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Ivan Moody (1964–2024) Em Foco no MIC.PT em julho
A secção Em Foco de julho do MIC.PT é dedicada a Ivan Moody, compositor, maestro, investigador e membro da direção do CESEM da Universidade NOVA de Lisboa, que em junho teria completado 60 anos e que faleceu precocemente no início deste ano.
Natural do Reino Unido, Ivan Moody tinha-se estabelecido em Portugal há várias décadas e desenvolveu uma intensa carreira de compositor e musicólogo, no contexto da qual, entre 2004 e 2005, trabalhou com o Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa. Doutorado pela Universidade de York, estudou Composição com Brian Dennis, Sir John Tavener e William Brooks. Como musicólogo, escreveu amplamente sobre a música da Península Ibérica, Rússia e Balcãs, música sacra contemporânea e música e teologia. Tendo pertencido à Igreja Ortodoxa, tanto a sua espiritualidade como o canto litúrgico oriental influenciaram profundamente a sua música executada, transmitida e gravada em todo o mundo. «Já fui categorizado como “holy minimalist”, disse Ivan Moody ao MIC.PT em 2014. E acrescentou: «Não me revejo nessa classificação. A minha música tem-se modificado ao longo dos anos, readmitindo, após um período de “austeridade”, harmonia mais complexa e estruturas mais fluidas.»
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Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT
A estreia da obra Notebooks (2024) de António Pinho Vargas (compositor editado pelo MIC.PT) terá lugar a 13 de julho no Cine-Teatro Garrett durante o 46.º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim. O programa deste concerto, na interpretação do Ensemble Contemporâneo da Póvoa de Varzim com Nuno Coelho (maestro) e João Barradas (acordeão), incluirá ainda as obras finalistas do 17.º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, com António Pinho Vargas como presidente do júri. «Um discurso musical será aquilo que o ouvinte, dotado da sua perceção sensível e própria biografia auditiva, consegue captar no momento da audição. Na atual fase de muitas estreias e poucas novas interpretações é o discurso que cada obra de um compositor é capaz de produzir, enquanto música, que conduz o ouvinte durante o seu desenrolar temporal», disse António Pinho Vargas ao MIC.PT em 2021.
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Dividida em três sessões, nos dias 6, 13 e 20 de julho na Fonoteca Municipal do Porto, a 2.ª série do ciclo Sem Fronteiras conta com a presença e participação de Cândido Lima como anfitrião, assim como de vários convidados do panorama artístico portuense – Inês Tartaruga Água e Xavier Paes, João Polido e Susana Santos Silva. Cada sessão conta, não só com as apresentações pelos músicos convidados seguidas de conversa de Cândido Lima com os mesmos, mas também com uma abordagem a temas musicais, ao estilo dos programas televisivos que realizou no passado, assim como momentos de escuta de obras deste compositor editado pelo MIC.PT. A última sessão incluirá a estreia da obra de Cândido Lima, SONS EFÉMEROS – abracaradabra (música séria e música de divertimento) (2023) para seis percussionistas, escrita para os alunos do Departamento de Música da Universidade do Minho em Braga, grupo que irão interpretar a peça.
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Neste mês de julho, a Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública irá estrear a obra Missão: Mudar o Mundo (2024) de Diogo da Costa Ferreira (compositor editado pelo MIC.PT). Este concerto assinala o início do Programa Nacional que resulta da articulação entre o Plano Nacional das Artes e a Polícia de Segurança Pública (PSP). O objetivo deste trabalho em conjunto reside na promoção de vários concertos pedagógicos no território nacional. O espetáculo, marcado para 4 de julho, terá lugar no Largo General Humberto Delgado, junto ao Jardim do Cerco, em Mafra. O evento marca também a celebração do 157.º aniversário da Polícia de Segurança Pública. Para além da formação de banda sinfónica, dirigida pelo maestro José Ferreira Brito, a obra Missão: Mudar o Mundo conta com a participação de um narrador. O concerto tem o apoio da rádio RTP – Antena 2 e é de entrada gratuita.
