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Paulo Ferreira-Lopes Em Foco no MIC​.​PT em maio
Paulo Ferreira-Lopes, compositor, investigador e Professor Associado na Universidade de Ciências Aplicadas de Mainz (Alemanha), está Em Foco no MIC.PT no mês de maio.
Estudou Composição com Constança Capdeville, Emmanuel Nunes, Antoine Bonnet e Horacio Vaggione, assim como Computer Music com Curtis Roads. Frequentou os Internationale Ferienkurse für Neue Musik em Darmstadt onde trabalhou com Karlheinz Stockhausen; fez investigação no Département d’Esthétique et Technologies des Arts da Universidade de Paris 8, e tem sido artista residente e investigador no ZKM – Zentrum für Kunst und Medientechnologie em Karlsruhe (Alemanha). Paulo Ferreira-Lopes ensina sazonalmente na Hochschule für Musik Karlsruhe e foi professor na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, onde fundou o Estúdio de Música Eletrónica, os cursos Olhares de Outono e o CITAR – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes, que dirigiu até 2007. A música do compositor é regularmente apresentada tanto em Portugal como no estrangeiro.
Em maio, visitem a secção Em Foco do MIC.PT com uma nova entrevista com Paulo Ferreira-Lopes, que assinala o seu 60.º aniversário.
Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC​.​PT
Ângela da Ponte · © Rui Neto
Ângela da Ponte · © Rui Neto

A obra Ao longe meu pai dizia... (2019) para saxofone alto e eletrónica de Ângela da Ponte (compositora editada pelo MIC.PT), faz parte do programa do concerto do saxofonista e compositor chileno Álvaro Collao León, que terá lugar a 2 de maio no Echoraum em Viena (Áustria), no âmbito do Suena Festival. Neste recital serão ainda apresentadas obras de Alberto Posadas, Ángel Hernandez Lovera, Antonio Hasbún-González e do próprio Álvaro Collao León. «Na criação musical a invenção leva à pesquisa e o contrário também. Alimentam-se» – diz Ângela da Ponte na entrevista dada ao MIC.PT em janeiro. E continua: «Muitos criadores acham que a sua arte não é pesquisa, mas isso não é verdade. Há sempre um elemento de pesquisa, por mais pequeno que seja. Depois temos exemplos extremos e obras artísticas de uma inovação estonteante. A música nunca é verdadeiramente só música. É ciência, literatura, movimento, cor. Aprendemos muito quando olhamos a partir de outra perspetiva e é na interseção entre áreas que algo novo pode surgir.»

A obra Mahâr (2022) para flauta e eletrónica de Ângela Lopes (compositora editada pelo MIC.PT) faz parte do programa do concerto de abertura da bienal Aveiro Síntese 2024, a 4 de maio no Teatro Aveirense. Esta obra «nasce em forma Kayal baseada no Râga Sujani Malhâr (um dos modos de chuva) e nos modos rítmicos ou Tâlas: Ekatâla e Tìntâla; e utilizando algumas das ornamentações do norte da Índia», diz Ângela Lopes na entrevista do MIC.PT de dezembro de 2021. Este concerto da bienal, uma iniciativa da associação Arte no Tempo, dá a conhecer o Grupo de Música Contemporânea do Conservatório de Música de Santarém orientado pelo saxofonista Philippe Trovão. Os músicos trazem até ao público «obras mistas para instrumento solo e de conjunto, de compositores portugueses» – João Pedro Oliveira e Jaime Reis (compositores editados pelo MIC.PT), Nuno da Rocha e Pedro M. Santos – «mas também de Jean-Claude Risset, “cúmplice” de Aveiro Síntese desde a sua primeira edição», sublinha Diana Ferreira, programadora da bienal.

Palimpsesto – Vestígios (2024) é o título da nova obra para orquestra encomendada a António de Sousa Dias (compositor editado pelo MIC.PT) pela Miso Music Portugal, cuja estreia decorrerá no concerto inaugural do Festival Música Viva 2024, a 3 de maio no Picadeiro Real em Lisboa. Neste concerto, a Orquestra Metropolitana de Lisboa dirigida por Pedro Neves interpretará também a obra Greeting de João Madureira, escrita por este compositor editado pelo MIC.PT em 2010; além de La Transfiguration de l'Impossible (2021-2022) de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT), Mysteries of the Macabre de Ligeti e Concerto para Piano e Orquestra de Schoenberg. Para a interpretação das duas últimas obras à Metropolitana juntar-se-ão, respetivamente, Camila Mandillo (soprano) e José Pedro Ribeiro (piano).

