esteves – Sul e Sueste), pelo Duo Sigma e Lisbon Ensemble 20/21 ( Emmanuel Nunes, Lisboa, 31 de Agosto de 1941). O programa do MV2021 é também composto de várias oficinas conduzidas por Claude Cadoz, Nicolas Castagné, Marko Ciciliani e Iannis Zannos; espectáculos do Festival EASTN-DC – European Art-Science-Technology Network for Digital Creativity; e ainda um concerto com a participação do Laboratório Música Mista – José Luís Ferreira (ESML). O Festival Música Viva é um espaço privilegiado para estrear e apresentar obras de compositoras e compositores portugueses; neste sentido o programa da edição deste ano inclui a música de: Andreia Pinto-Correia, Carlos Marecos, Christopher Bochmann, Eduardo Luís Patriarca, Emmanuel Nunes, Eva Aguilar, Filipe Esteves, João Madureira, João Pedro Oliveira, Luís Tinoco, Mariana Vieira, Miguel Azguime, Rodolfo Valente, Rui Penha e Sara Carvalho.
|
Festivais de Outono 2021
Até ao próximo dia 28 de Novembro estão a decorrer os Festivais de Outono, uma iniciativa da Universidade de Aveiro, que na edição de 2021 é protagonizada por mulheres. Neste evento, compositoras, intérpretes e investigadoras têm um espaço privilegiado para apresentar as suas mais recentes obras artísticas e académicas, discutir percursos, ausências e disparidades no meio musical português. Nesta edição é possível ouvir algumas das mais destacadas intérpretes, obras de compositoras proeminentes e simultaneamente conhecer as novas e futuras personalidades do panorama musical. Os Festivais contemplam a música sinfónica, concertante, música contemporânea, recitais de música de câmara e a solo, a dança, o fado e, finalmente, a ópera, dando possibilidade de ouvir várias obras em estreia absoluta. À semelhança de anos anteriores, os Festivais percorrem, para além de Aveiro, as cidades de Águeda, Ílhavo e de Oliveira de Azeméis. O programa dos Festivais de Outono 2021 inclui a música de várias compositoras e compositores editados pelo MIC.PT, nomeadamente: Ângela Lopes, António Chagas Rosa, Fernando C. Lapa, Hugo Vasco Reis, Isabel Soveral, João Pedro Oliveira e Sara Carvalho, entre outros.
|
15.º Síntese · Ciclo de Música Contemporânea
Este ano o Síntese – Ciclo de Música Contemporânea celebra 15 anos de actividade com uma programação que se estende até 19 de Dezembro (Guarda, Covilhã, Castelo Branco). Oito concertos, ensaios abertos e actividades com o envolvimento comunitário, 5.º Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea..., são algumas das ofertas desta edição. Na programação deste mês destacam-se os concertos no Teatro Municipal da Guarda: 4 de Novembro com Nuno Aroso; dia 11, ensaios abertos com o Síntese – GMC. No dia 16 o Conservatório de Música da Guarda recebe um concerto do Performa Ensemble, Cidades (in)visíveis, que no programa inclui estreias das duas obras: Shelter de Igor C. Silva e The Artist’s Struggle for Integrity de Rui Penha (compositores editados pelo MIC.PT). No dia 20 o TMG volta a acolher o concerto do Síntese – GMC com estreias de César Viana, Solange Azevedo e Pedro Faria Gomes. Este concerto repetir-se-á no dia 21 no Centro de Cultura Contemporânea (Castelo Branco) e no dia 27 no Teatro das Beiras (Covilhã). O programa do Ciclo Síntese inclui também a música de vários outros compositores editados pelo MIC.PT, nomeadamente: Eduardo Luís Patriarca, João Pedro Oliveira e Sara Carvalho.
|
| |
RIZOMA · Apresentação
logo · riZoma
riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical
riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas activas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
|
RIZOMA · Calendário
logo · riZoma
O Calendário on-line da riZoma constitui uma fonte indispensável de difusão e de informação do sector da música erudita contemporânea em Portugal, reunindo e revelando todas as actividades organizadas e promovidas por cada uma das entidades da riZoma, afirmando e evidenciando a riqueza deste setor no nosso país.
|
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
imagem ilustrativa
· 12/ 11 · 1h00 · Antena 2 ·
Festival Música Viva 2021 (2)
Música de Invenção e Pesquisa destaca o Festival Música Viva, um dos mais marcantes festivais de música em Portugal, desta vez com uma conversa entre os dois críticos musicais – Pedro Boléo e Tiago Schwäbl – que acompanham de perto o Festival e fazem sugestões acerca do que ainda nos espera no Música Viva 2021. Uma conversa ilustrada com exemplos musicais de alguns dos criadores presentes este ano no Música Viva, um festival que vai já na sua 27.ª edição e que se dedica, desde o seu início, à promoção, divulgação e interpretação da criação musical do nosso tempo, interessado em revelar a vitalidade da música de invenção e pesquisa da actualidade.
