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Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT
A obra Libera Me (1979) para coro, percussão, piano e eletrónica, de Constança Capdeville (compositora editada pelo MIC.PT), fechará a 1.ª parte do concerto Emergimos da Noite, a 21 de abril na Casa da Música no Porto (ciclo Música e Revolução – 50 anos do 25 de Abril). Na 1.ª parte do concerto, na interpretação do Coro Casa da Música com o maestro Pedro Teixeira e a Digitópia (eletrónica), o público ouvirá também a música de Vicente Lusitano, Manuel Cardoso, Miguel Jesus e Fernando Lopes-Graça. A seguir, ao palco da Sala Suggia na Casa da Música subirá o Remix Ensemble com Peter Rundel (direção musical), para apresentar a obra Peter Kien, uma máscara acústica (segundo Elias Canetti) (2011-2012) de Emmanuel Nunes, em que a parte da eletrónica será realizada por Digitópia em colaboração com o SWR Experimentalstudio. Outra obra de Constança Capdeville, Di lontan fa specchio il mare (Joly Braga Santos, in memoriam) (1989), está incluída no programa do concerto do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa dirigido por Amâncio Cabral, que terá lugar no dia 10 no âmbito do 17.º Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu.
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A estreia da nova obra de Daniel Moreira, A Madrugada (2024) para coro, orquestra e eletrónica, sobre poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen, terá lugar no final da 2.ª parte do concerto Esta é a Madrugada, que terá lugar a 19 de abril na Casa da Música no Porto (ciclo Música e Revolução – 50 anos do 25 de Abril). A estreia da peça deste compositor editado pelo MIC.PT (encomenda Casa da Música), será antecedida pela estreia da versão orquestral da obra American Settings (2021-2024) de Vasco Mendonça. A interpretação desta parte do concerto, sob a direção de Brad Lubman, será realizada pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, pelo Coro Infantil e Coro Casa da Música, Iestyn Davies (contratenor) e Digitópia (eletrónica). O programa da 1.ª parte, na interpretação do Remix Ensemble Casa da Música, Peter Rundel (direção musical), Victor Pereira (clarinete baixo) e Digitópia (eletrónica) será também constituído por duas obras: Meta-Formoses, concerto para clarinete baixo (1984-1985) de Jorge Peixinho (compositor editado pelo MIC.PT) e Talkin(g) (A)bout My Generation (2019) de Pedro Lima.
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A obra El Vaso Reluciente (2003) para voz e grupo instrumental, de Clotilde Rosa (compositora editada pelo MIC.PT), está incluída no programa do concerto do GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa dirigido por Amâncio Cabral, que terá lugar no próximo dia 10 de abril na Igreja da Misericórdia, no âmbito do 17.º Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu. Esta obra, uma encomenda do GMCL, baseia-se no Soneto homónimo de Luís Vaz de Camões. Neste concerto orientado para a contemplação, intitulado Evocações e dedicado a Ivan Moody (1964-2024), o GMCL apresentará ainda obras de: Constança Capdeville (compositora editada pelo MIC.PT), Ivan Moody, Jorge Peixinho e Pedro Amaral (ambos os compositores editados pelo MIC.PT).
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No dia 11 de abril, no contexto do Sonorities Festival, no Sonic Lab – Sonic Arts Research Centre (SARC) em Belfast (Irlanda do Norte), decorrerá a apresentação da instalação sonora Campo Próximo, criada em colaboração entre Diogo Alvim (compositor editado pelo MIC.PT) e a artista sonora Matilde Meireles. A instalação, que trabalha a perceção e a construção de lugares interligando locais remotos com o espaço em que é apresentada, contará com a intervenção performativa dos artistas acima mencionados. A apresentação da obra Campo Próximo decorrerá no contexto das celebrações do aniversário do Sonic Arts Research Centre na Queen’s University Belfast, oficialmente aberto por Karlheinz Stockhausen há 20 anos.
