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Emmanuel Nunes (1941-2012) Em Foco no MIC.PT em Setembro
Emmanuel Nunes
Emmanuel Nunes · 2006 · © MIC.PT
Em 2021 Emmanuel Nunes, um dos compositores portugueses com maior reconhecimento internacional e o único compositor a quem foi atribuído o Prémio Pessoa, teria celebrado o seu 80.º aniversário. Emmanuel Nunes, um artista complexo, criou o seu exclusivo universo sonoro em que permanecem audíveis as influências de Stockhausen e Boulez, de Webern, do romantismo de Schubert e Mahler, da tradição polifónica que encontra a sua culminação em Bach. O compositor destacou-se também como pedagogo, nomeadamente no contexto dos Seminários na Fundação Gulbenkian que dirigiu, tendo ensinado vários compositores portugueses das gerações mais novas, incluindo: Bruno Gabirro, Jaime Reis, João Madureira, João Rafael, Pedro Amaral, Pedro M. Rocha, Ricardo Ribeiro ou Virgílio Melo, entre vários outros.
O Em Foco do MIC.PT de Setembro é um documentário escrito em que a biografia de Emmanuel Nunes se mistura com comentários de quatro pessoas, cujos percursos se cruzaram com o percurso do compositor (António Jorge Pacheco, Bruno Gabirro, Guillaume Bourgogne e Pedro Amaral). A criação deste Em Foco conta também com a participação de João Rafael que por esta ocasião disponibilizou um texto da sua autoria dedicado a Emmanuel Nunes e publicado em 2013 no Jornal Musik & Ästhetik.
Actividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT
NOTA BENE: Devido à pandemia Covid-19, as iniciativas divulgadas na Newsletter do MIC.PT de Setembro poderão ser sujeitas a alterações na programação ou adiamentos. Para obter informações actualizadas que dizem respeito às mesmas, agradecemos que visitem os sítios das entidades organizadoras.
Ângela da Ponte · © Alípio Padilha
Ângela da Ponte · © Alípio Padilha

Uma nova obra de Ângela da Ponte, compositora editada pelo MIC.PT, será estreada este mês no contexto dos espectáculos Obras Portuenses da Década 20, que entre Setembro e Novembro visitarão vários territórios do projecto Cultura em Expansão (Porto) – Associação Nun'Álvares de Campanhã a 18 de Setembro; Auditório – Grupo Musical de Miragaia (Outubro); Associação de Moradores da Bouça e Associação da Pasteleira Torres Vermelhas (Novembro). A interpretação destes quatro momentos musicais, no contexto dos quais serão também apresentadas novas peças de Igor C. Silva, José Alberto Gomes e Sara Carvalho, será realizada por João Dias (percussão), Beatriz Picas (violoncelo), Clara Saleiro (flauta) e Frederic Cardoso (clarinete). Adicionalmente, este mês a obra de Ângela da Ponte, Untitled #2 (2021), será apresentada pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble sob a direcção de Pedro Carneiro, no âmbito dos concertos No Feminino, a 15, 16 e 17 de Setembro (Lisboa, Caldas da Rainha e Coimbra).

A obra electroacústica da autoria de Ângela Lopes (compositora editada pelo MIC.PT), Reciclo-Recirculos – em forma de sanza (2019; encomenda: Festival DME), foi seleccionada para o Festival World New Music Days 2021 (WMND 2021) na China (Xangai e Nanning), no âmbito da Candidatura Oficial para o WMND 2021 da Miso Music Portugal/ MIC.PT enquanto Secção Portuguesa da Sociedade Internacional de Música Contemporânea (ISCM). Infelizmente, devido à situação global instável causada pela pandemia Covid-19, os organizadores do WNMD 2021 tomaram a decisão de adiar este Festival originalmente planeado para o mês de Setembro. Neste sentido a organização do WNMD 2021 está prevista na segunda metade de Março de 2022. Adicionalmente, a peça de Ângela Lopes, Gárgulas d'Arga (2013), será apresentada no contexto dos concertos No Feminino pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble com Pedro Carneiro (direcção), a 15, 16 e 17 de Setembro (Lisboa, Caldas da Rainha e Coimbra).

