Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT
No concerto Texturas Sonoras, integrado nos Festivais de Outono da Universidade de Aveiro, será apresentada a obra Pianíssimo (2016) de Carlos Caires, compositor editado pelo MIC.PT. Escrita para piano e orquestra de sopros, esta obra foi estreada em 2018, pela pianista Ana Telles e pela Orquestra de Sopros da ESML, sob a direção de Alberto Roque, na própria Escola Superior de Música de Lisboa. No próximo dia 30 de outubro esta obra volta ao espaço universitário, desta vez no Auditório Renato Araújo da Reitoria da Universidade de Aveiro, contando novamente com a presença da mesma pianista e maestro, mas desta vez sendo interpretada pela Orquestra de Sopros da Universidade de Aveiro. O programa, centrado na exploração de diferentes texturas sonoras, incluirá ainda: Morning Music de Richard Rodney Bennett (1936–2012); Fantasma Lunare (uma fantasia sobre a Sonata para Piano op.27-2 de L. v. Beethoven) de Yo Goto (1958); e Time for Outrage de Marco Pütz (1958).
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A estreia da nova obra intitulada Vulcanalia (2025), do compositor Christopher Bochmann (editado pelo MIC.PT), terá lugar a 23 de outubro, no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa. Neste concerto da Orquestra Sinfónica Juvenil, em que Christopher Bochmann também assumirá o papel de maestro, serão ainda interpretadas obras de alguns dos mais significativos compositores do período romântico: Ludwig van Beethoven, Max Bruch e Richard Wagner. O Concerto para Violino n.º 1 de Max Bruch contará com a participação do solista Francisco Lima Santos, atual concertino da Orquestra Gulbenkian, que regressa às suas origens neste dia. Na entrevista realizada pelo MIC.PT em 2014, Christopher Bochmann afirmou: «Para mim, a composição é uma vocação, no sentido em que, se não estiver a compor por algum motivo, fico cada vez mais frustrado e irritado. Muitas vezes escrevo música de certo tipo porque me apetece; não sinto a necessidade de responder a um “mercado”».
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No dia 16 de outubro, na Casa da Música, no Porto, terá lugar o lançamento do álbum Vórtice: para o fim de um tempo, com música de Daniel Moreira, Miguel Resende Bastos (compositores editados pelo MIC.PT) e de Catarina Sá Ribeiro, que conta com a interpretação do Coletivo Caleidoscópio. O disco, editado pela Artway Records, será apresentado pelo compositor Carlos Guedes. Haverá também uma conversa com os compositores, os intérpretes e os técnicos, bem como a interpretação ao vivo de algumas partes de Vórtice: para o fim de um tempo. Depois, no dia 20, na Ira-Malaniuk-Saal, em Graz, na Áustria, ocorrerá a estreia da nova composição de Daniel Moreira para soprano, ensemble Pierrot e eletrónica, intitulada Kino-Katalog. A interpretação estará a cargo do PPCM Ensemble e da soprano Ana Caseiro, a quem a peça é dedicada, e que a apresentará no âmbito das provas finais do mestrado em Performance Practice in Contemporary Music na Kunst-Universität Graz.
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Durante o mês de outubro, o compositor Hugo Vasco Reis (editado pelo MIC.PT), terá apresentações da sua música na Áustria e em Portugal. No dia 9, a obra Sonic Figures Project (2025), na sua versão para eletrónica a solo, será apresentada no festival Sonify/ ARTikulationen 2025, que decorrerá no Theater im Palais, em Graz, na Áustria. Adicionalmente, a 11 de outubro, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, a sua nova obra Vulnerabilidade (2025), para saxofone soprano, acordeão, dois violinos, viola e violoncelo, será apresentada no 19.º Festival Síntese. Esta obra foi uma encomenda do Síntese – Grupo de Música Contemporânea, que também fará a sua estreia. Por fim, a obra de Hugo Vasco Reis Fragile Movements Towards Absence (2025), para trio de percussão, será interpretada pelo RePercussion Trio nos próximos dias 29 e 30 de outubro, no O’culto da Ajuda, em Lisboa, e nas Galerias Mira, no Porto, respetivamente.