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A 27 de abril, no Teatro Municipal de Vila do Conde, o Concrète [Lab] Ensemble dará um concerto monográfico com várias obras de Eduardo Luís Patriarca (compositor editado pelo MIC.PT): Não direi… só direi, nos 40 anos do 25 de Abril (2014) para soprano, saxofone e piano; People have no idea how beautiful darkness is (2020) para flauta, saxofone, violino, violoncelo, percussão e eletrónica; Livro dos Mantras (2023, estreia) para voz solo; Inner World (2021) para quarteto de cordas; Só o silêncio que reluz é ouro (2021) para flauta, violino, percussão, piano e eletrónica; e Livro das Escolhas (2023-2024) para piano obbligato, ensemble móbil e eletrónica. Ligado à escola espectral, na sua criação Eduardo Luís Patriarca inspira-se no pensamento budista, assim como na filosofia Zen e taoista. Como enfatiza na entrevista do MIC.PT de 2020: «Frequentemente refiro-me ao meu trabalho como meditações em fractais e espectros. Desde a inspiração budista, retirada das meditações e de algumas posturas da filosofia Zen, ao uso de fractais, tanto ao nível matemático como a um nível meramente poético, são factores que marcam o meu trabalho e que tomam conta dos processos técnicos e criativos.»
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Três obras de Fernando C. Lapa (compositor editado pelo MIC.PT) serão apresentadas no contexto do 17.º Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu – a 2 de abril, no Teatro Viriato, a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, sob a direção de Hélder Magalhães, interpretará a obra canções do outro lado da rua (2017); e no dia 3, no Museu Nacional Grão Vasco, o Opus Duo, com Francisco Berény Domingues (guitarra) e Tiago Azevedo e Silva (violoncelo), apresentará as obras Plural VIII (2004) e Melodia tradicional transmontana (dedicada ao Opus Duo). Adicionalmente – no dia 7, a organista Laura Silva Mendes interpretará a obra Variações sobre o nome da Paz (1999) na Igreja de São Sulpício em Paris (França); e o arranjo de Fernando C. Lapa para coro a capela de Maio, maduro Maio de Zeca Afonso, está incluído no programa do concerto Canções Heróicas e de Intervenção pelo Coro Gulbenkian dirigido por Jorge Matta, a 23 de abril na Fundação Gulbenkian em Lisboa. Por fim, a obra da matinal canção (2024), para quarteto de cordas e a partir de canções de Zeca Afonso, será estreada pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos, a 27 de abril no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos.
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Duas estreias da música de Igor C. Silva terão lugar na segunda metade de abril. No dia 20, no Museu do Porto (Casa do Infante/ Gabinete do Tempo), inaugurará a exposição Participação, Já!, com curadoria de Jorge Sobrado e Rita Roque, que conta com uma paisagem sonora inédita criada por este compositor editado pelo MIC.PT. No dia 26, a soprano Andrea Conangla e o percussionista João Dias estrearão a sua obra Vou (2024) na Casa Fernando Pessoa em Lisboa. Na primeira metade do mês, no dia 3, na Muziekgebouw em Amsterdão (Países Baixos), a formação United Instruments of Lucilin sob a direção de Julien Leroy e com a Digitópia (Casa da Música), interpretarão a música de Igor C. Silva para o filme O Táxi n.º 9297 (1927) de Reinaldo Ferreira. Adicionalmente – de 1 a 5 de abril o Grupo de Percussão da Royal Irish Academy of Music interpretará a peça Smart-alienation (2016) durante a sua digressão em Nova Iorque (EUA); e a peça Blackout Phase (2019) será interpretada pelo Chicago Percussion Ensemble no UIC Theater (Chicago, EUA), a 19 de abril.