|
imagem ilustrativa
· 26/ 11 · 1h00 · Antena 2 ·
Na 1.ª Pessoa com Filipe Esteves
Mais uma entrevista do ciclo Na 1.ª Pessoa, desta vez com Filipe Esteves, um dos compositores presentes no Música Viva 2021 com um concerto monográfico em que foi lançado um novo CD com a sua música, editado pela Miso Records. Filipe Esteves nasceu em 1978 e é natural do Barreiro. Licenciou-se em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa. Interessou-se também pela música electrónica e electroacústica, e possui também composições para instrumentos solistas e pequenos ensembles. Entre os agrupamentos que têm executado a sua música destacam-se: Lisbon Drummatic, Machina Mundi, OrchestrUtopica, Orquestra de Altifalantes da Miso Music Portugal e Orquestra de Altifalantes do IMEB (Institut International de Musique Electroacoustique de Bourges).
|
Novas Partituras no MIC.PT
imagem ilustrativa
A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e o seu estudo no meio académico.
|
estreias recentes
1 / 10, Cineteatro São João, Palmela
|
João Caldas
2 / 10, Festival Jovens Músicos, Fundação Gulbenkian, Lisboa
Orquestra Gulbenkian; José Eduardo Gomes (direcção)
|
Sculpture for a While>> ver obra
2 / 10, Mixtur Festival, Barcelona, Espanha
Vertixe Sonora; Clara Saleiro (flauta), Roberto Alonso (violino), Carlos Cordeiro (clarinete), Hugo Paiva (violoncelo), Ángel Faraldo (desenho de som)
|
...só o silêncio que reluz é ouro...>> ver obra
Kein Pfad mehr>> ver obra
Luís Neto da Costa
Chamariz de Liceia>> ver obra
8, 9 e 10 / 10, Croma · Ciclo de Música Contemporânea de Oeiras, Auditório Municipal Ruy de Carvalho, Carnaxide
Alunos do Ensino Secundário: Ourearte – Escola de Música e Artes de Ourém, Academia de Artes de Chaves; Vertixe Sonora; Lisbon Ensemble 20/ 21, Pedro Pinto Figueiredo (direcção)
|
Francisco Gomes
Gonçalo Rodrigues
José Brandão
Uma Última Reflexão>> ver obra
10 / 10, Folefest, Escola Superior de Música de Lisboa
Fernando Brites (acordeão), Jorge Caeiro (acordeão), Inês Vaz (acordeão), Folefest Ensemble, José Eduardo Gomes (direcção); Stretto Duo: Catherine Strynckx (violoncelo), Paulo Jorge Ferreira (acordeão)
|
O Carro de Jorge Peixinho>> ver obra
Absence...Mémoire>> ver obra
Mariana Vieira
14 / 10, Conservatório Regional de Música Dr. José de Azeredo Perdigão, Viseu
Duo Sigma: Ana Cláudia Assis (piano), Miguel Rocha (violoncelo)
|
16 / 10, III Festival de Música Contemporânea de Évora
Mafalda Carvalho (flauta); Carlos Silva (clarinete)
|
Pedro Latas
Os chaparros crescem e as azinheiras mingam >> ver obra
17 / 10, III Festival de Música Contemporânea de Évora
Pedro Latas (performance)
|
Aprendiz de Novos Sons>> ver obra
21 / 10, Orquestra de Câmara Portuguesa, Oeiras
Duo Sigma: Ana Cláudia Assis (piano), Miguel Rocha (violoncelo)
|
La Vida Secreta>> ver obra
23 / 10, 39.º Festival Música em Leiria, Cine-Teatro de Pombal
Nuno Côrte-Real (direcção musical), Martha Asunción Alonso (libreto), Carlos Antunes (encenação e cenografia), Conchi Moyano (soprano), Jesus Ramos (voz off); Ensemble Darcos: Emanuel Salvador (violino), Reyes Gallardo (viola), Filipe Quaresma (violoncelo), Rodrigo Lima (saxofone), Helder Marques (piano), Inês Mesquita (co-repetição)
|
people have no idea how beautiful darkness is>> ver obra
27 / 10, 15.º Síntese – Ciclo de Música Contemporânea, Teatro Municipal da Guarda
Hodiernus Ensemble: Filipa Gomes (violino), Morgana Patriarca (flauta). Luís Salomé (saxofone), João Pedro Lourenço (percussão)
|
Inverso Sangue Xisto (B)>> ver obra
27 / 10, Cidades (in)visíveis, Lisboa Incomum
Performa Ensemble
|
Os ingleses fumam cachimbo>> ver obra