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Este mês, nos próximos dias 3 e 4, realizam-se dois concertos em Belgrado na Sérvia com obras de compositores portugueses. No dia 3 de outubro, na Belgrade Philharmonic Hall, terá lugar a estreia absoluta de SUPERIMPOSABLE (2025), para flauta, piano, guitarra, percussão e eletrónica, do compositor Gerson Batista (editado pelo MIC.PT). A interpretação estará a cargo de Marina Nenadović (flauta), Neda Hofman Sretenović (piano), Nikola Jelačić (guitarra), Milorad Balić (percussão), Vladimir Korać (eletrónica) e Srđan Sretenović (maestro). Depois, no dia seguinte, 4 de outubro, na Catedral da Santíssima Virgem Maria, será apresentada a obra Persistent Particles (2024), para órgão, do compositor João Pedro Oliveira (editado pelo MIC.PT). A interpretação da obra será realizada por Maja Smiljanić Radić. Estes dois concertos fazem parte da 34.ª Mostra Internacional de Compositores (Међународна трибина композитора), uma iniciativa organizada e promovida pela Associação de Compositores Sérvios (Udruženje kompozitora Srbije), que decorre até ao dia 7 de outubro, visitando vários espaços da capital da Sérvia.
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No mês de outubro, a música do compositor Igor C. Silva (editado pelo MIC.PT) terá uma presença intensa nos palcos internacionais, destacando-se a apresentação da sua mais recente obra, Sōma (2025), no Müpa Budapest na Hungria, a 16 de outubro. Escrita para quarteto de improvisadores, orquestra e eletrónica ao vivo, a peça será interpretada pela Orquestra Sinfónica Nacional Húngara sob a direção de Mariano Chiacchiarini, com Igor C. Silva na eletrónica e sintetizadores. Acompanhá-lo-ão Mané Fernandes na guitarra, Zé Almeida no contrabaixo e Diogo Alexandre na bateria e eletrónica. Para além deste momento, outubro trará ainda a circulação de outras obras de Igor C. Silva. No dia 4, a soprano Andrea Conangla apresentará Vou (2023), no âmbito do seu recital Autopsychografia, no O’culto da Ajuda em Lisboa. Depois, no dia 17, o ensemble Black Pencil interpretará Love Your Opinions (2024), no Willem Twee Toonzaal, em ’s-Hertogenbosch nos Países Baixos. Por último, a 25 de outubro, a percussionista Tamara Kurkiewicz levará a peça Your Trash (2016) ao Festival ZeitGenuss 2025 em Karlsruhe na Alemanha.
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Em outubro, Jaime Reis, compositor editado pelo MIC.PT, contará com a apresentação de obras suas em Chipre, Coreia do Sul, China e Portugal. Começando por dia 8, será a vez de Monólito. Ébano. na interpretação do pianista Hayk Melikyan, no âmbito do Pharos Contemporary Music Festival na cidade de Nicósia. Entre os dias 16 e 19, a Coreia do Sul albergará o SONIC NOMADS 2025. A peça a ser apresentada neste festival será Fluxus, pas trop haut dans le ciel. Esta obra eletroacústica será também ouvida na China a propósito do China International Mining Expo (entre os dias 23 e 25). Em Portugal, Sangue Inverso: Hematite, obra para violino, violoncelo e piano, será estreada pelo Ensemble DME no Lisboa Incomum, a 21 de outubro, seguindo-se uma apresentação no Colégio Mateus d’Aranda, em Évora, no dia 23. Por fim, a 24 de outubro, será a vez de Inverso Sangue: (I) Âmbar e do Interlúdio IV de Bartolomeu, o Voador. Ambas serão tocadas pelo clarinetista Rúben Jacinto na Casa da Música Jorge Peixinho no âmbito do projeto Clarinet Stories.