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O mês de abril contará com a circulação de duas obras de Jaime Reis (compositor editado pelo MIC.PT). A primeira, Calmodulin Synthesis (2002), para cinco percussionistas, será apresentada no Auditório Vianna da Motta da Escola Superior de Música de Lisboa. O concerto pelo Grupo de Percussão da ESML, e com direção artística de Marco Fernandes, será no dia 12. A segunda obra, Bartolomeu, O Voador (2018), é um teatro musical para coro infantil, narrador, flauta, clarinete, violino, violoncelo, piano, eletrónica e vídeo, além de bailarinos e atores. É a primeira vez que esta obra didática, uma homenagem de Jaime Reis ao sacerdote e inventor Bartolomeu de Gusmão e ao escritor José Saramago, será apresentada aos públicos de Coimbra. O espetáculo – na interpretação de alunos do Conservatório de Música de Coimbra, com direção musical de Rodrigo Carvalho (coro) e Gustavo Martins (grupo instrumental) e coreografia de Ana Margarida Carvalho – terá lugar no auditório da instituição, a 17 de abril.
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A vídeo-dança Seasons of the Mind, que integra o lote de colaborações que, desde 2021, o compositor João Castro Pinto tem vindo a efetuar com a coreógrafa e ex-bailarina norte-americana, Mimi Garrard, será exibida no contexto do evento A Spiritual Journey que terá lugar no Rubin Museum of Art, a 13 de abril, em Nova Iorque. Organizado pela Mimi Garrard Dance Theatre Company, este evento conta com a apresentação de mais três vídeo-danças, criadas em colaboração com os compositores Jonathan Melville Pratt e Tom Hamilton, e com os bailarinos Austin Selden, Cynthia Koppe, Kate Jewett e Tim Bendernagel. Na entrevista dada ao MIC.PT em fevereiro de 2018 João Castro Pinto disse: «A Música torna-se objeto artístico prenhe de sentido, na medida em que é fundada por um conjunto de determinações que se verificam no compositor, ou que nele ganham expressão.»
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Nos próximos dias 4 e 5 de abril, nas instalações da Academia de Música de Cantanhede (AMC), realizar-se-á a III Masterclass de Guitarra sob a orientação de José Mesquita Lopes – guitarrista, professor e compositor editado pelo MIC.PT. Cada participante da masterclass terá duas sessões individuais com José Mesquita Lopes, a oportunidade de assistir às aulas dos restantes alunos, e acesso a todas as atividades realizadas no âmbito desta iniciativa. Adicionalmente, no contexto da masterclass, no dia 4 de abril, terá ainda lugar um espetáculo que contará com a participação de João Tiago Correia (octacórdio), Vladimir Frutuoso (guitarra) e do próprio José Mesquita Lopes (guitarra), cujas duas composições também fazem parte do programa deste concerto intitulado Música Portuguesa e Estrangeira para Guitarra Solo e Duo de Guitarras.
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Uma récita da ópera A Laugh to Cry (2013) – com música e libreto de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT) e com vídeo e encenação de Paula Azguime – decorrerá a 10 de Abril no contexto do Sonorities Festival no Brian Friel Theatre em Belfast (Irlanda do Norte). A Laugh to Cry é um teatro metafísico que reflete sobre a devastação da Terra e a barbárie da guerra, sobre a destruição da Natureza e a perda da memória civilizacional, sobre o poder hegemónico do «mercado» e a consequente aniquilação das culturas, confrontando-nos com o possível colapso da humanidade mas também com o seu eventual renascimento. A interpretação da ópera, com a direção musical de Pedro Neves, será realizada por Camila Mandillo e Andrea Conangla (sopranos), André Henriques (baixo barítono), Miguel Azguime e Jade Mandillo (recitantes); e pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble. Adicionalmente, de 23 a 28 de abril Miguel Azguime vai continuar a residência O Presente do Futuro na Fundação da Casa de Mateus em Vila Real, no contexto da qual, no dia 27, o clarinetista Nuno Pinto dará um concentro com duas obras do compositor no programa: No Oculto Profuso (2009) e a estreia absoluta da versão final de Drifting (2023-2024); ambas as peças para clarinete e eletrónica.
