Compositor de música instrumental e mista que valoriza a ideia de discurso como "a razão ativa e a energia que tudo anima" - Bruno Gabirro está Em Foco no MIC.PT no mês de novembro.
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Angélica Neto (soprano), João Rodrigues (tenor), José Corvello (baixo), Rui Baeta (barítono), Armando Possante (barítono), Luís Lucas (narrador)
Coro Infantil da Escola de Música do Conservatório Nacional
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Orquestra Sinfónica Portuguesa
João Paulo Santos (direcção)
Local Teatro Municipal de São Luiz
Localidade Lisboa
País Portugal
Observações
Nuno Carinhas (encenação, cenografia, figurinos)
Carlos Assis (desenho de luz)
Texto
Autor do Texto Sophia de Mello Breyner Andresen
Título do Poema ou Texto A Floresta
Título da Publicação A Floresta
Observações
Libretto de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, a partir do conto original
Notas Sobre a Obra
«As primeiras palavras são de agradecimento às três pessoas que me desafiaram a viver esta aventura: António Wagner Dinis, que suscitou o projecto, sugerindo o meu nome; Jorge Salavisa, que organizou e produziu este espectáculo, e, last but not least, Paolo Pinamonti que aceitou o risco artístico da encomenda da ópera.
Escrever para crianças envolvendo crianças tem sido uma experiência muito enriquecedora. No fundo é como escrever para adultos. Não faço quaisquer concessões. Os miúdos detestam ser tratados por tatibitate. Insistir em pô-los a cantar O balão do João ou Come a papa Joana, come a papa é ultrajante para as suas capacidades inesgotáveis e para o seu virtuosismo espontâneo.
Mais do que ninguém, a criança tem o gosto natural pelo desafio que uma partitura exigente lhe coloca. E da mais elementar psicologia. E um coro infantil pode mesmo tornar-se num insigne instrumento sinfónico pela sua precisão rítmica, pela sua habilidade de articulação, pela sua agilidade melódica, pela seu viço tímbrico natural. Poucos aerofones são tão incisivos e tão plenos de luminosidade.
A experiência da ópera é um sonho antigo. Sou um aficcionado da ópera.
Considero-a como um dos receptáculos mais incomparáveis das forças criativas do espírito humano. "A Floresta" foi a minha iniciação no género e nessa medida uma experiência muito estimulante. É a minha propedêutica no drama musical que vem airosamente colocada no corolário da minha colaboração com o encenador João Lourenço em Peer Gynt. Esta partilha estreita de mundividência artística que a escrita de música para cena representa já se me tinha revelado como um jardim de mui deliciosos frutos.
No Peer Gynt, drama falado. Agora, drama cantado.
Desde a primeira reunião de equipa de"'A Floresta" que senti a cumplicidade artística palpitar. De um lado a faisca de Ana Maria Magalhães e de Isabel Alçada, autoras do libretto. Do outro lado, a fleuma balsâmica do encenador Nuno Carinhas. E em baixo relevo, a presença brumosa de Sophia, a nossa harpa eólica plena de fragrância a Outono, a maçã e a alecrim. Saí daquela reunião hipnotizado e fui ao sabor do vento com a floresta no pensamento.»
Eurico Carrapatoso
Conservatório da Covilhã, Escola Profissional de Artes da Beira Interior
Observações
A Floresta
Execução
2007/May/26
II Festival de Música da Beira Interior
Teatro Municipal da Guarda
Guarda
Portugal
Conservatório da Covilhã, Escola Profissional de Artes da Beira Interior
Observações
A Floresta
Estreia
2004/Feb/28
Teatro Municipal de São Luiz
Lisboa
Portugal
Angélica Neto (soprano), João Rodrigues (tenor), José Corvello (baixo), Rui Baeta (barítono), Armando Possante (barítono), Luís Lucas (narrador)
Coro Infantil da Escola de Música do Conservatório Nacional
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Orquestra Sinfónica Portuguesa
João Paulo Santos (direcção)
Observações
Nuno Carinhas (encenação, cenografia, figurinos)
Carlos Assis (desenho de luz)
Nuno Carinhas (encenação, cenografia, figurinos)
Carlos Assis (desenho de luz)