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Actividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT
NOTA BENE: Devido à pandemia Covid-19, as iniciativas divulgadas na Newsletter do MIC.PT de Abril poderão ser sujeitas a alterações na programação ou adiamentos. Para obter informações actualizadas que dizem respeito às mesmas, agradecemos que visitem os sítios das entidades organizadoras.

A estreia absoluta da nova obra de Christopher Bochmann, Canzona V (2022) para orquestra de saxofones, na interpretação da Orquestra de Saxofones do Dão (OSD) sob a direcção de Henrique Portovedo, irá decorrer no contexto do Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu, no próximo dia 13 de Abril na Aula Magna do Politécnico de Viseu. A OSD foi fundada em 2018 em Viseu por três amigos saxofonistas (Dulcineia Guerra, Jorge Oliveira e José Magalhães), sendo formada por músicos de várias gerações agrupados por orquestras de níveis diferentes, «onde todos ensinam a todos». Outra obra deste compositor editado pelo MIC.PT, Canzona III (2010) para grupo instrumental, está incluída no programa do concerto do GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, sob a direcção de Christopher Bochmann, que terá lugar a 8 e 11 de Abril, respectivamente, no Colégio São Teotónio em Coimbra e na Escola Ourearte em Ourém.

No passado dia 25 de Março em Pombal, decorreu a estreia do espectáculo de artes de rua da companhia RADAR 360º, A Feira, com a sonoplastia de Filipe Lopes (compositor editado pelo MIC.PT). Inspirado nos fluxos nómadas e itinerantes das Festas e das Romarias, este projecto é uma Feira-Circo de autor com direcção artística de Julieta Rodrigues, que até Junho visitará 11 municípios: Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Almada, Montemor-o-Novo, Montijo, Palmela, Santarém, Sobral de Monte Agraço, Tomar e Torres Vedras. Outro projecto multidisciplinar que conta com a criação sonora de Filipe Lopes é a instalação Selva Coragem (Teatro do Frio), que está em exibição na Casa da Memória de Guimarães até ao dia 25 de Abril. Selva Coragem é um projecto construído com a comunidade, a partir de plantas emprestadas pelos habitantes locais. Para a instalação Filipe Lopes desenvolveu alguns aparatos electrónicos e uma parte da composição musical.

José Afonso: de ouvido e coração é um projecto de recomposição de várias canções de José Afonso, co-criado por Amílcar Vasques-Dias (compositor editado pelo MIC.PT), que em Abril será apresentado nos dias 23, 25 e 29, respectivamente, no Convento dos Capuchos em Almada, no Centro Cultural Musibéria em Serpa e no Centro Cultural Regional em Santarém. Estes concertos – nas fronteiras da música erudita, do jazz, do flamenco e das músicas tradicionais – contarão com a participação de Amílcar Vasques-Dias no piano, de Luís Pacheco Cunha no violino, da cantaora de flamenco Esther Merino, do tenor Carlos Guilherme, da soprano Natasa Sibalic e do cantor Ricardo Ribeiro.

Estreada no final de Março, a peça de teatro Corpsing do dramaturgo britânico Peter Barnes, com a encenação de Gil Salgueiro Nave e a música/ sonoplastia de Helder Filipe Gonçalves (compositor editado pelo MIC.PT), está em cena no Teatro das Beiras na Covilhã, até ao dia 3 de Abril. No dia 8 esta peça, que conta com a interpretação de Sílvia Morais, Tiago Moreira e Victor Santos, será também apresentada no Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco. Corpsing é nome genérico do espectáculo que inclui um conjunto de quatro curtas peças num acto, sendo um jogo meta-teatral ancorado no contraste dos opostos que combinam o absurdamente trágico e o tragicamente absurdo.