1+1=1 (UM+UM=UM, título inspirado em Deseja-se Mulher de Almada Negreiros, 1959) é o espectáculo multidisciplinar com a direcção de Paula Pinto e a coordenação musical de António de Sousa Dias (compositor editado pelo MIC.PT), que mistura dança com música, vídeo e palavra, em torno do universo de José de Almada Negreiros. Este projecto resulta do trabalho desenvolvido na 14.ª Residência de criação Compota, realizada na Biblioteca de Marvila em Lisboa, envolvendo uma equipa pluridisciplinar com a participação de artistas profissionais e alunos da Escola Superior de Dança, Escola Superior de Música de Lisboa e alunos do curso básico de dança da Escola Luís António Verney. O espectáculo 1+1=1 será apresentado nos dias 27 e 28 de Setembro no O'culto da Ajuda em Lisboa (transmissão em directo no Canal YouTube da Miso Music Portugal).

No dia 2 de Setembro no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho, no contexto do II Congresso Internacional Paisagens Sonoras, Cândido Lima, compositor editado pelo MIC.PT, apresenta o Concerto acusmático audiovisual em forma de homenagem · Memórias de Beethoven e de Xenakis: músicas e arquiteturas. Concebido em duas partes, este concerto inicia-se a partir de fragmentos de clássicos contemporâneos (Stravinsky, Varèse, Xenakis e Beethoven) em documentos audiovisuais que se enquadram, seguidamente, com obras de Cândido Lima – músicas electroacústicas e audiovisuais, em pianos de configurações diversas pré-gravados e em filmagens pelo próprio compositor, alusivas à temática do presente Congresso – Paisagens Sonoras: o Som, a Música e a Arquitetura nas Comemorações de André Soares (1720-1769).

Carlos Alberto Augusto, compositor editado pelo MIC.PT, é autor do envolvimento sonoro do novo Centro Interpretativo da Cidade de Évora, que foi inaugurado a 30 de Julho e que faz parte de uma preocupação do Município de preservar e valorizar o monumento – o Palácio D. Manuel. «A criação do envolvimento sonoro do Centro foi uma operação complexa. A solução que tentei encontrar situa-se na confluência de uma série de géneros, num território que está talvez mais próximo daquilo que hoje se designa por Arte Sonora. Algo inusitado num género de aplicação como este, de natureza museológica. Situado entre a ópera, a instalação, a banda sonora e o guia sonoro mais tradicional» – revela Carlos Alberto Augusto nas páginas do blog Fragmentos.

Uma nova obra para orquestra de David Miguel, compositor editado pelo MIC.PT, será estreada no próximo dia 29 de Setembro no TAGV – Teatro Académico Gil Vicente em Coimbra, no âmbito do concerto pela Orquestra Académica da Universidade de Coimbra (OAUC), que contará com a direcção musical de André Granjo e Jan Wierzba (maestro convidado). Com este evento, intitulado Sonos humanae vitae, dedicado à Vida e inspirado em obras de acontecimentos marcantes da história da Humanidade, a OAUC celebra os seus cinco anos de existência e pretende assinalar o gradual retorno à normalidade, recebendo os novos estudantes da Universidade de Coimbra naquele que é o habitual Concerto de Abertura do Ano Letivo 2021/22.
Daniel Moreira
Daniel Moreira · © Alexandre Delmar