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A obra Punge de Luís Neto da Costa, compositor editado pelo MIC.PT, será estreada pelo grupo Vertixe Sonora (Pablo Coello no saxofone, María Mogas no acordeão e Nuno Pinto na guitarra elétrica) no enquadramento de um evento homónimo no Museu Verbum em Vigo, Galiza. O ensemble conta ainda com a soprano Guilhermina Gallardo, com a flautista Clara Saleiro e com o pianista David Durán, além de Diego Ventoso na percussão e Iván Ferrer na eletrónica. Quase todas as obras do concerto marcado para dia 22 de outubro serão ouvidas pela primeira vez. Neste sentido o espetáculo Punge, que evoca «um tapete sonoro e niilista de energia punk em toda a sua dimensão», contará com a estreia mundial de música portuguesa, sul-coreana, brasileira e alemã. O evento compreende ainda um encontro com quatro dos seis compositores em programa, incluindo Luís Neto da Costa. Estes partilham uma residência para desenvolver diferentes fases dos seus projetos, realizando, neste âmbito, encontros, palestras, entrevistas e conferências.
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A ópera A Laugh to Cry do Miso Ensemble, com Miguel Azguime responsável pela música e libreto e Paula Azguime pela encenação e difusão sonora, será apresentada no próximo dia 18 de outubro, no CAE – Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre. A interpretação da ópera será da responsabilidade de Camila Mandillo (soprano), Andrea Conangla (soprano), André Henriques (baixo-barítono), Miguel Azguime (recitante), Jade Mandillo (recitante) e do Sond’Ar-te Electric Ensemble sob a direção do maestro Pedro Neves. Na equipa técnica da produção da ópera é preciso destacar os nomes de Andre Bartetzki, responsável pela direção tecnológica e eletrónica em tempo real e de Perseu Mandillo (VFX e fotografia 3D). Como revelam as notas de programa, a ópera « A Laugh to Cry é um grito, um alerta, um novo mundo e uma utopia. Esta Nova Op-Era é concebida como uma viagem iniciática – uma travessia pela escuridão da noite até à luz da madrugada, guiada pelo sonho de quem ousa sonhar».
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A 19 de outubro, será apresentada no Sonic Lab (SARC, Irlanda do Norte) a peça Crana (2024) do compositor Pedro Rebelo (editado pelo MIC.PT), integrando o programa Boulez: Anthems and Dialogues do Belfast International Arts Festival. Trata-se do festival mais antigo de Belfast, fundado em 1962. A sua 63.ª edição decorrerá entre 14 de outubro e 9 de novembro, ocupando mais de 30 espaços por toda a cidade. O programa inclui teatro, dança, música, artes visuais, literatura e cinema, refletindo uma diversidade de expressões artísticas. O concerto no qual se insere a obra de Pedro Rebelo integra ainda duas peças de Pierre Boulez (1925–2016): Anthèmes 2 para violino e eletrónica e Dialogue de l’ombre double para clarinete e eletrónica. A interpretação estará a cargo dos músicos do Hard Rain SoloistEnsemble – Aisling Agnew (flauta), Sarah Watts (clarinete), Darragh Morgan (violino), David McCann (violoncelo) e Daniel Browell (piano) – que estrearam Crana em novembro de 2024.
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A obra sobre a areia o tempo poisa (2016), para violino, violoncelo e piano, da compositora Sara Carvalho (editada pelo MIC.PT), faz parte do programa do concerto final da residência artística do compositor italiano Valerio Sannicandro com o Ensemble DME, que terá lugar no espaço Lisboa Incomum. Neste recital, agendado para o próximo dia 21 de outubro, Alex Waite (piano), Beatriz Costa (violino) e Ângela Carneiro (violoncelo), interpretarão também a obra Iconographiae (2025) do próprio Valerio Sannicandro, bem como mais duas obras; Melancholia (2017–2019), de Miguel Azguime e Sangue Inverso: Hematite (2025), de Jaime Reis (ambos os compositores editados pelo MIC.PT).