Durante o mês de Abril a música de Igor C. Silva será apresentada na Europa e nos EUA – Estados Unidos da América. A nova instalação sonora deste compositor editado pelo MIC.PT, You Erase Yourself, cuja primeira apresentação está agendada para o dia 21, e será trabalhada em residência por Igor C. Silva com os músicos do Arxis Ensemble – Patricia Cadaveira (saxofone) e Noè Rodrigo Gisbert (percussão) – entre os dias 14 e 18 de Abril, no contexto do programa Cidade da Cultura – Santiago de Compostela (REGA 22 · Residências artísticas do Museo Centro Gaiás). Esta residência é organizada em colaboração com a Fundación Luis Seoane (A Coruña) e o Festival Resis. You Erase Yourself é uma instalação sonora imersiva que trabalha o conceito de desmaterialização do tempo e do espaço, para construir, através do som e da imagem, um jogo interactivo de percepção. Durante a Temporada de 2022 Igor C. Silva é Compositor-Residente do Arxis Ensemble. Adicionalmente, o JORF Quartet irá apresentar a peça de Igor C. Silva My Empty Hands (2018) para ensemble flexível de percussão, electrónica e vídeo, nos dias 9 e 19 de Abril na University of Michigan School of Music, Theatre, and Dance (Estados Unidos). E no início do mês, no dia 3 no âmbito do Festival Nowa Muzyka em Bydgoszcz na Polónia, o percussionista Bartłomiej Sutt irá interpretar a peça Zone#1 (2019), uma instalação para percussão, electrónica e vídeo.
Miguel Azguime
Miguel Azguime · © Adam Walanus

Quatro récitas da ópera A Laugh to Cry (2013) – com música, libreto e co-encenação de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT) e com composição vídeo/ co-encenação de Paula Azguime –, decorrerão de 7 a 10 de Abril no O'culto da Ajuda em Lisboa. A Laugh to Cry é um teatro metafísico que reflecte sobre a devastação da Terra e a barbárie da guerra, sobre a destruição da Natureza e a perda da memória civilizacional, sobre o poder hegemónico do «mercado» e a consequente aniquilação das culturas, confrontando-nos com o possível colapso da humanidade mas também com o seu eventual renascimento. A interpretação da ópera, com a direcção do maestro Pedro Neves, será realizada por Camila Mandillo e Andrea Conangla (sopranos), André Henriques (baixo barítono), Miguel Azguime e Jade Mandillo (recitantes); e pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble. Associada às récitas, no dia 9 terá lugar uma tertúlia, A música transforma o nosso tempo, em torno da ópera A Laugh to Cry. Adicionalmente: a 22 de Abril no Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu decorrerá a estreia da obra para orquestra La Transfiguration de l’Impossible de Miguel Azguime; e entre os 6 e 9 de Abril ao palco do Teatro-Estúdio Bonifrates em Coimbra subirão os artistas do Teatro da Rainha para apresentar o espectáculo Discurso sobre o Filho-da-Puta de Alberto Pimenta, com encenação de Fernando Mora Ramos e composição musical de Miguel Azguime.

A peça nimbos (2021) para saxofone soprano e orquestra de cordas de Lino Guerreiro (compositor editado pelo MIC.PT), será estreada por João Pedro Silva (saxofone) com o Ensemble MPMP sob a direcção de Jan Wierzba, no próximo dia 15 de Abril no Cine-Teatro São João em Palmela. «Dito pelo intérprete a quem se destina, João Pedro Silva, ‘será aquilo que tiver de ser’, nimbos é efectivamente uma obra que só podia ser assim» – diz Lino Guerreiro na nota de programa; e continua: «esta obra conta uma história (da nossa colaboração continuada), através de uma pequena viagem, que por uma linha ténue nos deixa na dúvida, e que tem como propósito mostrar que não existem respostas certas nem verdades absolutas». Outra obra de Lino Guerreiro, d’A Volta ao Mundo em 80 Dias (2019), será apresentada pela primeira vez na sua versão para orquestra de sopros no dia 3 de Abril no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha. Este concerto conta com a interpretação de Susana Henriques (narração e adaptação do texto) e da Banda Comércio e Indústria sob a direcção de Adelino Mota.