No final do passado mês de Junho a revista Music Analysis associada à SMA – Society for Music Analysis (Reino Unido), publicou um artigo de Daniel Moreira sobre a música de Bernard Herrmann para o filme Vertigo (1958) de Alfred Hitchcock, cuja dimensão central é o tempo e que pode ser interpretado como uma metáfora da vertigem do tempo. Enquanto investigador Daniel Moreira dedica-se particularmente à análise da música de cinema (com foco especial na música de Bernard Herrmann) e ao estudo da ideia de musicalidade no cinema (com foco particular nos filmes de David Lynch). No seu novo artigo intitulado The Spiral of Time: the Crystal-Image in Herrmann's Music for Hitchcock's Vertigo, este compositor editado pelo MIC.PT analisa várias maneiras em que a música de Bernard Hermann desempenha um papel crucial no delineamento da temporalidade complexa do filme Vertigo, mas especificamente, primeiro opondo e depois juntando as duas camadas diferentes da temporalidade – uma delas orientada para o futuro e a outra para o passado.

Follow (2021) é o título da nova ópera multimédia de Igor C. Silva, compositor editado pelo MIC.PT, cuja estreia decorrerá a 8 de Setembro no Festival Gaudeamus em Utrecht (Países Baixos). Com o libreto de Aaron Landsman, esta obra foi composta para a performer Stephanie Pan e para o Ensemble Klang, sendo uma encomendada do Gaudeamus e da associação Miso Music Portugal. Follow é uma one-woman opera que explora a linguagem evasiva da verdade... Como revelam os seus criadores: «As notícias espalham-se rapidamente: aceleram, tornam-se virais, até a impossibilidade de as controlar. Passamos e seguimos as notícias, tentando reflectir como elas se relacionam connosco. Como nos sentimos quando procuramos uma verdade, quando a encontramos e depois perdemos, perdidos neste próprio processo? Em Follow as vozes, os sons e a luz dançam em volta num espectáculo vertiginoso que envolve o público em ondas.» Adicionalmente, em Setembro três outras peças de Igor C. Silva serão apresentadas em Portugal no contexto de vários eventos: Zone#1 (2019) pelo percussionista João Dias, no dia 3 no Festival Zero em Tomar; uma nova peça para ensemble flexível e electrónica (encomenda: Sonoscopia), no dia 18 na Associação Nun’Álvares de Campanhã (Porto); e Smart-alienation (2016) pelo Electroville Jukebox, no dia 19 no Festival Roda em Coimbra.
João Castro Pinto · © Michael Wieser
João Castro Pinto · © Michael Wieser

No próximo dia 4 de Setembro no Convento de São Francisco em Coimbra, João Castro Pinto apresentará uma performance colaborativa com a cantora Leonor Arnaut. Este concerto, que integra a programação do evento Dar a ouvir. Paisagens sonoras da Cidade. 2021, parte de captações sonoras efectuadas pelo compositor na cidade de Coimbra e em várias localizações do Rio Mondego. No mesmo dia, no âmbito do Horrible Imaginings Film Festival 2021 (EUA), decorrerá a estreia da curta-metragem Scopaesthesia de Nolan McWhorter, para a qual João Castro Pinto realizou o design de som e a respectiva banda sonora experimental. Outra curta-metragem com o design sonoro deste compositor editado pelo MIC.PT, Winner Winner, de Kalani Gacon, foi seleccionada pelo 15th Annual Sydney Underground Film Festival (Austrália), que decorrerá on-line de 9 a 26 de Setembro. Também este mês, no dia 19 no Castelo de São Jorge em Lisboa, terá lugar a estreia de uma nova paisagem sonora encomendada a João Castro Pinto pelo festival Lisboa Soa, para o lançamento do livro Arte Sonora, Ecologia e Cultura Auditiva: Lisboa Soa 2016-2020. A estreia desta obra, baseada nos arquivos sonoros das cinco edições passadas do Lisboa Soa com o intuito de recriar e recompor o acervo sonoro do festival, será acompanhada pela escuta de peças de vários outros compositores.