Bruno Gabirro e Diogo Alvim são os dois compositores editados pelo MIC.PT cujas obras fazem parte do recital intitulado De resto, Orpheu não acabou, que o organista, compositor e investigador Cláudio de Pina irá dar no dia 7 de maio na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa, no âmbito do Festival Música Viva 2024. Do primeiro compositor Cláudio de Pina irá apresentar uma nova obra em estreia absoluta e do segundo Peça com Vista, uma obra de 2018 para ser tocada e interpretada a partir de uma partitura gráfica baseada numa vista de um largo no centro de Lisboa. O programa deste recital para órgão de tubos inclui também obras de Ivan Moody (1964-2024), György Ligeti, Mauricio Kagel e do próprio Cláudio de Pina, Quasi-lontano (omaggio a Ligeti) de 2023.

Uma nova versão da obra Meteoritos (1973) para piano e eletrónica de Cândido Lima será apresentada por João Casimiro de Almeida em dois concertos. O primeiro terá lugar a 16 de maio no Teatro Aveirense (Aveiro Síntese 2024). Neste concerto o pianista interpretará também a música de Inés Badalo, Luigi Nono/ Maurizio Pollini e Sara Glojnarić. O segundo espetáculo, Música Contemporânea Pré/ Pós 25 de Abril, no dia 19 no Museu Serralves no Porto, contará com a participação do grupo ars ad hoc. Neste contexto, além da obra Meteoritos, os músicos apresentarão ainda peças de Álvaro Salazar, Amílcar Vasques-Dias (compositor editado pelo MIC.PT) e Filipe Pires. A propósito de Meteoritos Cândido Lima (compositor editado pelo MIC.PT) diz: «Obra de extrema simplicidade na sua feitura, obra de extrema complexidade no pretender atingir o objectivo final: atrair o ouvinte para o som e para as subtilezas da poética pianística.»

No próximo dia 4 de maio no O’culto da Ajuda em Lisboa, no âmbito do Festival Música Viva 2024, o Sond’Ar-te Electric Ensemble sob a direção de Pedro Carneiro, estreará duas obras dos compositores editados pelo MIC.PT, Christopher Bochmann e Daniel Martinho; as obras são, respetivamente, Canzona VII e Cyclus (ambas de 2024). Neste segundo concerto da 30.ª edição do Festival Música Viva o Sond’Ar-te – com Sílvia Cancela (flauta), Nuno Pinto (clarinete), Vítor Vieira (violino), Jorge Alves (viola), Luís André Ferreira (violoncelo), João Casimiro de Almeida (piano) e João Dias (percussão) – interpretará ainda mais duas obras, Labirinto da Metáfora (2024; estreia) de Hugo Vasco Reis e Uma peça apropriada (2022) de Rui Penha (ambos os compositores, também editados pelo MIC.PT). Todas as obras apresentadas no contexto deste programa resultam das encomendas da Miso Music Portugal.

A estreia da obra agraciada no Prémio Musa 2023, a ópera-monodrama a partir de poemas de Natália Correia, Há que ser rio de Diogo da Costa Ferreira (compositor editado pelo MIC.PT), decorrerá a 9 de maio no O’culto da Ajuda em Lisboa, no contexto do Festival Música Viva 2024. A interpretação será da responsabilidade da soprano Filipa Portela e do Ensemble MPMP sob a direção de Rita Castro Blanco, que neste concerto apresentarão também a obra O Abismo e o Silêncio (2001) de João Pedro Oliveira (compositor editado pelo MIC.PT). Adicionalmente, no passado dia 18 de abril foi celebrado um contrato entre Diogo da Costa Ferreira, o Plano Nacional das Artes e a Banda Sinfónica da PSP, que inaugurou um projeto de criação artística participativa desenvolvido por Diogo da Costa Ferreira em contexto escolar e do qual resultará uma obra sinfónica didáctica dirigida a crianças e jovens, que será levada até às escolas e comunidades educativas do território nacional.
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins

