coros, quarteto de madeiras, acordeão, harpa, grande orquestra de guitarras e bandolins e percussão
coros, quarteto de madeiras, acordeão, harpa, grande orquestra de guitarras e bandolins e percussão
Título do documento Folias e polifonias
Subtítulo sobre melodias tradicionais portuguesas
Data de Composição· 2019
Dedicatória
Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins
Andamentos / Partes
1. Ó Maria Amélia (Trás-os-Montes)
2. Minha maçã coradinha (Trás-os-Montes)
3. Vira (Vila Verde, Minho)
4. Fandango (Ponte de Lima, Minho)
5. Vós chamais-me moreninha (Malhada Sorda, Beira Alta) 6. José embala o menino (Monsanto, Beira Baixa)
7. Corridinho I: Alma Algarvia (José Ferreiro, Algarve)
8. Corridinho II (Salir / Loulé, Algarve)
9. Coro das maçadeiras (Póvoa de Lanhoso, Minho) 10. Segadinhas (Terras de Bouro, Minho)
Instrumentação Detalhada
Categoria Musical Coro e Orquestra/Ensemble
Instrumentação Sintética coros, quarteto de madeiras, acordeão, harpa, grande orquestra de guitarras e bandolins e percussão
Estreia
Data 2019/Sep/08
Intérpretes
Coral São Francisco
Coro da Casa do Pessoal da RTP “Os Afónicos”
Coro Sol Maior
Grupo Coral dos Professores do Porto
Grupo Coral Kyrios
Orfeão de Rio Tinto
Orfeão Portuscale BPI
Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins
Hélder Magalhães · direcção musical
Local Casa da Música
Localidade Porto
País Portugal
Notas Sobre a Obra
Folias e polifonias é uma peça musical construída a partir de algumas melodias tradicionais portuguesas. Os seus ambientes vão da alegria e do movimento dos arraiais e das danças, ao mundo mais contido e austero das canções de trabalho, muitas vezes com referências da música religiosa popular.
Algumas melodias instrumentais (duas danças do Minho e dois corridinhos algarvios) separam as demais canções singelamente harmonizadas para coro em diferentes formatos: um conjunto inicial de duas melodias cantadas em Trás-os-Montes (uma cantiga de romaria e uma canção de trabalho); uma despojada melodia beirã, das maçadeiras do linho, e uma belíssima canção de embalar; e o bloco final de duas cantigas do Minho, das mais conhecidas e interpretadas, no registo sempre tão sedutor da polifonia popular a três vozes.
Como em quase tudo o que tenho tido o privilégio de fazer com música tradicional portuguesa, também aqui procurei principalmente servir as melodias e os ambientes que elas sugerem. Quase sempre, pelo menos num primeiro momento, gosto de fazer ouvir as canções num registo muito próximo do original. O diverso carácter de cada uma delas orientará a partir daí a construção musical.
A peculiar formação coral e instrumental, com uma massa coral surpreendentemente generosa, é, neste caso particular, marcada também pela diversidade — o quarteto de madeiras, o acordeão ou a harpa — com realce para a sugestiva e idiomática sonoridade da orquestra de instrumentos de plectro. Tenho o privilégio de escrever pela terceira vez para esta Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins. Quero por isso agradecer-lhe este convite. Folias e polifonias é-lhe obviamente dedicada.
Coral São Francisco
Coro da Casa do Pessoal da RTP “Os Afónicos”
Coro Sol Maior
Grupo Coral dos Professores do Porto
Grupo Coral Kyrios
Orfeão de Rio Tinto
Orfeão Portuscale BPI
Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins
Hélder Magalhães · direcção musical