Este mês Patrícia Sucena de Almeida, compositora editada pelo MIC.PT, fotógrafa e artista multidisciplinar, que na sua actividade criativa se interessa particularmente na questão de transversalidade entre várias artes, participa com dois projectos na exposição-festa É Primavera no Paço, que decorrerá no dia 2 de Abril no Paço dos Condes de Tentúgal, dando a conhecer um espaço que foi marcante nas vidas do Baixo Mondego e na história do país. O primeiro projecto Insomnia (vídeo/ fotografia), criado em colaboração com Daniel Antero, reflecte sobre o desespero e a dor através de uma exploração dos «movimentos» de um olho e da sua íris. O segundo projecto Illusionis (fotografia/ texto), desenvolvido com Ana Paula Inácio, foca-se na exploração do limite entre a realidade e a ilusão. Organizada pelo grupo Pescada n.º 5, a exposição-festa É Primavera no Paço apresentará, neste espaço residencial nobre mas abandonado, mais de 50 trabalhos artísticos e performances, ocupando o palácio ducal e os terrenos adjacentes.

Ao longo deste mês serão apresentadas em concerto três obras de Paulo Bastos, compositor editado pelo MIC.PT. A 9 de Abril no Espaço Lisboa Incomum (Temporada Portugal-França 2022), o pianista João Tiago Magalhães interpretará a peça Ad-sum (2014) no âmbito do programa Música Portuguesa para Piano. No mesmo dia na Igreja Paroquial de Apúlia em Esposende, o Coro de Pequenos Cantores de Esposende, o Coro Ars Vocalis, acompanhados por um ensemble instrumental (quarteto de cordas, harpa, percussão, piano) e sob a direcção de Helena Venda Lima, apresentarão um programa dedicado à música portuguesa, incluindo a peça Agnus Dei de Paulo Bastos (da Missae Breves, 2015), e ainda obras de Telmo Marques, Osvaldo Ferreira e Pedro Santos (estreia de Pater Noster). Por fim, a obra Estudos Irreflexivos (2019) de Paulo Bastos está incluída no programa do concerto do Kinetix Duo (Fernando Ramos, saxofone; Jeffery Davis, vibrafone), que terá lugar no dia 23 no contexto do II Encuentro Inrenacional de Saxofón de La Palma.
Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu
Estreias Absolutas · três Obras Portuguesas

Três novas obras para orquestra de Sara Carvalho, José Carlos Sousa e Miguel Azguime (compositores editados pelo MIC.PT), serão estreadas pela Orquestra Filarmónica Portuguesa sob a direcção de Osvaldo Ferreira no dia 22 de Abril no Pavilhão Multiusos em Viseu, no contexto do Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu (2 a 29 de Abril). O título da primeira obra, Naked Lunch de Sara Carvalho (escrita entre Setembro de 2021 e Março de 2022), foi «retirado dum romance de William S. Burroughs, publicado em 1959» – diz a compositora na nota de programa e continua: «tal como acontece no romance, usei uma narrativa por vezes desconexa. Na minha peça, os episódios musicais são apresentados de forma a não seguirem um padrão de causalidade directa, funcionando como se fossem uma imersão súbita num sonho...». A segunda obra do concerto, As 7 Trombetas e a Nova Jerusalém de José Carlos Sousa (escrita entre Dezembro de 2021 e Março de 2022), «é inspirada nos capítulos 8, 9 e 21 do livro de Apocalipse. Sete anjos tocam sete trombetas anunciando sofrimento e dor através de sete pragas castigadoras da humanidade; no entanto Deus espera a conversão do homem e por essa razão a humanidade não é destruída» — diz o compositor. Por fim, a obra de Miguel Azguime, La Transfiguration de l’Impossible (escrita entre Setembro de 2021 e Fevereiro de 2022), é dedicada «a toda a humanidade que neste tempo presente procura uma alternativa para a vida na Terra e para a vida da Terra, e que aspira a um novo paradigma civilizacional que abra um igualmente novo caminho interior e ético, em direcção ao Ser» – revela o compositor na nota de programa. Estas três novas obras resultam de encomendas conjuntas do Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu e da Miso Music Portugal.
Luís Gomes e Ana Telles
Luís Gomes e Ana Telles