Este mês João Pedro Oliveira será um dos oradores principais no contexto do 2.º Festival Atemporánea que irá decorrer entre os dias 13 e 18 de Setembro em Buenos Aires na Argentina. O programa deste festival internacional dedicado a música contemporânea e organizado pelo Conservatório Ástor Piazzolla, incluirá a apresentação da obra de João Pedro Oliveira, In Tempore (2000) para piano electrónica e vídeo. Adicionalmente, entre os dias 22 de Agosto e 27 de Setembro o canal 180, thewrong​.​tv emite um programa com várias obras vídeo da autoria deste compositor editado pelo MIC.PT (Et Ignis Involvens, 'Âphâr, Petals, Neshamah, Storms, Tesseract e Things I Have Seen in My Dreams). Este canal é o resultado da colaboração entre o Canal180 (Porto) e a plataforma internacional de arte digital The Wrong, propondo uma experiência televisiva única que dá espaço à apresentação de obras irreverentes de diversos artistas digitais contemporâneos.
Miguel Azguime · © Adam Walanus
Miguel Azguime · © Adam Walanus

A vida é sempre preferível, ou o monólogo do sal para lhe completar a medida (2021) é o novo espectáculo de poesia sonora/ nova op-era de Miguel Azguime, no qual o compositor, o poeta e o performer se voltam a reunir num só a solo, para uma nova incursão pela palavra enquanto música e pela música enquanto palavra. A vida é sempre preferível é um work-in-progress à procura de um novo devir, regresso à palavra e às suas transformações electrónicas, reflexão sobre o homem e o mundo, onde a vida é sempre o caminho e o lugar preferível. «Para mim arte é pensamento e desde logo filosofia e, portanto, a arte musical é uma forma de pensar o mundo... e a música que não pensa não é arte!» – afirmou Miguel Azguime na Entrevista dada ao MIC.PT há um ano. Em Setembro as apresentações deste novo projecto de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT) irão decorrer nos dias 24 e 25, respectivamente, no Teatro da Rainha nas Caldas da Rainha e no O'culto da Ajuda em Lisboa.

A apresentação da nova instalação de Pedro Rebelo, Mondego: o rio está em todo o lugar ao mesmo tempo, decorre até ao próximo dia 5 de Setembro no Convento São Francisco em Coimbra, no âmbito da iniciativa Dar a Ouvir. Paisagens Sonoras da Cidade. Este novo projecto de Pedro Rebelo (compositor editado pelo MIC.PT), criado com as comunidades associadas ao Mondego, visa articular o impacto da acção humana no ambiente, centrando-se na escuta e na experiência in situ ao longo do rio. O rio Mondego, o mais longo exclusivamente em território português, é aqui explorado do ponto de vista da transformação da paisagem sonora e do seu impacto em comunidades humanas e não-humanas. A materialidade sonora, orgânica e residual do Mondego, é expressa de forma escultórica num ambiente imersivo e interactivo, convidando o público a reflectir a presença e pertença da humanidade na natureza.

Oráculos e Ladainhas é o título da nova ópera de câmara de Sofia Sousa Rocha, para soprano, barítono, flauta, trompa, violino, violoncelo, harpa e percussão, com libreto de Tiago Schwäbl e encenação de Flora Détraz, que será estreada no próximo dia 18 de Setembro durante o FIO – Festival Informal de Ópera, organizado pela Sinfonietta de Braga e pelo Município de Braga. Além da obra desta compositora editada pelo MIC, no âmbito do FIO serão apresentadas outras três óperas originais de pequeno formato: IN(opeRA)VEL de Sara Ross (libreto: Tiago Schwäbl; encenação: Joana Providência); O concílio celeste de Fátima Fonte (Patrícia Portela, Sónia Baptista); e Maria Magola de Francisco Fontes (Marta Pais de Oliveira, Daniela Cruz). O Festival FIO terá como palco os quatro espaços icónicos da cidade de Braga: Gnration, Museu Nogueira da Silva, Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho e Museu dos Biscaínhos.
 