Este mês de maio, o compositor Hugo Vasco Reis, editado pelo MIC.PT, contará com várias apresentações das suas obras. Por um lado, o compositor contará com a estreia da obra Labirinto da Metáfora (2024), para flauta, clarinete, percussão, piano, violino, viola, violoncelo, amplificação e eletrónica. Esta peça, uma encomenda da Miso Music Portugal, será estreada a 4 de maio, no O’culto da Ajuda em Lisboa, apresentação esta que está inserida na 30.ª edição do Festival Música Viva. A obra será interpretada pelo Sond’Ar-te Electric Ensemble sob a direção de Pedro Carneiro. Por outro lado, as obras do álbum Tateabilidade (2023), para guitarra portuguesa, objetos e eletrónica, que tiveram várias apresentações ao longo do mês de abril, serão também apresentadas em maio, no dia 17, no Lisboa Incomum. Neste mês de variada atividade, Hugo Vasco Reis também estará em residência artística (Awasi Art Week – LabVerde), entre 6 e 12 de maio, na Foz do Iguazú na Argentina.

O novo ciclo de música acusmática Sons Interiores/ Interior dos Sons de Filipe Esteves (compositor editado pelo MIC.PT), será apresentado a 12 de maio no O’culto da Ajuda em Lisboa, no final do Festival Música Viva 2024 com a Orquestra e Abóbada de Altifalantes da Miso Music Portugal. Este trabalho composto por cinco peças – reciclagem, entropia, ressonâncias liquidas, disrupções electro-mecânicas e r.p.m. – «pode ser considerado a contraparte do meu primeiro CD monográfico, Sul e Sueste (2021)», diz Filipe Esteves. E acrescenta: «Se, naquele, o mote tinha sido a “paisagem sonora citadina”, neste, a ideia emergiu do ambiente doméstico, a partir da escuta intencional de fontes sonoras que, no dia a dia, quer por serem quase inaudíveis, quer pela sua permanência e vulgaridade, tendem a ser obliteradas ou ignoradas. Cada peça é o resultado de uma alquimia que procura transcender a “simples” articulação/ transmutação dos materiais sonoros para formar um universo acústico singular.»
Jaime Reis · © Sofia Nunes
Jaime Reis · © Sofia Nunes

Um concerto de música acusmática com composições de Jaime Reis (compositor editado pelo MIC.PT), cujo programa incluirá a estreia de Corpos Sonoros I: reencarnação, terá lugar a 3 de maio no Auditório do Conservatório de Música de Viseu. A estreia da outra obra do compositor, Estudo de Densidades III (2024; encomenda Arte no Tempo), decorrerá no contexto da bienal Aveiro Síntese 2024 (uma iniciativa da associação Arte no Tempo), no concerto Nova Música para Novos Músicos que contará com a direção musical de Rita Castro Blanco. O programa deste espetáculo incluirá ainda a obra Movimentos flutuantes (2018) de Mariana Vieira (compositora editada pelo MIC.PT) e a estreia de Desert (2024) de Pedro Bento. Adicionalmente, a obra Fluxus, Transitional Flow (2013) para viola e eletrónica de Jaime Reis, será apresentada por Catarina Gonçalves no concerto do Re:Flexus Trio, a 10 de maio no O’culto da Ajuda em Lisboa, no âmbito da 30.ª edição do Festival Música Viva.
 
RIZOMA
logo · riZoma
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
· 10 / 05 · 1h00 · Antena 2 ·
Música Eletroacústica no Festival Música Viva 2024

Ainda a propósito do Festival Música Viva 2024, dedicamos esta emissão de Música de Invenção e Pesquisa à música eletroacústica. O Música Viva, festival dedicado à criação e à interpretação contemporâneas, realiza entre 3 e 12 de maio a sua 30.ª edição, e conclui-se com quatro concertos de música eletroacústica no O’culto da Ajuda com a Orquestra e a Abóbada de Altifalantes, um desenvolvimento da emblemática Orquestra de Altifalantes da Miso Music Portugal. Nesta emissão escutaremos peças eletroacústicas de vários criadores e criadoras com obras electroaústicas presentes no Festival Música Viva deste ano.
· 24 / 05 · 1h00 · Antena 2 ·
Na 1.ª Pessoa com João Pedro Oliveira