Polychromies é um projecto de divulgação da música erudita contemporânea portuguesa e francesa, bem como de formação especializada na interpretação desta prática musical. As entidades que participam nesta iniciativa organizada em colaboração com o Festiva DME, são instituições do ensino superior especializado de música em França e Portugal: ESM Bourgogne-Franche-Comté, Escola de Artes da Universidade de Évora e Escola Superior de Música de Lisboa. No âmbito de Polychromies, no dia 5 de Abril simultaneamente nas cidades de Lisboa (no Lisboa Incomum, transmitido em streaming) e Dijon (nas instalações da ESM Bourgogne-Franche-Comté) decorrerá um concerto dedicado à música portuguesa e francesa. Em Dijon, os alunos da ESM Bourgogne-Franche-Comté apresentarão obras dos quatro compositores editados pelo MIC.PT: Carlos Marecos, Christopher Bochmann, Jaime Reis e João Pedro Oliveira. Em Lisboa, Monika Streitová (flauta), Luís Gomes (clarinete) e Ana Telles (piano) interpretarão quatro obras do compositor francês Vincent-Raphaël Carinola e ainda peças de Carlos Marecos, Christopher Bochmann e Jaime Reis. O projecto Polychromies insere-se na Temporada Portugal-França 2022.

Nos próximos dias 8 e 11 de Abril, respectivamente, no Colégio São Teotónio em Coimbra e na Escola Ourearte em Ourém, o GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa sob a direcção de Christopher Bochmann, realizará dois concertos cujo programa (Caminhos d’Orfeo – Formação) inclui a música de uma compositora e de três compositores editados pelo MIC.PT: Christopher Bochmann (Canzona III), Clotilde Rosa (Caminho d'Orfeu), Jorge Peixinho (Estudo II, Remake e Sine nomine) e Pedro Amaral (Étude II sur les colorations ); e ainda uma peça de Alexandre Delgado (Os ingleses fumam cachimbo). Estes concertos contam também com a participação em performance dos alunos da Escola de Música São Teotónio e da Ourearte – Escola de Música e Artes, na obra Sine Nomine de Jorge Peixinho.
Música Portuguesa para Piano

Música Portuguesa para Piano é o título do recital que em Abril o pianista João Tiago Magalhães irá apresentar no espaço Lisboa Incomum, no próximo dia 9. O programa do recital inclui obras que vão desde a inspiração popular e etnográfica à inspiração electrónica, da autoria de vários compositores editados pelo MIC.PT: Carlos Marecos (Terras por de Trás dos Montes), Eduardo Luís Patriarca (Mantra 3), Fernando C. Lapa (Variações sobre o “Coro da Primavera” de José  Afonso), Paulo Bastos (Ad-sum); e ainda de Fernando Lopes-Graça (Variações sobre um Tema Popular Português), João Carlos Pinto (Quatro Canções Tradicionais Portuguesas) e Mafalda Silva (Opiário, para piano e electrónica).
 
RIZOMA · Apresentação
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas activas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
RIZOMA · Calendário
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O Calendário on-line da riZoma constitui uma fonte indispensável de difusão e de informação do sector da música erudita contemporânea em Portugal, reunindo e revelando todas as actividades organizadas e promovidas por cada uma das entidades da riZoma, afirmando e evidenciando a riqueza deste setor no nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
torre, rádios
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· 1/ 04 · 1h00 · Antena 2 ·
Mesa Redonda · Música e Política (2)

A música transforma o nosso tempo: uma mesa redonda sobre música e política, com a participação dos compositores Miguel Azguime, Pedro Lima e Pedro Rebelo e do musicólogo Manuel Deniz Silva. Transmitimos a segunda parte de uma mesa redonda moderada por Pedro Boléo, em que se abordam as possibilidades da música contemporânea de contribuir para a transformação social e política, tomando como ponto de partida a ópera A Laugh to Cry, de Miguel Azguime, obra onde se reflecte sobre a hegemonia do sistema capitalista, a destruição da memória e a devastação do planeta. De que formas pode a música da actualidade reflectir e intervir nos problemas do mundo? Como podem compositores, intérpretes e ouvintes tomar posição e desafiar, através da música, os nossos tempos?
CD
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· 15/ 04 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CDs com Música Portuguesa

