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Manuel Patrício de Bastos foi um compositor e organista português, filho de Manuel José de Bastos e de Rosa Joaquina da Silva. Entrou para o Seminário da Patriarcal onde completou os estudos musicais. Em 1825 era organista supranumerário da basílica de Santa Maria Maior, que então estava separada da Patriarcal. Pouco tempo depois foi organista efectivo, lugar que ocupou até morrer. Foi casado com D. Maria das Dores de Mello. Morreu em Lisboa em 29 de Julho de 1856. Era irmão do também organista Padre José Maria de Bastos. “(...) Compositor e organista. Nasceu em Setúbal nos fins do século XVIII, e tendo em pequeno estudado os primeiros rudimentos de musica na sua cidade natal, como tivesse boa voz de soprano foi admittido no seminário da Patriarchal, onde completou os estudos. Em 1825 era já organista supranumerário na Basilica de Santa Maria Maior (antiga Sé, que então estava separada da Patriarchal), logar em que algum tempo depois se tornou effectivo e occupou até fallecer. Compoz muita musica de egreja, toda no estylo italiano e theatral, imitando as árias e peças concertantes das operas mais applaudidas no seu tempo, a ponto de empregar extensos recitativos e brilhantes cabalettas, exactamente como no theatro. Este deploravel systema, que Bastos não foi o primeiro nem o ultimo a empregar, tem sua desculpa no uso estabelecido, e no mau gosto de quem superintende nas coisas de egreja. Bastos tinha certa habilidade mas nenhuma intuição artistica; compunha pela obrigação de fornecer musica para as festividades que o incumbiam de dirigir, e procurava satisfazer os festeiros apresentando-lhcs musica apparatosa e extensa. As suas composições eram banaes e sem o menor valor. Manuel Patricio de Bastos organisou uma irmandade composta de músicos dissidentes da irmandade de Santa Cecilia, collocando-a sob o patrocínio de Santa Isabel, pelo que os seus membros foram alcunhados de isabelões. Os isabelões e cicilianos, ou irmãos de Santa Cecilia, guerrearam-se encarniçadamente até que os primeiros foram vencidos, dissolvendo-se a sua irmandade. Bastos morreu em Lisboa, da febre amarella, em 29 de julho de 1856. (...) Fonte: Diccionário Biographico de Músicos Portuguezes – Ernesto Vieira, 1900 LINKS EXTERNOS Wikipedia