Um programa do ciclo Na 1.ª Pessoa em que entrevistamos João Pedro Oliveira, compositor conhecido sobretudo pelo seu trabalho no campo da música mista, conjugando instrumentos acústicos e a eletrónica. Uma conversa conduzida por Pedro Boléo em que, propomos conhecer de perto o percurso na composição e o universo criativo de João Pedro Oliveira. Isto para além de escutarmos peças do compositor entrevistado. João Pedro Oliveira (n. 1959) tem uma obra vasta e premiada internacionalmente, onde se contam muitas peças de música de câmara, peças para instrumentos solistas, com e sem eletrónica, obras para solistas e orquestra, duas óperas, uma ópera audiovisual e várias obras de música e vídeo.
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
imagem ilustrativa
A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1157 obras.
Carlos Brito Dias (CBDias0001)
where the shadows are so deep (2019) · ensemble
Isabel Soveral (IS0010)
Salsugem – 2.º quadro (2021) · soprano e grupo instrumental
novos CD no MIC​.​PT

· Manifesto Nada – ópera DADAísta de António de Sousa Dias (2022); na interpretação de Rui Baeta (barítono), Joana Manuel (soprano), Célia Teixeira (soprano), Fábio Oliveira (trompete), Philippe Trovão (saxofone), Guilherme Reis (contrabaixo) e António de Sousa Dias (eletrónica).
estreias recentes
Francisco Ribeiro
A Small Essay on Being Strange>> ver obra
05/ 04, Projeto Êxodo, Conservatório de Música de Seia
NoMad Duo: Jonathan Silva (vibrafone), Ricardo Antão (eufónio)
1976, A Evolução dos Cravos>> ver obra
12-14/ 04, Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal
Jorge Salgueiro (maestro), Risoleta Pedro (libreto), Iolanda Rodrigues (coreógrafa), Coro Setúbal Voz, Academia de Dança Contemporânea de Setúbal; personagens: Mariana Chaves, Gonçalo Martins, João Merino, Ana Filipa Leitão, Inês Constantino, Helena de Castro, David Martins, Néu Silva, Sara Brites, Diana Cardoso e Sara Batista
A Madrugada>> ver obra
American Settings
(versão para contratenor e orquestra)>> ver obra
19/ 04, Música & Revolução – 50 anos do 25 de Abril, Casa da Música, Porto
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Coro Infantil Casa da Música, Coro Casa da Música, Brad Lubman (direção musical), Iestyn Davies (contratenor), Digitópia (eletrónica)
Carlos Lopes, Solange Azevedo, Francisco Fontes e Sara Ross
Madrugada: as razões de um movimento>> ver obra
25, 26/ 04, Teatro das Figuras, Faro
27/ 04, Centro Cultural de Lagos
Ana Sofia Ventura (soprano), Sofia Marafona (soprano), Paulo Lapa (tenor), Tiago Matos (barítono), Guilherme de Sousa (ator), Jan Wierzba (direção artística e musical), Marta Pais Oliveira (libreto), Daniela Cruz (encenação), Pedro Azevedo (cenografia e figurinos), Cárin Geada (luz), Rosa Lopes Dias (direção técnica/ cena)
Livro dos Mantras>> ver obra
27/ 04, Teatro Municipal de Vila do Conde
Concrète [Lab] Ensemble, João Quinteiro (direção musical)
João Castro Pinto · © Michael Wieser
João Castro Pinto · © Michael Wieser

Circumesphere: to Bounce & Rebounce (2024) é o título da mais recente peça eletroacústica de João Castro Pinto (compositor editado pelo MIC.PT), que musicalmente circum-navega matérias sonoras provenientes de objetos esféricos. A obra deste compositor, artista sonoro e investigador terá a sua estreia absoluta no âmbito da 30.ª edição do Festival Música Viva, numa sessão de escuta com a Orquestra e Abóbada de Altifalantes da Miso Music Portugal, cujo programa incluirá também obras de outros compositores e compositoras: Francis Dhomont, Marta Domingues, Mariana Vieira (compositora editada pelo MIC.PT) e Trevor Wishart. No âmbito deste concerto, que terá lugar a 11 de maio no O’culto da Ajuda em Lisboa, João Castro Pinto irá ainda realizar a projeção sonora da obra Circumesphere: to Bounce & Rebounce. «A música que componho tem afinidades estruturais com a soundscape composition, a música experimental, em geral, e com o noise», disse João Castro Pinto na entrevista do MIC.PT em fevereiro de 2018. E acrescentou: «Não obstante, a minha abordagem composicional é heterodoxa, tendendo para um conjunto alargado de referências que compreende os seguintes géneros musicais: eletroacústica/ acusmática, eletrónica (académica e não académica) e minimal».
João Quinteiro · © Sinem Tas
João Quinteiro · © Sinem Tas