Anne Victorino d’Almeida
Fantasia para Clarinete Baixo e Ensemble>> ver obra
um sol mais sol que o sol>> ver obra
29-31 / 10, Rio do Tempo – Encomendas (4), Badajoz, Elvas, Nazaré (Cistermúsica)
|
Embracing Lines>> ver obra
30 / 10, Tonhalle am See, Zurique, Suíça
Manon Pierrehumbert (harpa), Heinrich Mätzener (clarinete), Martina Schucan (violoncelo)
|
Bernardo Lima
José Brandão
Eclipse da Auto-Degradação>> ver obra
Nelson Jesus
...O vento sopra onde quer...>> ver obra
31 / 10, Casa da Música, Porto
Banda Sinfónica Portuguesa, Francisco Ferreira (direcção)
|
Chipping Norton 1950 >> ver obra
31 / 10, São Luiz Teatro Municipal, Lisboa
|
|
Novidades MIC.PT
Em Outubro o Espaço Crítica para a Nova Música publicou um novo texto de Pedro Boléo, Nas vertigens do timbre, dedicado aos dois últimos concertos da primeira edição do Croma – Ciclo de Música Contemporânea de Oeiras, uma iniciativa da APC – Associação Portuguesa de Compositores, que decorreu entre os dias 2 e 10 de Outubro em grande parte no Auditório Ruy de Carvalho, em Carnaxide. Durante os concertos destacados no texto de Pedro Boléo, na interpretação do ensemble Vertixe Sonora (dia 9 de Outubro) e do Lisbon Ensemble 20/21 (dia 10) foram apresentadas obras de vários compositores portugueses: Eduardo Luís Patriarca (estreia de ...só o silêncio que reluz é ouro...), Emmanuel Nunes, João Quinteiro, Ka'mi e Luís Neto da Costa (estreia de Chamariz de Liceia).
|
Na segunda metade de Outubro o portal MIC.PT activou uma nova Página de Compositor dedicada a Gerson de Sousa Batista, compositor, multi-instrumentista, encenador, dramaturgo e poeta natural de Aveiro. Gerson Batista estudou Engenharia Civil na Universidade de Aveiro, mas em 2007 entregou-se por completo às artes, tendo ingressado no Conservatório Calouste Gulbenkian de Aveiro, onde estudou Órgão, Técnicas Vocais e Teoria. Desde então tem composto para uma ampla variedade instrumental, publicado vários livros e obra em formato físico e digital, e produzido/ encenado uma grande variedade de criações. Pela obra Quem Chama? (2021) Gerson de Sousa Batista recebeu o 1.º Prémio na Categoria Coro Misto, no âmbito do 3.º Concurso Nacional de Composição Coral Manuel Emílio Porto, organizado pelo Município das Lajes do Pico em parceria com o MIC.PT.
|
Actualidade
67.ª Tribuna Internacional de Compositores
Este ano a Tribuna Internacional de Compositores (IRC), um fórum anual de produtores de rádio organizado pelo Conselho Internacional de Música (IMC), decorreu entre os dias 12 e 15 de Outubro em Belgrado (Sérvia), tendo juntado representantes de 21 rádios de quatro continentes, que apresentaram 37 obras compostas durante os últimos cinco anos. Neste sentido, duas obras foram indicadas como excepcionais: Lonesome Skyscraper (2019) para orquestra e electrónica de Ivana Ognjanović (Categorial Geral) e Are One (2021) para voz, orquestra de câmara e electrónica de Krists Auznieks (Categoria Compositores com Menos de 30 Anos). Neste contexto, no âmbito do novo Prémio IRC, graças ao apoio da RTP – Antena 2, Ivana Ognjanović irá receber uma encomenda para uma nova obra de câmara que será estreada e gravada em Portugal nos próximos meses. Por seu lado, Krists Auznieks irá beneficiar de um programa de residência oferecido pelo Conselho Internacional de Música (IMC) e pela Rádio Sueca. No âmbito da Tribuna foram também seleccionadas várias peças recomendadas para transmissão e apresentação em concerto, incluindo a obra Talkin(g) (A)bout My Generation (2019) para ensemble e electrónica do jovem compositor português Pedro Lima (Categorias: Geral e Compositores com Menos de 30 Anos).
|
|
|
|