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A mais recente obra acusmática de João Castro Pinto (compositor editado pelo MIC.PT), intitulada Circumsphere: To Bounce & Rebounce (2024), integra a lista das obras finalistas selecionadas no Concurso Internacional MA/IN Intermedia and Electroacoustic Music Festival 2024, no contexto da categoria A (Música Acusmática). Em colaboração com o CRM (Centro di Ricerche Musicali) de Roma, as obras selecionadas serão apresentadas no festival parceiro do MA/IN – ArteScienza 2024 – que decorrerá no Instituto Goethe, em Roma, entre 4 e 14 de julho. A obra de João Castro Pinto faz parte do programa de concerto no dia 5 que incluirá ainda a música de Alejandro Albornoz Rojas e Simone Scarazza. A partir das obras selecionadas, o júri determinará os vencedores das categorias, além de eventuais menções honrosas, sendo que as peças premiadas serão apresentadas no festival MA/IN 2024 (Sul da Itália).
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Duas obras de David Miguel (compositor editado pelo MIC.PT) fazem parte do programa do concerto In Memoriam na interpretação do Coro de Câmara Cantar Nosso da Golegã, dirigido por Miguel Galhofo, a 6 de julho na Igreja Matriz da Chamusca. As duas obras são: O silêncio (2013) e Soneto do amor e da morte (2014). O concerto In Memoriam visa recordar os que perderam as suas vidas em conflitos armados e transmitir uma mensagem de paz e reconciliação. Neste concerto, além das duas peças de David Miguel serão interpretadas obras de Anton Bruckner, Henry Purcell, Franz Schubert, Josef Rheinberger, Eric Whitacre, Amy Beach, Ola Gjeilo e Karl Jenkins. Em abril de 2019, em entrevista com o MIC.PT David Miguel disse: «Tenho interesse pela polifonia renascentista e pelas grandes obras coral-sinfónicas do classicismo e do romantismo. Admiro a subtileza dos Lieder e o pensamento sistemático de diversos compositores do século XX. Tudo o que seja pesado capta a minha atenção. A minha música não tem de soar a nenhuma destas influências em particular, nem a uma mistura de tudo isto. São, porém, processos e atitudes composicionais com que me identifico.»
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Jaime Reis (compositor editado pelo MIC.PT) terá várias obras tocadas em julho e agosto. Por um lado, será apresentada a estreia de Sangue Inverso: Quartzo (B) (2024), no projeto O Canto das Sementes (Projecto DME), que «reúne jovens compositores em formação ou recém formados por quatro instituições de ensino superior com curso de Composição em Portugal». Esta peça para ensemble e eletrónica será interpretada pelo Ensemble Barcelona Modern no Lisboa Incomum, a 24 de julho e na Casa Municipal da Cultura de Seia, no dia 27. Por outro lado, Jaime Reis estará presente no Festival Internacional Cervantes Electroacústico que terá lugar de 2 a 4 de agosto, em Buenos Aires (Argentina). Neste contexto, o compositor participará numa masterclass, numa mesa redonda e numa conferência. Serão também apresentadas duas obras suas: a peça acusmática Fluxus, Pas Trop Haut Dans Le Ciel (2017) e Fluxus – Dimensionless Sound [B] (2017), para flauta transversal e eletrónica. Por fim, na primeira metade de agosto Jaime Reis irá dar uma aula inaugural na UNESPAR em Curitiba (Brasil), onde decorrerá também um concerto monográfico com a sua música.
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A obra Kontrol (2019) para percussão e eletrónica de João Pedro Oliveira (compositor editado pelo MIC.PT) será apresentada a 3 de agosto em Buenos Aires (Argentina), no Festival Internacional Cervantes Electroacústico. Adicionalmente, João Pedro Oliveira é um dos compositores destacados no contexto do Call for Scores lançado pelo Ensemble TEMPO (The Epicenter Musical Performance Organization). A obra do compositor selecionada no âmbito desta chamada, para a temporada de 2024-2025 do TEMPO, é Tensão-deformação (2019). Em 2018 João Pedro Oliveira disse ao MIC.PT: «A questão do significado do discurso musical não me interessa muito. Mas a indução de emoção essa sim, faz parte do meu pensamento musical. Independentemente de quais sejam as metáforas que se possam inventar para enquadrar a interação entre a música e quem a escuta, creio que esta se torna inútil se não conseguir provocar emoções no ouvinte. Cada pessoa que escuta é diferente, então a emoção pode ser causada por diversos fatores: arquitetura, sonoridade, tensão produzida, imagética sugerida, etc.»