RIZOMA · Apresentação
logo · riZoma
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas activas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
RIZOMA · Calendário
logo · riZoma
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O Calendário on-line da riZoma constitui uma fonte indispensável de difusão e de informação do sector da música erudita contemporânea em Portugal, reunindo e revelando todas as actividades organizadas e promovidas por cada uma das entidades da riZoma, afirmando e evidenciando a riqueza deste setor no nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
microfone
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· 3 / 09 · 1h00 · Antena 2 ·
Na 1.ª Pessoa: Ângela da Ponte

Neste programa do ciclo Na 1.ª Pessoa, Pedro Boléo entrevista a compositora Ângela da Ponte. Lançado em 2018, Na 1.ª Pessoa é um ciclo de programas iniciado no contexto da emissão radiofónica Música Hoje e que prossegue neste Música de Invenção e Pesquisa. Estas conversas com compositores e compositoras da actualidade em Portugal pretendem ser uma plataforma de comunicação com o público, propondo que os criadores nos revelem vários aspectos do seu universo criativo. Ângela da Ponte nasceu em 1984 e é licenciada em Composição pela ESMAE no Porto. Exerce as actividades de compositora e de docente no Conservatório Regional de Música de Vila Real. É doutorada pela Universidade de Birmingham e Mestre em Ensino da Música pela Universidade de Aveiro. Em 2011, Ângela da Ponte foi Jovem Compositora Residente na Casa da Música. A sua música tem sido tocada em Portugal por agrupamentos como Remix Ensemble, Sond’Ar-te Electric Ensemble, Performa Ensemble, Orquestra Jovens Músicos, entre outros.
torre, rádios
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· 17 / 09 · 1h00 · Antena 2 ·
Emmanuel Nunes · 80.º Aniversário

A 31 de Agosto Emmanuel Nunes completaria 80 anos. Dedicamos, pois, este programa a um dos mais importantes compositores portugueses da sua geração, propondo uma reflexão sobre os caminhos da sua produção artística, com tempo para a audição da sua música e incluindo alguns excertos das suas próprias palavras, entre entrevistas que deu e textos acerca das suas composições. Emmanuel Nunes nasceu em 1941 e faleceu em 2012, aos 71 anos de idade. É uma figura marcante da composição europeia, tendo vivido grande parte da sua vida em França e na Alemanha. Para além disso, deu vários cursos também em Portugal na Fundação Gulbenkian. Recebeu vários prémios e galardões, incluindo o Prémio Pessoa, em 2000.
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e o seu estudo no meio académico.
Daniel Moreira (DMor0008)
Labirinto (2010) · guitarra portuguesa
Daniel Moreira (DMor0007)
Poema para a padeira (2014) · coro misto, dois oboés, dois fagotes, piano e percussão
Lino Guerreiro (LGuer0006)
miZEDOre · evolution (2016) · clarinete baixo solo e grupo instrumental
novos CD no MIC​.​PT
Capa · Luiz de Freitas Branco · Sonatas
Edição: Wergo
Emmanuel Nunes
Minnesang · Musivus

Obras de Emmanuel Nunes: Minnesang (1976) · Musivus (1998); SWR Vokalensemble, Marcus Creed (ensaios), WDR Sinfonieorchester e Emilio Pomàrico (maestro).
Capa · Luiz de Freitas Branco · Sonatas
Edição: MPMP

