01 - Lento - Allegro con fuoco
02 - Andante
03 - Allegro tranquillo
04 - Finale: Adagio; Epílogo: Hino à Juventude
Autor do Texto Vasconcelos Sobral
Título do Poema ou Texto Hino à Juventude
Ano 1968
Letra Juventude, pura juventude,
A Manhã, o Amor,
Tão do fundo Pátria vertical
A crescer em esplendor.
Levemente num caminho novo,
Onde o cântico é dom,
Poderoso dom de ser-se leve,
Alva flor de som.
Juventude pássaros no sangue,
Ó incêndios de luz!
P'la distância inda mais além
Que à distância conduz.
Labaredas no Destino onde
Jovens ó por Amar!
Destruindo o barro que vos esconde
Com um só vosso olhar.
Amor, ó Dom,
Indestrutível Dom, mais além,
Oh, no espaço Amar!
Observações
(...) O Epílogo (Hino à Juventude) consta de uma melodia estrófica. Surge depois um novo tema, que se lhe sobrepõe, e a obra termina num ambiente de grandiosidade.
Graças a uma sugestão do maestro Silva Pereira (que ia dirigir a 4ª Sinfonia num congresso das J.M. [Juventudes Musicais], que se realizou em Lisboa em 1968), o autor refez o final introduzindo-lhe um coro. Recorreu então ao poeta Vasconcelos Sobral, que escreveu um texto dirigido à Juventude, cingindo-se ao ritmo original do hino, na sua forma instrumental. (...)
Maria Helena de Freitas,
in Notas do CD da Sinfonia nº 4 de Joly Braga Santos, editado pela Strauss, etiqueta Portugalsom.