Música de Invenção e Pesquisa dedica um programa a algumas novidades discográficas com música portuguesa da actualidade, incluindo três novas edições: do saxofonista Philippe Trovão (Recast); dos guitarristas Luís Miguel Leite e José Teixeira que interpretam a música de Vítor Rua (Post Hoc Ergo Propter Hoc); e ainda o novo CD Voices and Landscapes do compositor Hugo Vasco Reis. Um programa dedicado à divulgação da música contemporânea, dando conta da vivacidade e diversidade da música de invenção e pesquisa que se faz hoje em Portugal.
CD
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· 29/ 04 · 1h00 · Antena 2 ·
Wittgenstein e Zúñiga

Esta emissão de Música de Invenção e Pesquisa é dedicada a Wittgenstein e ao trabalho de Álvaro García de Zúñiga, a propósito de uma sessão dedicada ao filósofo Wittgenstein, com espaço de discussão aberta sobre arte e filosofia, no O'Culto da Ajuda, que se realiza no dia 26 de Abril, às 19h30. Sobre o Tratado Logico-Filosófico, de Ludwig Wittgenstein, Álvaro García de Zúñiga concebeu Logicus & Filosoficus, acumulação de leituras dos diferentes enunciados da obra, que transformou em peça de teatro radiofónico para a RDP-Antena 2.
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e o seu estudo no meio académico.
Amílcar Vasques-Dias (AVDias0022)
Dove la Luce (1974) · três vozes mistas
Amílcar Vasques-Dias (AVDias0021)
Esse Tempo (1974) · quatro vozes mistas
Christopher Bochmann (CB0131)
Letter V (2016) · piano
estreias recentes
Four Images for violin and piano>> ver obra
3 / 03, Barbican Centre, Londres, Reino Unido
Filipe Abreu (violino)
Kerry Waller (piano)
Sobre a brevidade de todas as coisas>> ver obra
Micro Images para Violoncelo e Piano>> ver obra
Sigma.Cobre>> ver obra
5, 7 e 10 / 03, Auditório Municipal – Casa da Música de Óbidos, Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha), ESART – Instituto Politécnico de Castelo Branco
Duo Sigma
Miguel Rocha (violoncelo), Ana Cláudia Assis (piano)
Prolonging>> ver obra
8 / 03, Royal Academy of Music, Londres, Reino Unido
Mikołaj Piszczorowicz (violoncelo)
Marta Domingues
Instante>> ver obra
Mariana Vieira
O Encontro Inesperado do Diverso II>> ver obra
Tiago Quintas
11 / 03, Lisboa Incomum
música acusmática
Nuno da Rocha
Aqui, que jaz neste ar>> ver obra
12 / 03, Sons de Bolso (Interferência), Museu Militar, Porto
Nuno da Rocha (guitarra eléctrica)
Teresa Silva (viola)
Luís Neto (captação e mistura)
Os Pássaros da Noite>> ver obra
17 / 03, Rose Theater – Jazz at Lincoln Center’s Frederick P. Rose Hall, Nova Iorque, EUA
New York Philharmonic
Gustavo Dudamel (maestro)
The Artist’s Struggle for Integrity: on a speech by James Baldwin>> ver obra
17 e 18 / 03, Cidades (in)visíveis, Fundação Átrio da Música em Viana do Castelo, Casa Municipal da Cultura de Seia
Performa Ensemble
Jorge Salgado Correia (flauta), Helena Marinho (piano, sintetizador/ teclado MIDI), Luís Bittencourt (vibrafone)
A metade de um intervalo>> ver obra
André Rodrigues
Bruno Ferreira
Partir! Tenho Medo.>> ver obra
Gonçalo Mota
Dentro d’um Sol místico>> ver obra
Jorge Ramos
Rodrigo Cardoso
Nem sempre sou igual>> ver obra
Rúben Borges
um movimento na penumbra>> ver obra
19 / 03, ATHENA 1925, Casa da Cultura de Paredes
Frederic Cardoso (clarinetes)
Silvia Correia (voz)
Atrás do Som e da Imagem