Obras de Luís de Freitas Branco: Sonata para violino e piano (1908) · Sonata para violoncelo e piano (1913); Tomás Costa (vln), Isabel Vaz (vlc), Vasco Dantas (pf).
estreias recentes
Sete pecados populares>> ver obra
Música para uma outra galeria>> ver obra
3 / 07, Ciclo Proximidades (MPMP), Galeria Porto Oriental
Miguel Costa (clarinete)
João Carlos Pinto
Studies for figures and forms>> ver obra
4 / 07, Fundação Serralves, Porto
ars ad hoc · Ricardo Carvalho (flauta), Horácio Ferreira (clarinete desafinado), João Casimiro Almeida (piano preparado), Álvaro Pereira (violino), Diogo Almeida (violino), Francisco Lourenço (viola), Gonçalo Lélis (violoncelo)
João Diogo Leitão
Toda a terra é caminho, todo o chão é pasto>> ver obra
4 / 07, ciclo aCorda, Centro de Juventude de Braga
Orquestra de Cordas Dedilhadas do Minho; Rui Gama (direcção); João Diogo Leitão (viola braguesa)
Fantasia para quarteto de cordas, xilofone e piano>> ver obra
Catarina Sá Ribeiro
Francisco Lima da Silva
Lucid Dream – Sonho Lúcido>> ver obra
18 / 07, 43.º FIMPV, Auditório Municipal, Póvoa de Varzim
Canto de Quadrazais>> ver obra
eu diria que nevava>> ver obra
Solange Azevedo
o horizonte que inventaste>> ver obra
23 / 07, Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Guarda
Luís Salomé (saxofone); Ângela Lopes (recitação ao vivo)
Magistri Mei: Bach, IV. Sterne>> ver obra
As Palavras>> ver obra
23 / 07, Teatro Cinema de Fafe
José Teixeira (guitarra); Luís Miguel Leite (guitarra); Leonor Figueiredo (soprano)
Música para uma passamanaria>> ver obra
30 / 07, Appleton [BOX], Lisboa
Ensemble MPMP; Rui Borges Maia (flauta); Ricardo André Santos (fagote)
João Carlos Pinto
TOYS ARE US>> ver obra
30 / 07, Centro Cultural de Belém, Lisboa
Jovem Orquestra Portuguesa, Pedro Carneiro (direcção), Teresa Simas (encenação)
Interactions>> ver obra
29 / 08, New Music Blind Date, Sendesaal, Bremen, Alemanha
Vertixe Sonora; Ensemble New Babylon; Pedro Pinto Figueiredo (direcção musical)
Pedro Rebelo
Sond’Ar-te · © Perseu Mandillo
Sond'Ar-te · No Feminino

No Feminino, é o título dos três concertos pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble sob a direcção de Pedro Carneiro, que irão decorrer nos dias 15, 16 e 17 de Setembro, respectivamente, no O'culto da Ajuda em Lisboa, no Teatro da Rainha nas Caldas da Rainha e no TAGV – Teatro Académico Gil Vicente em Coimbra (o terceiro concerto está integrado nas Comemorações dos 60 anos do TAGV). Estes espectáculos, que não só afirmam a presença feminina na composição contemporânea portuguesa, mas também evidenciam a individualidade e a originalidade da mesma, serão integralmente preenchidos com obras recentes, compostas entre 2010 e 2021, de três gerações de compositoras, quatro delas editadas pelo MIC.PT: Untitled #2 (2021) de Ângela da Ponte, Gárgulas d'Arga (2013) de Ângela Lopes, Le Navigateur du Soleil Incandescent – quatrième lettre (2010) de Isabel Soveral, Instabile Tempus (2016) de Patrícia Sucena de Almeida; e ainda Retracement (2021) de Mariana Vieira. Todas as obras incluídas no programa No Feminino resultam de encomendas do Sond'Ar-te Electric Ensemble.
Obras Portuenses da Década de 20

Duas compositoras e um compositor, editados pelo MIC.PT, – Ângela da Ponte, Sara Carvalho e Igor C. Silva – e ainda José Alberto Gomes, participam no projecto Obras Portuenses da Década de 20, organizado no contexto do programa Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto. Partindo dos quatro territórios centrais do Cultura em Expansão – Campanhã, Miragaia, Bouça e Pasteleira –, a estes quatro criadores foi dirigido um convite para uma reflexão, traduzida na forma de música, que espelhasse aquilo que é a vida no Porto de hoje. O resultado poderá ser conhecido em quatro momentos diferentes, em cada um dos territórios – 18 de Setembro, Associação Nun'Álvares de Campanhã; 16 de Outubro, Auditório – Grupo Musical de Miragaia; 5 e 20 de Novembro, Associação de Moradores da Bouça e Associação da Pasteleira Torres Vermelhas. A interpretação musical destes quatro momentos será realizada por um quarteto especialmente escolhido para o projecto — João Dias (percussão), Beatriz Picas (violoncelo), Clara Saleiro (flauta) e Frederic Cardoso (clarinete).
Novidades MIC​.​PT
logotipo riZoma · projecto: Paulo Freitas
logotipo riZoma · projecto: Paulo Freitas