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Em outubro, a obra Post Hoc Ergo Propter Hoc (2020), para suporte digital, vídeo e duas guitarras elétricas, do compositor Vítor Rua (editado pelo MIC.PT), será apresentada em dois concertos na Alemanha pelos intérpretes Luís Miguel Leite e José Teixeira. O primeiro concerto terá lugar no dia 16 de outubro no espaço Halle 16, em Sulz am Neckar, e o segundo no dia 18 no Kulturbühne Geistreich, em Konstanz. Segundo as notas do programa, «a obra explora paisagens sonoras diferentes, baseando-se na cumplicidade entre os guitarristas e os sons do suporte digital. Post Hoc Ergo Propter Hoc cria ambientes quase teatrais e cinematográficos e nunca é tocada duas vezes da mesma forma.»
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NOVIDADES MIC.PT

No âmbito do Call for Works para o ISCM World New Music Days 2026 na Roménia, a Miso Music Portugal/ MIC.PT, enquanto Secção Portuguesa da ISCM, convidou duas compositoras e quatro compositores portugueses da atualidade a incluírem as suas obras na candidatura oficial para este festival dedicado à música do nosso tempo; são elas/ eles: Isabel Soveral, na Categoria 1 ( Symphony Orchestra (with or without soloist[s])), com a obra Anamorphoses IX (2017), para violoncelo e orquestra; Carlos Lopes, na Categoria 1 ( Symphony Orchestra (with or without soloist[s])), com a obra Epóxi (2021), para orquestra; Solange Azevedo, na Categoria 4 ( Large Ensemble), com a obra Ensaio sobre o impulso (2022), para conjunto instrumental; Diogo Alvim, na Categoria 6 ( Small Ensemble), com a obra Jogo Duplo (2023), para piano, violino, violoncelo e eletrónica; Bruno Gabirro, na Categoria 9 ( Duo), com a obra sobre a brevidade de todas as coisas (2022), para piano e violoncelo; e Daniel Moreira, na Categoria 11 ( Solo Cimbalom), com a obra Curta-metragem n.º 2 (Brumas de outono) (2025), para cimbalão solo. As obras candidatadas pelas secções e pelos membros da ISCM – Sociedade Internacional para a Música Contemporânea, serão selecionadas por um júri internacional para integrarem a programação do festival ISCM World New Music Days 2026 em Bucareste na Roménia, organizado pela Associação Romena de Compositores (secção da ISCM), que decorrerá entre os dias 23 e 31 de maio do próximo ano.
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A nova página de intérprete dedicada ao flautista e pedagogo Eduardo Lucena foi ativada em setembro no MIC.PT. Nascido na cidade do Porto em 1940, Eduardo Lucena faleceu em fevereiro deste ano, aos 85 anos de idade. Ex-flautista da Orquestra Sinfónica do Porto, professor do Conservatório de Música do Porto e também diretor da ESMAE do Instituto Politécnico do Porto entre 1997 e 2001, Eduardo Lucena desempenhou um papel fundamental no contexto do ensino musical em Portugal, sendo um dos primeiros pedagogos especializados em flauta transversal no país. No que se refere ao repertório português para este instrumento, interpretou obras de Cláudio Carneyro, Fernando Corrêa de Oliveira, Luiz Costa, Fernando Lopes-Graça, Alexandre Delgado, Filipe Pires, Álvaro Salazar, António Pinho Vargas, Miguel Graça Moura, José Firmino, Carlos Azevedo e Emanuel Frazão. A sua importância enquanto pedagogo e instrumentista é evidenciada pelo facto de ter sido convidado para integrar o júri do Prémio Jovens Músicos, do Concurso de 1995 da Juventude Musical Portuguesa, bem como do Prémio Helena Sá e Costa. Além da sua atividade como flautista de orquestra, Eduardo Lucena dava concertos e recitais a solo. Foi também um profícuo instrumentista de música de câmara, tendo pertencido a diferentes formações, nomeadamente à Oficina Musical e à Symphoniae Portucalensis Musici.
Em 2015, a flautista Gabrielle Silva apresentou na ESMAE, no Porto, a dissertação de mestrado intitulada Eduardo Lucena: o seu contributo no panorama musical português do século XX, cujo objetivo foi analisar e evidenciar a contribuição de Eduardo Lucena para o panorama flautístico português. A tese está disponível no MIC.PT.