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Nos meses de julho e agosto, Paulo Bastos (compositor editado pelo MIC.PT) terá três das suas obras interpretadas por dois agrupamentos. A 6 de julho, será a vez do L’Effetto Ensemble, constituído pela soprano Dora Rodrigues e pelo guitarrista Rui Gama, apresentarem Canções de Miguel Torga (2016) e La courbe de tes yeux (2022). O concerto terá lugar na vila de Vieira do Minho, em Braga, a propósito do Festival Província Sonora. O festival está já em curso e decorre até dia 26 de julho, pelo que o L’Effetto Ensemble repetirá a sua interpretação no dia 12, em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança. O duo voltará a tocar as mesmas obras nos dias 9 de julho e 18 de agosto, enquadradas no XXII Festival Internazionale di Chitarra, que decorrerá na Sardenha, em Itália. Adicionalmente, o quarteto composto pelo Duo Jost Costa (duo de piano protagonizado por Yseult Jost e Domingos Costa) e por Anne Mercier no violino e Sébastian Paul no violoncelo, tem no programa a obra Bucolicae (2019) de Paulo Bastos que será apresentada a 20 de julho no 14.º Festival Percursos da Música em Ponte de Lima.
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Ricardo Matosinhos (compositor editado pelo MIC.PT) será um dos convidados do Curso de Verão de Trompa de Brumov (Chéquia), entre 28 de julho e 3 de agosto. Este curso distingue-se pela larga panóplia de atividades que é conferida aos participantes: recebidos por professores checos e estrangeiros, o programa de toda a semana inclui não só aulas individuais, de música de câmara e orquestra, mas também um programa de acompanhamento alternativo – visitas ao mosteiro, meditações, visitas interativas ao mosteiro medieval, exposição de trompas; como é referido no site oficial do curso. No contexto deste curso, três obras para trompa solo do compositor serão apresentadas no dia de encerramento, num concerto de professores: Pastoral op. 81 (2019), Mirage op. 83 (2019) e Improviso op.82 (2019). Será também apresentada, pela primeira vez na Chéquia, a obra Fantasia op. 91 para duas trompas e piano. Esta última será interpretada pelo próprio compositor numa das trompas, Jan Vobořil (trompa) e Jana Goliášová (piano).
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Em julho, dar-se-á a estreia da obra Concerto para Saxofone e Orquestra After a Naked Lunch de Sara Carvalho (compositora editada pelo MIC.PT). A apresentação da obra enquadra-se no 3.º Congresso Europeu de Saxofone, a decorrer entre 15 e 20 de julho em Trento (Itália). Será no dia 20 que a orquestra Filarmonia Veneta com Giovanni Costantin (maestro) e o saxofonista Henrique Portovedo darão a conhecer a nova obra de Sara Carvalho. Em 2014 a compositora partilhou em entrevista ao MIC.PT o modo como perceciona a sua abordagem composicional que descreve como «intuitiva e emocional». «Mas não foi sempre assim; a minha abordagem já foi muitíssimo estruturada e sistematizada, sendo que a organização formal das ideias surgiam sempre em primeiro lugar, quase como uma “regra”. Hoje em dia a forma como eu me aproximo da ideia implica sempre um processo sensorial enorme. Claro que aqui surge toda a aprendizagem que fui tendo, e que de certeza continuarei a ter, ao longo destes anos da minha vida.»