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A ópera Blown Off Course ( Desvio de Rumo) de Pedro Rebelo (compositor editado pelo MIC.PT), com libreto de Glenn Patterson, será apresentada a 8 de abril no Sonorities Festival no Brian Friel Theatre em Belfast (Irlanda do Norte). Blown Off Course (2023), uma encomenda da Miso Music Portugal com o apoio da Queen's University Belfast, explora as relações entre Portugal e o Japão através da língua, da música e da comida, pondo em música e em cena encontros do acaso entre Hana, uma japonesa e Valentim, um português, no século XVI e nos dias de hoje. Estes encontros resultam do desvio do curso, pela força do Vento (o narrador), de um barco (século XVI) e de um avião (hoje). Separadas por seis séculos, as interações entre Hana e Valentim desenvolvem-se na partilha de sons, de palavras e de tradições gastronómicas. O espetáculo da ópera Blown Off Course contará com a participação de: Camila Mandillo (soprano, Hana), André Henriques (barítono, Valentim), Miguel Azguime (narrador, Vento), Vicente Viriato (cozinheiro, Chef), Kiku Day (shakuhachi); e do Sond’Ar-te Electric Ensemble: Sílvia Cancela (flauta), Nuno Pinto (clarinete), João Dias (percussão), Francisco Cabrita (piano), Vítor Vieira (violino) e Luís André Ferreira (violoncelo).
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A 5 de abril decorrerá um simpósio na Grieg Academy, Universidade de Bergen (Noruega), intitulado Shall we play?: a symposium on music & sound art with participating audiences. Como apresentam o simpósio os organizadores: «É verdade que, em qualquer tipo de espetáculo ou exposição, o público participa, exatamente por ser público – ouvinte, espectador. Mas, em algumas obras, o público participa de uma forma mais “visível”. O público pode até ser visto como... um performer!». É no contexto deste simpósio que Sara Carvalho (compositora editada pelo MIC.PT) participará enquanto keynote e onde a artista Késia Decoté tocará a sua obra occupied mirrors (2019), para piano de brincar e público. Adicionalmente, a miniatura A hybrid cat hip symposium (2010) para flauta, clarinete, piano, violino e violoncelo de Sara Carvalho, será apresentada a 12 de abril no Conservatório Pierre Barbizet em Marselha (França), no âmbito do projeto Musical Bounce Back.
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A obra de Sofia Sousa Rocha (compositora editada pelo MIC.PT), Quatro canções de luz e de sombra (2023) sobre a poesia de Eugénio de Andrade, para soprano, saxofone, acordeão e quarteto de cordas, será apresentada pelo Síntese – Grupo de Música Contemporânea sob a direção de Yan Mikirtumov, no próximo dia 12 de abril Museu Nacional Grão Vasco, no âmbito do 17.º Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu. O programa deste concerto incluirá ainda mais três obras, também para soprano, saxofone, acordeão e quarteto de cordas: branco, branco, branco... (2022) de Carlos Marecos (compositor editado pelo MIC.PT), peça baseada em frases de Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago; Itinerário das Amoras Bravas (2023) de João Pedro Delgado, uma obra que, como diz o compositor, «baseia-se no itinerário geográfico de Eugénio de Andrade»; e Poemas possíveis (2022) de Tiago Derriça, peça baseada na obra literária de José Saramago.