A estreia da ópera Regresso, com música e libreto de João Quinteiro (compositor editado pelo MIC.PT), a partir de poemas de José Mário Silva, decorrerá a 31 de maio e 1 e 2 de junho, no O’culto da Ajuda em Lisboa. Nesta obra, como revela a sinpose, «o tempo mitológico derrama-se sobre o quotidiano invisível. Cinco personagens tangenciais habitam uma Lisboa feita de interstícios e deslumbramento. No Cais do Sodré, Eurídice (Laura Pimenta, soprano) sai de uma discoteca, apanha o metro e segue para Sete Rios. Através de uma janela na Mouraria, Penélope (Camila Mandillo, soprano) contempla o Tejo e espera. Sísifo (Diogo Oliveira, barítono) conduz um camião de lixo e “conta os dias para a reforma”. No cruzamento da Av. de Berna com a 5 de Outubro, Hermes (Marco Ferreira, tenor) sente “a ferida mais funda”. Já Prometeu (João Emanuel Silva, barítono) “confundiu o álcool com o fogo dos Deuses” e deambula pela noite, enquanto Homero (Miguel Azguime, ator) desce do comboio em Santa Apolónia.» A ópera conta com a participação de cinco solistas (Marco Fernandes, perc; Salomé Pais Matos, hp; Henrique Portovedo, sax; Francisco Martins, acc; Miguel Amaral, ptgtr), do Concrète [Lab] Ensemble, direção musical de Pedro Pinto Figueiredo e encenação de Tiago Barreiros.
Miguel Azguime · © Adam Walanus
Miguel Azguime · © Adam Walanus

A estreia absoluta do novo Concerto para Orquestra (2024) de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT), uma encomenda da Metropolitana, terá lugar no próximo dia 19 de maio no Centro Cultural de Belém em Lisboa. Neste espetáculo, na interpretação da Orquestra Metropolitana de Lisboa dirigida por Pedro Neves e com a participação do violinista Franz Peter Zimmermann, será também tocado o Nocturno para Orquestra de Cordas (1942) de Joly Braga Santos e o Concerto para Violino e Orquestra de Johannes Brahms. Adicionalmente, duas outras obras de Miguel Azguime fazem parte do programa da 30.ª edição do Festival Música Viva que terá lugar entre os dias 3 e 12 de maio em Lisboa. No dia 3, no Picadeiro Real, a Orquestra Metropolitana de Lisboa com o maestro Pedro Neves tocará a obra La Transfiguration de l'Impossible (2021-2022) e no dia 10, no O’culto da Ajuda, as intérpretes do Re:Flexus Trio, Ana Sofia Matos e Maria Isabel Mendonça, apresentarão a peça de 2015, Son à ta demeure para clarinete e piano.

No passado mês de abril foi lançado, em várias plataformas digitais, um novo álbum fonográfico da autoria de Paulo Bastos (compositor editado pelo MIC.PT). Intitulada Hallucinate, esta edição digital é composta por 14 obras de música eletrónica, cada uma abordando diferentes temáticas. Paulo Bastos explica nas notas de programa que estas composições «propõem uma abordagem psicadélica que mergulha o ouvinte num espectro sonoro de indefinições, distorções e elementos nonsense. As 14 faixas deste álbum apresentam a perceção sonora de coisas ilusórias; mesmo nas peças aparentemente mais concretas há irrealidade. Tudo se transforma e organiza num quadro permanente de Inter-Sonho». Adicionalmente, a peça de Paulo Bastos Cinco quadros para Alice (2009), para flauta e piano, faz parte do concerto didático do ciclo Sextas às Sete, com Daniela Anjo (flauta) e Sónia Amaral (piano), que terá lugar a 17 de maio no Conservatório Música Teatro Dança em Vila do Conde.
Cartaz MV 2024
Cartaz MV 2024

