Orquestra Nacional do Porto
Cesário Costa (direcção)
Local Auditório Municipal
Localidade Vila Nova de Gaia
País Portugal
Notas Sobre a Obra
Esta peça resulta do propósito de orquestração do Quinteto “In nomine” – para um manifesto contra a violência, escrito para os Solistas do Porto em 1996 e estreado no Festival Internacional de Música de Coimbra desse mesmo ano. As potencialidades orquestrais da formação original – flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano – sugeriam já esse formato.
Da tentativa de redução e condensação dos cerca de 20 minutos da obra original nasceu de facto uma peça autónoma, embora partilhando os mesmos materiais de base. Pensada como um movimento único, tocado sem interrupções, consta no entanto de três momentos distintos – Quasi ostinato, Berceuse e Magnificat – cujos títulos remetem para ambientes fortemente individualizados. Não é música programática, mas também não é, simplesmente, uma peça para orquestra. Tem uma intenção expressiva: a reflexão da perplexidade de um cidadão do mundo perante a violência, a agressividade e a intolerância. Na crueza dos seus contrastes perpassam fugazes imagens das nossas cidades de hoje, onde a degradação e o desespero convivem lado a lado com a mais genuína ternura.
Esta peça pretende falar disso. Como quem acredita que há alguma saída.
É dedicada à Ana Isabel e ao Guilherme.
Fernando C. Lapa
Circulação
Obra
Tipo
Data
Entidade/Evento
Local
Localidade
País
Intérpretes
Observações
Inv Row
Imagens a Preto e Branco
Estreia
2001/Jul/14
Auditório Municipal
Vila Nova de Gaia
Portugal
Orquestra Nacional do Porto
Cesário Costa (direcção)