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NOVIDADES MIC.PT
Organizado pelo Conselho Científico do Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa (MIC.PT) e com a curadoria da compositora Isabel Soveral, o 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação irá decorrer a 27 de setembro na Universidade de Aveiro. De inscrição gratuita, os interessados para realizar comunicações no contexto do 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação deverão enviar o formulário preenchido para research@mic.pt, até ao dia 15 de setembro de 2024.
Este evento procura contribuir para o progresso e desenvolvimento das áreas disciplinares da criação, interpretação, teoria e tecnologia da música, dando prioridade a temáticas ligadas à criação contemporânea e tecnologia musical – análise e reflexão teórica sobre a criação e a interpretação com meios eletrónicos; apresentando-se como um fórum de discussão, incentivando a pesquisa musical sobre aspetos do pensamento estético e técnico no contexto da criação musical/ interpretação e a tecnologia.
Neste sentido, aceitam-se trabalhos nas seguintes domínios: 1) criação musical e a formação técnica de estúdio; 2) notação musical de obras eletroacústicas; 3) escrita musical e a criação em estúdio; 4) desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas; 5) desenvolvimento de novas ferramentas teóricas na área da análise da Música Eletroacústica; 6) interação entre instrumentos acústicos e instrumentos eletrónicos; 7) configuração espacial como parâmetro relevante na estrutura da narrativa musical da música eletrónica. É objetivo desta iniciativa contribuir para aumentar a literacia dos estudantes dos diversos ciclos de formação na área da criação musical, focando essencialmente a criação musical com meios eletrónicos.
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RIZOMA
logo · riZoma
riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical
riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
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MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
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· 05 e 19 / 07 · 1h00 · Antena 2 ·
Poesia Sonora · FonoVoz
Música de Invenção e Pesquisa continua a série de programas dedicados à poesia sonora, que é um terreno vasto e dinâmico de experimentação sonora, na fronteira entre a poesia e a música. Nestes dois programas ouviremos trabalhos de artistas de diferentes países e épocas e também peças de criadores portugueses, incluindo obras de Américo Rodrigues e Miguel Azguime. No cruzamento da poesia e da música, a poesia sonora é um campo vasto de investigação criativa, explorando as qualidades fonéticas das palavras e toda a sonoridade da linguagem. A poesia sonora trabalha também as potencialidades expressivas da voz, com um forte lado performativo, aliando aspectos teatrais, poético-literários e de composição musical.
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· 2, 16 e 30 / 08 · 1h00 · Antena 2 ·
Reposições
· 2 e 16 de agosto · Na 1.ª Pessoa com Cândido Lima [entrevista em duas partes conduzida por Pedro Boléo, de dezembro de 2023]
30 de agosto · Música de José Luís Ferreira (1) [programa de setembro de 2023]
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Novas Partituras no MIC.PT
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1161 obras.
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Gerson Batista (GBat0002)
EstRatiFicAçÕes (2020) · flauta, piano, guitarra, percussão e eletrónica
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Mariana Vieira (MVie0002)
Música para uma fábrica (2019) · saxofone solo
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novos CD/ LP no MIC.PT
· Obras de Pedro Lima: Talkin(g) (A)bout My Generation (2019), Como se fosse um filho (2023), eu diria que nevava (2021), Three Questions from a Lover to a Saint (2020); na interpretação de Peter Rundel (maestro), Remix Ensemble Casa da Música, Digitópia, Sond'Ar-te Trio ( Elsa Silva, piano; Vítor Vieira, violino; Filipe Quaresma, violoncelo), Luís Salomé (saxofone soprano), Miquel Bernat (vibrafone).
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· Obras de Alberto Ginastera ( Cinco canciones populares argentinas), António Fragoso ( Sérénade), Francisco Lacerda ( Canção triste), Manuel Garcia ( Caprichos líricos españoles), Nuno Côrte-Real ( Cuatro canciones de Santa Teresa de Jesus), Paulo Bastos ( Cinco Canções de Miguel Torga, La courbe de tes yeux), Rui Soares da Costa ( O céu, a terra, o vento sossegado);
na interpretação do L’Effetto Ensemble (Dora Rodrigues, soprano; Rui Gama, guitarra).