No fim-de-semana de 30 de Abril/ 1 de Maio, no O'culto da Ajuda em Lisboa, terão lugar os dois primeiros encontros do ciclo Atrás do Som e da Imagem, em torno da música/ som no cinema, para dar a conhecer e descobrir vários filmes da cinematografia clássica e experimental, portuguesa e internacional, no sentido de explorar as possíveis interacções entre o som e a imagem. O programa do ciclo será constituído por quatro encontros, cada uma deles com tempo para “ouver” filmes. Neste sentido no dia 30, no encontro moderado por Jakub Szczypa, Daniel Moreira (compositor editado pelo MIC.PT e investigador de música e som no cinema) irá falar sobre a «musicalidade» do cinema de David Lynch, com o foco no filme Mulholland Drive (2001) que em 2016 foi nomeado pela BBC «o melhor filme do século XXI». No segundo encontro do ciclo, a 1 de Maio, Pedro Boléo estará em conversa com o musicólogo Manuel Deniz Silva (especialista em música e som no cinema português), debruçando-se sobre o uso da música de Emmanuel Nunes no filme Viagem ao Princípio do Mundo (1997) de Manoel de Oliveira. O ciclo Atrás do Som e da Imagem continuará em Maio (dias 14 e 15), contando com a participação da dupla criativa: Susana de Sousa Dias (realizadora) e António de Sousa Dias (compositor).
imagem ilustrativa · Johannes Plenio no Unsplash
Contos Contados com Som · © MMP
Contos Contados com Som

Obras de uma compositora editada pelo MIC.PT e de um compositor editado pelo MIC.PT – Nuno e os Monstros (2008) de Isabel Soveral com história de Ágata Mandillo e Uma Mesa é uma Mesa. Será? (2008) de José Luís Ferreira com história de Isabel Minhós Martins – fazem parte do espectáculo Contos Contados com Som, a decorrer no dia 27 de Abril no O'culto da Ajuda em Lisboa. Este espectáculo, organizado em colaboração com o Plano Nacional das Artes e com transmissão em directo a várias escolas primarias de Portugal, inclui também as peças: O pássaro da cabeça (2015) de Joana Sá com poema de Manuel António Pina e A Velha e o Ladrão (2008) com música de Sérgio Pelágio e história de António Torrado. O espectáculo conta com a interpretação de Ana Baptista e Miguel Azguime (narradores) e com a difusão sonora realizada por Paula Azguime. O projecto dos Contos Contados com Som – dirigido a públicos infanto-juvenis e criado pela Miso Music Portugal para dar continuação à tradição antiga de contar histórias, hoje em dia em vias de desaparecimento – propõe uma maneira inovadora e rica de contar uma história, onde os sons sugerem e completam o sentido semântico das palavras.
NOVIDADES MIC.PT

No passado mês de Março o Espaço Crítica para a Nova Música disponibilizou um novo texto de Tiago SchwäblA arte não aflige ninguém… –, dedicado à ópera Manifesto Nada, cuja estreia decorreu no passado dia 17 de Fevereiro no Palácio do Sobralinho. Com música de António de Sousa Dias, encenação e libreto (a partir de Manifestos DADA de Tristan Tzara) de Alexandre Lyra Leite, as récitas de Fevereiro/ Março desta ópera-manifesto contra e a favor de tudo e decididamente sobre nada, contaram com a interpretação de Rui Baeta (barítono), Joana Manuel e Célia Teixeira (sopranos), Fábio Oliveira (trompete), Philippe Trovão (saxofone tenor), Guilherme Reis (contrabaixo) e António de Sousa Dias (electrónica).
MIC.PT/ MISO MUSIC PORTUGAL · APOIE AS NOSSAS ACTIVIDADES COM 0,5% DO IRS