A 30.ª edição do Festival Música Viva 2024 irá decorrer entre os dias 3 e 12 de maio em Lisboa – no Picadeiro Real, na Igreja da Nossa Senhora da Ajuda e no O’culto da Ajuda. Este ano o programa do Música Viva conta com 45 obras, incluindo 14 estreias absolutas, no âmbito de 14 atividades (13 concertos e um workshop com Robert Normandeau), todas elas dedicadas à nova criação musical, com um foco especial na música de compositores e compositoras residentes em Portugal, nomeadamente: António de Sousa Dias, Bruno Gabirro, Christopher Bochmann, Cláudio de Pina, Daniel Martinho, Diogo Alvim, Diogo da Costa Ferreira, Filipe Esteves, Hugo Vasco Reis, Ivan Moody, Jaime Reis, João Castro Pinto, João Madureira, João Pedro Oliveira, Mariana Vieira, Marta Domingues, Miguel Azguime e Rui Penha. Adicionalmente, como é habitual, o Festival Música Viva contará com a participação de alguns dos mais conceituados e talentosos intérpretes que têm a nova criação musical nos códigos genéticos dos seus repertórios; são eles: Orquestra Metropolitana de Lisboa sob a direção de Pedro Neves, Sond’Ar-te Electric Ensemble sob a direção de Pedro Carneiro, Ensemble MPMP sob a direção de Rita Castro Blanco, Power Trio, Ensemble Vertixe Sonora e Re:Flexus Trio. Por fim, não haveria o Festival Música Viva sem o Concurso Internacional de Composição Eletroacústica e sem concertos dedicados à música eletroacústica difundida através da Orquestra e Abóbada de Altifalantes da Miso Music Portugal, com a presença destacada dos compositores Panayiotis Kokoras e Robert Normandeau.
NOVIDADES MIC​.​PT
Lisboa · Porto
Lisboa · Porto
Candidatura Oficial Portuguesa para o ISCM World New Music Days 2025 – Thirst for Change

No âmbito do Call for Works para o ISCM World New Music Days 2025, a Miso Music Portugal/ MIC.PT, enquanto Secção Portuguesa da ISCM, convidou três compositoras e três compositores portugueses da atualidade a incluírem as suas obras na Candidatura Oficial para este festival dedicado à música do nosso tempo; são elas/ eles: Amílcar Vasques-Dias e Mariana Vieira na Categoria 6 (String Quartet), com as obras Acarro (2023) e Quarteto de Cordas n.º 1 (2023); Christopher Bochmann e Gonçalo Gato na Categoria 7 (Trio), com as obras Nel mezzo del cammin (2017) e Elementos (2018); Fátima Fonte na Categoria 8 (Duos), com a obra Cartas Portuguesas (2020); e Ângela Lopes na Categoria 13 (Electroacoustic Music), com a obra Reciclo-Recírculos – em forma de sanza (2019). As obras submetidas pelas Secções e pelos Membros da ISCM – Sociedade Internacional para a Música Contemporânea, serão selecionadas por um júri internacional para integrarem a programação do festival ISCM World New Music Days 2025 – Thirst for Change, que decorrerá entre os dias 30 de maio e 7 de junho de 2025 em Portugal (Lisboa e Porto).
Nova Página de Compositor no MIC.PT · Francisco Ribeiro

Em abril o MIC.PT ativou uma Nova Página de Compositor dedicada a Francisco Ribeiro, que estudou em Aveiro com Evgueni Zoudilkine, Isabel Soveral, Sara Carvalho e Henrique Portovedo. Nascido em 2001, este compositor tem-se destacado no panorama nacional, tendo sido premiado em concursos em Espinho e Viana do Castelo. Em 2023, destacou-se a sua obra Through my Glassy Veil (2023, para orquestra de sopros e narradora), que recebeu o Primeiro Prémio e o Prémio do Público no XI Concurso Nacional de Composição da Banda Sinfónica Portuguesa. Francisco Ribeiro é também percussionista, sendo professor de Percussão na Escola de Música Ensin'arte, em Crestuma, desde 2017, e co-fundador do quarteto Nota do Meio, dedicado à interpretação de música contemporânea para dois pianos e dois percussionistas.
Jorge Ramos · © Filipe Abreu
Jorge Ramos · © Filipe Abreu
Nova Página de Compositor no MIC.PT · Jorge Ramos