Este mês de Setembro, as entidades fundadoras da riZoma – Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical, reunir-se-ão no âmbito do 8.º Encontro on-line para definir os próximos passos relativos ao desenvolvimento desta rede que procura, entre outras funções, fomentar uma aproximação com o público, estimular uma massa crítica de intervenção, dialogar com as tutelas e defender os valores próprios à criação e prática musical erudita contemporânea.Todas as entidades do sector da música erudita contemporânea em Portugal que queiram integrar a riZoma, podem comunicar o seu interesse através do e-mail: rizoma.plataforma@gmail.com.
Actualidade
Olga Prats (1938–2021)

No final do passado mês de Julho deixou-nos a pianista e professora Olga Prats, que ao longo de quase 70 anos da sua actividade privilegiou a música de compositoras e compositores portugueses (particularmente de Fernando Lopes-Graça e Constança Capdeville), tendo sido uma grande impulsionadora da prática de música de câmara em Portugal. Criou, na década de 1970, um duo com a violetista Ana Bela Chaves e, em 1980, o Opus Ensemble, um dos grupos de música de câmara português com mais reconhecimento internacional. Até 2008, Olga Prats foi professora no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Música de Lisboa.
Sond'Ar-te · © Perseu Mandillo
Sond’Ar-te · © Perseu Mandillo
11.º CONCURSO DE COMPOSIÇÃO DO Sond’Ar-te Electric Ensemble – NOVA MÚSICA DE CÂMARA COM ELECTRÓNICA

A fim de incentivar a disseminação de novas obras musicais o Sond’Ar-te Electric Ensemble organiza o 11.º Concurso de Composição – Nova Música de Câmara com Electrónica. Esta iniciativa dirige-se a compositores e compositoras de todas as nacionalidades e idades, sendo que cada um deles pode candidatar-se com apenas uma obra composta em ou depois de 2016, com a duração entre 7 e 15 minutos, não editada comercialmente e não premiada em nenhum outro concurso nacional ou internacional. Os vencedores dos Concursos Sond’Ar-te passados não podem participar nesta edição. O júri do 11.º Concurso do Sond’Ar-te Electric Ensemble é constituído por: Stefano Gervasoni, Philippe Leroux, Pedro Neves e Miguel Azguime. As inscrições estão abertas até ao dia 31 de Outubro.
Sond'Ar-te · © Perseu Mandillo
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Vencedores do Prémio de Composição SPA/ Antena 2 · 2021

No passado mês de Agosto foram anunciados os resultados do Prémio de Composição SPA/ Antena 2. Neste sentido o júri da 10.ª edição deste concurso, constituído por José Eduardo Gomes (maestro), Carlos Caires (compositor editado pelo MIC.PT) e Sara Carvalho (compositora editada pelo MIC.PT), decidiu por unanimidade atribuir o 1.º Prémio à obra Apneia de João Baeta Castro Caldas e o 2.º Prémio a José Manuel Castro Brandão com a obra Ritual. João Caldas (n. 1995) tem vindo a dedicar-se nos últimos anos à música/ som para teatro, instalações e cinema. Em 2019 iniciou um projecto de criação de peças para solista sem partitura escrita, em que o instrumentista participa como co-compositor da peça. Por seu lado, José Brandão (n. 2000) estuda Composição na ESMAE no Porto com o professor Rui Penha, tocando frequentemente clarinete e piano em concertos da Escola.
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