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RIZOMA

logo · riZoma
riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical
riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
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MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
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· 10 / 10 · 1h00 · Antena 2 · Conversa com performers dos encontros Fonovoz
A propósito da realização em Lisboa dos encontros Fonovoz/ Phonovoice, entrevistamos alguns dos performers participantes. Estes encontros de poesia sonora, com a curadoria de Manuel Portela e Rui Torres, terão lugar nos dias 10 e 11 de outubro, no O’culto da Ajuda em Lisboa. A poesia sonora, na fronteira da poesia e da música, continua a explorar as múltiplas possibilidades abertas pelo trabalho criativo em torno da palavra-som e da voz humana. Os encontros de poesia sonora Fonovoz realizam-se pela segunda vez no O’culto da Ajuda, por iniciativa da Miso Music Portugal, propondo quatro performances, duas mesas-redondas e projeções vídeo de poesia sonora. Os performers das duas noites serão Fernando Aguiar, Alessandra Eramo, Sara Belo e Dirk Huelstrunk.
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· 24 / 10 · 1h00 · Antena 2 · Música de Christopher Bochmann
Um programa inteiramente preenchido com música de Christopher Bochmann, compositor, maestro e professor, nascido em 1950 e que vive em Portugal desde 1980. Oportunidade para ouvir obras suas para diferentes formações, revelando a arte musical de um compositor com uma forte personalidade artística. A sua criação prolífica abrange quase todos os géneros musicais, da música para instrumentos solistas à música orquestral, da música de câmara à ópera, todas elas marcadas pelo rigor do seu pensamento musical e da sua técnica composicional, mas também por uma sensibilidade singular. Este programa antecipa a realização, no início de novembro, de concertos, Bochmann 75, do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, em Lisboa (no O’culto da Ajuda) e Évora (Convento dos Remédios), com obras de Christopher Bochmann.
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Novas Partituras no MIC.PT

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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1192 obras.
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Teses e Dissertações no MIC.PT

Dissertação apresentada à Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, para a obtenção do grau de Mestre em Música – Interpretação Artística – Área de Especialização em Flauta Transversal, realizada sob a orientação científica das Doutoras Daniela Coimbra e Ana Maria Liberal.
Porto, 2015
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estreias recentes
Douro, Faina Fluvial>> ver obra
Douro, Faina Fluvial>> ver obra
Vasco Valente
Douro, Faina Fluvial>> ver obra
7/ 09, Casa da Música, Porto
Banda Sinfónica Portuguesa, Martim Sousa Tavares (maestro)
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7/ 09, Q.Festival 2025, Amsterdão, Países Baixos
Isabel Vaz (violoncelo), Vasco Dantas (piano)
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09/ 09, Teatro Garcia de Resende, Évora
José Cruz (marimba, glockenspiel e eletrónica), Jorge Alves (viola de arco, eletrónica e voz), Andrés Pérez (tarolas, eletrónica e voz), Pedro Rodrigues (guitarras clássica e barroca, eletrónica e voz)
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about CP “Frustration”>> ver obra
Por onde vais?>> ver obra
10 e 13/ 09, Cultural Exchange Portugal, Morioka e Tóquio, Japão
Daniela Anjo (flauta), Yu Kakizaki (fagote), Shun Sasaki (trompete), Hiroki Matsuya (tuba), Takafumi Kakizaki (vibrafone), Sónia Amaral (piano)
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Curta-metragem n.º 2 (Brumas de outono)>> ver obra
11/ 09, Transplanted Roots: Percussion Research Symposium, Casa da Música, Porto
Manuel Campos (cimbalão)
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A impermanência do ser>> ver obra
12/ 09, Quarteirão de Artes e Cultura, Aradas
Beatriz Oliveira (guitarra)
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Mane-Quim/ Pig-Malião>> ver obra
Sara Ross
13/ 09, FIO – Festival Informal de Ópera 2025, Loulé
