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Filho do violinista Alexandre Bettencourt e da pianista e professora Laura Croner, e neto do clarinetista Rafael José Croner, Jorge Croner de Vasconcellos frequentou inicialmente a Faculdade de Letras de Lisboa. Aluno do Conservatório Nacional desde 1927, acabou por se decidir exclusivamente pela carreira musical, tendo sido aluno de Alexandre Rey Colaço, António Eduardo da Costa Ferreira e Luís de Freitas Branco, entre outros. Trabalhou também com o maestro e compositor Francisco de Lacerda. Ao abrigo de uma bolsa de estudo da Junta de Educação Nacional, frequenta em Paris os cursos da École Normale de Musique, regidos por Paul Dukas, Nadia Boulanger, Igor Stravinsky e Alfred Cortot. Regressando a Portugal em 1938, passa a reger a cadeira de História da Música na Academia de Amadores de Música. Um ano mais tarde, apresenta-se em concerto com a cantora Arminda Correia, granjeando reconhecimento com os recitais dados em Paris, Londres e Bruxelas. A partir de 1939, ingressa como professor no Conservatório Nacional de Lisboa, leccionando Composição, Canto e História da Música. Já na década de 1960, participou também como professor nos cursos de Verão do Estoril. Jorge Croner de Vasconcellos morreu em Lisboa, em 1974. Apesar de não ter uma obra extensa, o compositor deixou um vasto número de peças para voz, muitas delas compostas a partir de textos de poetas clássicos da Literatura Portuguesa. No que concerne a música de câmara, merece especial relevo o repertório para piano e os arranjos para peças de Carlos Seixas. A música sinfónica foi também uma área explorada por Croner de Vasconcellos, nomeadamente através da criação de obras para o Secretariado Nacional de Informação, nas décadas de 1940 e 1950.