Sabia que há uma maneira simples de apoiar as actividades do MIC.PT/ Miso Music Portugal? Cada pessoa pode destinar 0,5% do seu IRS a uma instituição sem fins lucrativos! Este valor não tem qualquer custo para o contribuinte, uma vez que é retirado do imposto que entraria nos cofres do Estado.
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Apoiando as actividades do MIC.PT/ Miso Music Portugal torna-se mecenas da música de invenção e pesquisa em projectos inovadores, patrocinando a investigação e a disseminação da música criada por compositoras e compositores residentes e activos em Portugal.
Muito obrigado pelo seu apoio!
MIC.PT/ MISO MUSIC PORTUGAL · DECLARAÇÃO
Juntando-se às várias e múltiplas vozes já manifestadas pela comunidade internacional musical, o MIC.PT – Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa e a Miso Music Portugal exprimem a sua solidariedade completa com a Ucrânia, o seu Povo, Artistas, Músicos e Compositores. Condenamos todos os actos de agressão e crueldade que ameaçam a Vida, a Civilização, a Arte e a Cultura. Cultura, Arte e Música são sinónimos de valores como Paz, Liberdade, Criação e Desenvolvimento, localizados no cerne de todas as nossas actividades. Os ataques brutais que presentemente acontecem na Ucrânia constituem a antítese total destes valores. Citando as palavras da Presidente da Sociedade Internacional de Música Contemporânea (ISCM), Dr. Glenda Keam, esta horrível agressão destabiliza a Paz e destrói a Vida Musical. «Sem a Vida Musical não há Vida Real». Esperamos fervorosamente que, de uma maneira urgente, seja posto fim a esta guerra injusta e sem sentido.
Actualidade
partituras
imagem ilustrativa · Pixabay

A Francisco de Lacerda – A Música e o Mundo, Associação Cultural anuncia a primeira edição do Prémio de Composição Francisco de Lacerda com o objectivo de fomentar a jovem criação musical em Portugal e de galardoar obras para orquestra. A obra vencedora será interpretada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, sendo que os organizadores do Prémio asseguram a estreia e gravação da mesma no encerramento dos Encontros Sonoros Atlânticos Francisco de Lacerda 2022, em Lisboa. O Prémio é dirigido a compositoras e compositores portugueses ou estrangeiros residentes em Portugal, até aos 35 anos de idade. As obras devem ser submetidas a concurso até ao dia 1 de Julho e a peça vencedora será anunciada a partir de 15 de Julho. O júri do Prémio é presidido pelo compositor Vasco Mendonça, que é também director artístico do ciclo Encontros Sonoros Atlânticos 2022. Integram igualmente o júri os compositores Felipe Lara, Andreia Pinto Correia e Carlos Caires, e o director artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa, Pedro Neves.
partituras
Orquestra de Altifalantes · © MMP
23.º Concurso Internacional de Composição Electroacústica Música Viva 2022

A fim de incentivar a criação e a difusão de novas obras electroacústicas, a Miso Music Portugal promove o 23.º Concurso Internacional de Composição Electroacústica Música Viva 2022. Esta iniciativa é dirigida a compositores e compositoras de todas as nacionalidades e idades, sendo que cada um(a) deles/ delas pode submeter apenas uma obra – não editada comercialmente e não premiada em nenhum outro concurso nacional ou internacional. A data limite para apresentação das obras a concurso é 31 de Agosto de 2022, e o premiado/ a premiada será anunciado/a no decorrer do Festival Música Viva 2022, que terá lugar entre 18 e 27 de Novembro, no O’culto da Ajuda em Lisboa. O Júri internacional do Concurso Música Viva 2022 é constituído pelos compositores: Jonty Harrison (Reino Unido) · Kees Tazelaar (Países Baixos) · Miguel Azguime (Portugal).
Entrevistas MIC.PT
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A partir de Fevereiro no Canal YouTube do MIC.PT estão disponíveis mais duas Entrevistas do ciclo Na 1.ª Pessoa, com Ângela da Ponte e Filipe Esteves.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 16 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como com oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a >> Antena 2, estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há mais que 15 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
Entrevistas recentes
Ângela da Ponte   Filipe Esteves
Entrevistas 2019-2021
Amílcar Vasques-Dias   António de Sousa Dias   Carlos Marecos   Daniel Schvetz   David Miguel   Isabel Soveral
Jaime Reis   João Quinteiro   Miguel Azguime   Patrícia Sucena de Almeida   Pedro Amaral   Rui Penha
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Entrevistas 2003-2005
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