Nascido em Buenos Aires, compositor, pianista e professor, que vive em Portugal há 35 anos, curioso por tudo o que constitui o «hoje» - Daniel Schvetz está Em Foco no MIC.PT em Julho.
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Título do documento Pro Ordo Militiae Jesu Christi
Data de Composição· 2021
Instrumentação Detalhada
Categoria Musical Orquestra
Instrumentação Sintética orquestra de sopros
Estreia
Data 2022/Apr/14
Intérpretes
Orquestra Nacional de Sopros dos Templários
José Pedro Figueiredo (direção)
Local Cineteatro São João
Localidade Entroncamento
País Portugal
Notas Sobre a Obra
Criada em 14 de Março de 1319, pelo papa João XXII (Bula “Ad ea ex quibus”) a pedido do rei D. Dinis, a Ordem de Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo sucede em Portugal à Ordem dos Templários, extinta sete anos antes pelo papa Clemente V, por acção de Filipe, o Belo, rei de França, com o propósito de se apropriar dos bens dessa ordem militar. A Ordem de Cristo, na designação latina “Ordo Militiae Jesu Christi”, apropriou todos os rendimentos, jurisdições, posses, regalias e privilégios da Ordem dos Templários, em Portugal. Estabelecida no castelo de Castro Marim, localização relacionada com a missão de combate aos infiéis, foi seu primeiro mestre D. Gil Martins do Outeiro – que era mestre de Avis – para o efeito dispensado da anterior obediência. A transferência da sede da Ordem de Cristo para o Convento de Tomar acontece em 1357. Ao serviço do rei e sujeita aos interesses da Coroa, a Ordem de Cristo envolve-se na guerra santa, em África e no Oriente, confiando-lhe o Infante D. Henrique (1454) a direcção espiritual dos novos territórios descobertos e colonizados. Extinta, como as outras ordens religiosas, em 1834, é hoje uma ordem honorífica nacional. A cidade de Tomar foi feita Grande Oficial desta Ordem, em 8 de Junho de 1964. Tomar e a Ordem dos Templários (e, por extensão, a sua sucessora) são indissociáveis. Este o pano de fundo da obra musical, percorrida por um folclore imaginário do tempo da fundação da “Ordo Militiae Jesu Christi”.