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estreias recentes
Daniel Osvaldo
Estudo para eufónio>> ver obra
05/ 06, gnration, Braga
Rafael Ribeiro (eufónio) [Departamento de Música da Universidade do Minho]
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Afonso Teles
A Psicanálise do Guitarrista Maldito>> ver obra
João Pimentel
Mafalda Lemos
Níkn
First Conflict>> ver obra
Paulo Amorim
Ricardo Abreu
Se o Tempo tivesse tempo...>> ver obra
Sonata para 2 Guitarras>> ver obra
Victor Castro
Três Peças Espontâneas>> ver obra
05/ 06, 2.º Festival Internacional do Tejo, Casa da Música Jorge Peixinho, Montijo
Euterpe Guitar Duo Pedro Baptista e Titus Isfan
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O Último Canto – Camões e o Destino>> ver obra
10/ 06, Musicamera Produções, Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra
Luís Rodrigues (Luís Vaz de Camões – barítono), Mário Alves (Francisco Quevedo – tenor), Daniela Matos (Vasco Quevedo – soprano), F. Pedro Oliveira (Jau), ZêzereArts Vocal Ensemble, Musicamerata Ensemble, Brian MacKay (direção musical), Miguel Moreira (encenação), Anabela Gaspar (desenho de luz), Dino Alves (figurinos e adereços), Luís Pacheco Cunha (produção executiva), Damaris Lima e Élio Correia (produção)
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13/ 06, Recital Final do Curso de Percussão, Universidade de Aveiro
Afonso Primo (percussão)
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João Carlos Pinto
Contra o Tempo e a Carne>> ver obra
13/ 06, Composing for Voices and Orchestra (enoa), Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
André Henriques (barítono), Marco Alves dos Santos (tenor), Luca Francesconi (maestro), Orquestra Gulbenkian
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ATUALIDADE
Estão abertas, até ao próximo dia 5 de julho, as candidaturas para a 7.ª edição do Prémio de Composição Acordeão, uma iniciativa da Associação Folefest com o objetivo de promover e incentivar a criação musical contemporânea para acordeão na sua vertente erudita, contribuindo desta forma para o desenvolvimento, em quantidade e qualidade, deste repertório. O Prémio destina-se a compositores de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal, de qualquer idade. As obras a apresentar (música de câmara: acordeão + 3-6 instrumentos) têm de ser inéditas, reservando-se à organização do Prémio o direito à estreia absoluta das obras premiadas. O júri do Prémio é formado por: Isabel Soveral (compositora), Sérgio Azevedo (compositor) e Paulo Jorge Ferreira (acordeonista/ compositor e presidente do júri).
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Estão abertas, até 1 de agosto de 2024, as candidaturas para a 3.ª edição do Prémio Compositor Francisco de Lacerda Fundação Millennium BCP. Com o intuito de fomentar a criação musical nacional, este Prémio destina-se a compositores portugueses ou estrangeiros residentes em Portugal. As obras a concurso devem cingir-se à formação de orquestra clássica. As composições também têm de ser inéditas. A ligação à vida e obra do compositor Francisco de Lacerda (ou com os Açores, a sua terra de origem) é opcional, mas fortemente incentivada. A estreia da composição distinguida com o 1.º prémio decorrerá em setembro de 2024, num concerto pela Orquestra Metropolitana de Lisboa na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa. O vencedor também receberá um prémio monetário. O júri desta edição é constituído por Vasco Mendonça, Magnus Lindberg, Bernard Foccroulle e Helen Grime. Em anos anteriores já foram laureados Samuel Gapp, com Still, Unfolding!, e Luís Neto da Costa, com Ecos de Trovas.
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Entrevistas MIC.PT
Desde o final de maio estão disponíveis no Canal YouTube do MIC.PT mais duas Entrevistas do ciclo Na 1.ª Pessoa com Cândido Lima e António Pinho Vargas, conduzidas por Pedro Boléo e gravadas em novembro de 2023 no O’culto da Ajuda em Lisboa.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 33 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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