No passado mês de abril o MIC.PT lançou uma Nova Página de Compositor dedicada a Jorge Ramos. Este artista sonoro, compositor e investigador é um músico multifacetado, dividindo a sua atenção por estas três diferentes áreas. No que toca à composição, Jorge Ramos escreve para diversos grupos instrumentais, interessando-se também pela música mista, eletroacústica, eletrónica e até música para cinema. As suas obras têm sido apresentadas em várias partes do mundo. Colaborou com importantes instituições nacionais, como a Orquestra Gulbenkian, a Arte No Tempo, a Banda Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Clássica do Centro, entre muitas outras. Além disso, possui um doutoramento em Composição Musical pela Royal College of Music de Londres e colabora com o The ACTOR Project e o CESEM. É também artista da ENOA – European Network of Opera Academies.
máquina de escrever
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Novo texto de Jakub Szczypa no Espaço Crítica para a Nova Música

No passado mês de abril foi publicado no Espaço Crítica para a Nova Música um novo texto da autoria de Jakub Szczypa: 25 de Abril e o apetite pelo novo. Nesta crítica o autor analisa e reflete sobre o concerto Esta é a madrugada do ciclo Música e Revolução – 50 Anos do 25 de Abril, que decorreu no dia 19 de abril na Casa da Música no Porto. Neste concerto, os grupos da Casa da Música – Remix Ensemble, Orquestra Sinfónica do Porto, Coro Adulto e Coro Infantil – sob a direção de Peter Rundel e Brad Lubman, apresentaram a música de Jorge Peixinho, Pedro Lima, Vasco Mendonça e Daniel Moreira.

Organizado pelo Conselho Científico do Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa (MIC.PT) e com a curadoria da compositora Isabel Soveral, o 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação irá decorrer no próximo dia 14 de junho no O'culto da Ajuda em Lisboa.
De inscrição gratuita, os interessados para realizar comunicações no contexto do 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação deverão enviar o formulário preenchido para research@mic.pt, até ao dia 7 de junho de 2024.
Este evento procura contribuir para o progresso e desenvolvimento das áreas disciplinares da criação, interpretação, teoria e tecnologia da música, dando prioridade a temáticas ligadas à criação contemporânea e tecnologia musical – análise e reflexão teórica sobre a criação e a interpretação com meios eletrónicos; apresentando-se como um fórum de discussão, incentivando a pesquisa musical sobre aspetos do pensamento estético e técnico no contexto da criação musical/ interpretação e a tecnologia.
Neste sentido, aceitam-se trabalhos nas seguintes domínios: 1) criação musical e a formação técnica de estúdio; 2) notação musical de obras eletroacústicas; 3) escrita musical e a criação em estúdio; 4) desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas; 5) desenvolvimento de novas ferramentas teóricas na área da análise da Música Eletroacústica; 6) interação entre instrumentos acústicos e instrumentos eletrónicos; 7) configuração espacial como parâmetro relevante na estrutura da narrativa musical da música eletrónica.
É objetivo desta iniciativa contribuir para aumentar a literacia dos estudantes dos diversos ciclos de formação na área da criação musical, focando essencialmente a criação musical com meios eletrónicos. Reforçaremos o carácter imprescindível da reflexão estética para uma correcta compreensão das grandes temáticas da criação contemporânea, com ou sem meios eletrónicos, a aproximação crítica entre o potencial das novas tecnologias e o pensamento criativo, através da análise de obras e textos relevantes, e a reflexão teórica sobre as grandes referências das primeiras décadas da Música Concreta e Música Eletrónica.
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Estão abertas, até ao dia 21 de junho de 2024, as inscrições para o 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied (Álvaro García de Zúñiga/ Casa de Mateus/ Sond’Ar-te) – uma iniciativa do Sond’Ar-te Electric Ensemble, em parceria com a Fundação da Casa de Mateus e a blablaLab Associação Cultural. O concurso está aberto a compositoras e compositores de qualquer nacionalidade, sem limites de idade, sendo que as composições submetidas devem ser escritas para um duo, numa combinação escolhida entre soprano e os seguintes instrumentos, com ou sem eletrónica: flauta, clarinete, violino, violoncelo ou piano. A escolha de textos deverá incidir na obra de Álvaro García de Zúñiga. O júri do 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied é constituído por: Iris Ter Schiphorst (compositora; Alemanha), Philippe Leroux (compositor; França) e Miguel Azguime (compositor; Portugal).

O Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV) anuncia a 17.ª edição do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim (CICPV). O 17.° CICPV tem como objetivo premiar obras de compositores nascidos depois de 1 de dezembro de 1984. O agrupamento de música convidado para a edição de 2024 é o Ensemble Contemporâneo da Póvoa de Varzim, sob a direção de Nuno Coelho. O processo de submissão das candidaturas está aberto até ao dia 7 de junho de 2024, sendo que o júri do 17.° CICPV é constituído pelos seguintes compositores: António Pinho Vargas (presidente), Carlos Azevedo, Carlos Caires e Fátima Fonte.
óculos, partituras
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Estão abertas, até ao dia 1 de julho de 2024, as candidaturas para a 13.ª Edição do Prémio de Composição promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e a Antena 2. Com o objetivo de promover e incentivar a criação musical erudita contemporânea e de divulgar o trabalho dos jovens compositores, o Prémio destina-se a compositores e compositoras de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal há mais de quatro anos, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. As obras a concurso deverão ser puramente orquestrais, sem recurso a solista(s) nem meios eletrónicos. A estreia da composição distinguida com o 1.º prémio decorrerá no âmbito do 14.º Festival Jovens Músicos em Lisboa (setembro de 2024).


Estão abertas, até ao próximo dia 5 de julho, as candidaturas para a 7.ª edição do Prémio de Composição Acordeão, uma iniciativa da Associação Folefest com o objetivo de promover e incentivar a criação musical contemporânea para acordeão na sua vertente erudita, contribuindo desta forma para o desenvolvimento, em quantidade e qualidade, deste repertório. O Prémio destina-se a compositores de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal, de qualquer idade. As obras a apresentar (música de câmara: acordeão + 3-6 instrumentos) têm de ser inéditas, reservando-se à organização do Prémio o direito à estreia absoluta das obras premiadas. O júri do Prémio é formado por: Isabel Soveral (compositora), Sérgio Azevedo (compositor) e Paulo Jorge Ferreira (acordeonista/ compositor e presidente do júri).

Estão abertas, até 1 de agosto de 2024, as candidaturas para a 3.ª edição do Prémio Compositor Francisco de Lacerda Fundação Millennium BCP. Com o intuito de fomentar a criação musical nacional, este Prémio destina-se a compositores portugueses ou estrangeiros residentes em Portugal. As obras a concurso devem cingir-se à formação de orquestra clássica. As composições também têm de ser inéditas. A ligação à vida e obra do compositor Francisco de Lacerda (ou com os Açores, a sua terra de origem) é opcional, mas fortemente incentivada. A estreia da composição distinguida com o 1.º prémio decorrerá em setembro de 2024, num concerto pela Orquestra Metropolitana de Lisboa na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa. O vencedor também receberá um prémio monetário. O júri desta edição é constituído por Vasco Mendonça, Magnus Lindberg, Bernard Foccroulle e Helen Grime. Em anos anteriores já foram laureados Samuel Gapp, com Still, Unfolding!, e Luís Neto da Costa, com Ecos de Trovas.
Entrevistas MIC​.​PT
vídeo · entrevistas
imagem ilustrativa · Unsplash
A partir deste mês de abril estão disponíveis no Canal YouTube do MIC.PT mais duas Entrevistas do ciclo Na 1.ª Pessoa, com Fátima Fonte e Fernando C. Lapa, gravadas, respetivamente, a 11 de março e 4 de abril de 2023, no O’culto da Ajuda em Lisboa.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 31 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
Entrevistas recentes
Fernando C. Lapa   Fátima Fonte   Pedro Rebelo   Paulo Bastos   Sofia Sousa Rocha   Bruno Gabirro  
Christopher Bochmann   António Chagas Rosa   António Ferreira   Daniel Moreira   João Castro Pinto   Ângela da Ponte  
Ângela Lopes   Diogo Alvim   Filipe Esteves   Filipe Lopes   José Carlos Sousa
Entrevistas 2019-2021
Amílcar Vasques-Dias   António de Sousa Dias   Carlos Marecos   Daniel Schvetz   David Miguel   Isabel Soveral
Jaime Reis   João Quinteiro   Miguel Azguime   Patrícia Sucena de Almeida   Pedro Amaral   Rui Penha
Sara Carvalho   Vítor Rua
Entrevistas 2003-2005
Álvaro Salazar   Amílcar Vasques-Dias   António Pinho Vargas   Christopher Bochmann   Filipe Pires   Luís Tinoco
Paulo Raposo   Pedro Amaral
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