Rita Castro Blanco (maestra), Sara Afonso e António Lourenço Menezes (cantores solistas), Instrumentistas da Orquestra do Algarve
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Abelardo e Heloísa>> ver obra
João Caldas
Coisas do Verão>> ver obra
14/ 09, FIO – Festival Informal de Ópera 2025, Alte
Jan Wierzba (maestro), Ana Caseiro e Ricardo Rebelo da Silva (cantores solistas), Instrumentistas da Orquestra do Algarve
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18/ 09, Festival Jovens Músicos 2025, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
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Lendas de Ródão>> ver obra
19/ 09, Casa de Artes e Cultura do Tejo, Vila Velha de Ródão
Bruno Cândido (maestro), Sinfonietta de Castelo Branco
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Digital Perpetuum>> ver obra
20/ 09, Friche La Belle de Mai, GMEM, Marselha, França
TRIO & CO · Hélène Maréchaux (violino), Marine Rodallec (violoncelo), Jean Sugitani (piano)
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21/ 09, Kölner Philharmonie, Alemanha
Duisburger Philharmoniker, Mariano Chiacchiarini (maestro), Mané Fernandes (guitarra), Zé Almeida (contrabaixo), Diogo Alexandre (bateria e eletrónica), Igor C. Silva (eletrónica e sintetizadores)
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ATUALIDADE
Armando Santiago (1932–2025), compositor, maestro e professor, deixou-nos no início do passado mês de setembro. Armando Santiago estudou Canto, Piano e Violoncelo no Conservatório de Lisboa, e Direção de Orquestra com Hans Münch e Franco Ferrara. Em 1960 partiu para Paris, a fim de estudar Música Concreta com Pierre Schaeffer. Bolseiro dos governos de Portugal e de Itália entre 1962 e 1964, trabalhou em Roma com Boris Porena e frequentou o curso de Goffredo Petrassi na Academia de Santa Cecília, onde obteve o diploma superior em Composição. O seu catálogo inclui obras para orquestra, música de câmara e eletroacústica. Ao longo da sua carreira, Armando Santiago exprimiu-se através de diversos meios técnicos e estéticos. A composição surgiu no seu caso como uma forma de responder a uma necessidade pessoal, procurando o cumprimento do detalhe e da justeza de cada atitude. Antes de se estabelecer no Quebec, colaborou com a Fundação Calouste Gulbenkian (1960–1968) em atividades musicológicas. No Canadá, foi diretor do Conservatório de Música do Quebec e da respetiva Orquestra Sinfónica. Também dirigiu as Orquestras Sinfónicas de Lisboa e do Porto. Foi maestro convidado da Orquestra Sinfónica do Collegium Musicum Pommersfelden, na República Federal da Alemanha, e da Orquestra de Câmara da Sociedade Rádio Canadá, no Quebec. Dedicou-se sempre intensamente ao ensino, lecionando História da Música, Composição, Harmonia Avançada e Música de Câmara Contemporânea.
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A Fundação da Casa de Mateus, em colaboração com o Sond’Ar-te Electric Ensemble e a blablaLab Associação Cultural, promove a segunda edição do Concurso Internacional de Composição de Lied Álvaro García de Zúñiga – Casa de Mateus – Sond’Ar-te. Incentivando a escrita de Lied, este concurso visa estimular a criação, interpretação e divulgação de novas obras musicais que combinam a voz com instrumentos e com a possibilidade de inclusão de meios eletroacústicos. As candidaturas estão abertas a compositores de todas as nacionalidades, que podem submeter até duas composições inéditas, não estreadas, não publicadas comercialmente, nem premiadas em outros concursos. As obras devem ter uma duração entre 7 e 15 minutos e ser escritas para duo. A escolha dos textos para as composições deverá incidir na obra de Álvaro García de Zúñiga, cujos textos propostos podem ser consultados nos sítios das entidades parceiras. O prazo para submissão das candidaturas é 31 de dezembro de 2025.
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Entrevistas MIC.PT
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 36 novas entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas novas entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às entrevistas históricas realizadas pelo MIC.PT há 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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