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Para Paulo Bastos (compositor editado pelo MIC.PT), o mês de abril contará com a estreia de Xénia (2024) num concerto da formação NoMad Duo, no contexto do projeto Êxodo financiado pela DGArtes. Com Ricardo Antão no eufónio e Jonathan Silva no vibrafone, a estreia de 5 de abril será no Auditório do Conservatório de Música de Seia, na Serra da Estrela. O concerto, que no programa incluirá também obras de Francisco Ribeiro e Telmo Marques, será antecedido por uma residência artística, entre os dias 3 e 5, com a participação dos músicos e dos compositores. Adicionalmente, a 6 de abril, o Síntese – Grupo de Música Contemporânea apresentará Branca rosa brava (2023), obra de Paulo Bastos para voz, quarteto de cordas, saxofone alto e acordeão. A peça parte do poema Escrita da Terra, de Eugénio de Andrade, e está inserida na celebração do centenário de nascimento do poeta português. O concerto terá lugar no Teatro Faialense, na Horta (Ilha do Faial, Açores).
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Os espetáculos de estreia da ópera com música de Vítor Rua (compositor editado pelo MIC.PT) e libreto de Risoleta C. Pinto Pedro, 1976, A Evolução dos Cravos (2024), terão lugar a 12, 13 e 14 de abril no Fórum Municipal Luísa Todi em Setúbal. Celebrando os 50 anos do 25 de Abril, esta ópera com pequena orquestra, Vítor Rua na guitarra e direção musical de Jorge Salgueiro, é um projeto da Companhia de Ópera de Setúbal, apresentando uma visão sobre acontecimentos históricos e a resposta do ser humano aos desafios sociais e políticos complexos. A interpretação da obra será realizada pelo Coro Setúbal Voz e pela Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, com solistas: Mariana Chaves (Eulália), Gonçalo Martins (Vicente), João Merino (Latifundiário, pai de Eulália), Ana Filipa Leitão (Mulher dos cravos), Inês Constantino (Salazar), Helena de Castro (Oráculo Ouroboros), David Martins (Consulente, Filósofo), Mafalda Louro (Estudante) e Sara Batista (República).
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RIZOMA
logo · riZoma
riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical
riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
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MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
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· 12 / 04 · 1h00 · Antena 2 ·
Nova Música Portuguesa para Piano
Uma emissão dedicada a novas edições fonográficas em que o piano é o instrumento em destaque. Neste Música de Invenção e Pesquisa colocamo-nos à escuta de novas obras para piano de compositores contemporâneos, de dois discos lançados recentemente: Espectros, do pianista João Casimiro Almeida, com obras de Solange Azevedo, Inés Badalo, Hugo Vasco Reis, Luís Antunes Pena, Bruno Gabirro e Bernardo Lima (edição, neper music) e Scenes from Childhood, de Pedro Faria Gomes, com interpretações do pianista Kenneth Hamilton (edição, Prima Facie).
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Emissão de Música de Invenção e Pesquisa inteiramente dedicada ao Festival Música Viva 2024. Um festival único no panorama português, centrado na criação contemporânea, que realiza entre dia 3 de maio e 12 de Maio a sua 30.ª edição, com concertos em vários espaços de Lisboa: Palácio da Ajuda, Igreja de Nossa Senhora da Ajuda e O'culto da Ajuda. O Música Viva apresenta-se como um lugar de encontro da música atual com o público, para além de ser uma iniciativa de fomento e divulgação de novos criadores e intérpretes em Portugal, apresentando muitas obras em estreia absoluta. Nesta emissão escutaremos peças de vários criadores e criadoras presentes no Festival Música Viva deste ano.
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Novas Partituras no MIC.PT
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1155 obras.
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novos CD no MIC.PT
· Obras de Pedro Faria Gomes:
Suite J (2021) e Sonatina (2023);
na interpretação de Kenneth Hamilton (piano).
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· Obras de Solange Azevedo ( A Torre da Barbela), Inés Badalo ( Libro de Arena), Hugo Vasco Reis ( Metamorphosis and Resonances for piano solo), Luís Antunes Pena ( K.U.L.T), Bruno Gabirro ( per piano, mar e sobre a brevidade) e Bernardo Lima ( Ace2, 6 pequenas peças para piano); na interpretação de João Casimiro Almeida (piano).
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estreias recentes
Música para Mysterious Heart>> ver obra
02/ 03, Staatstheater Mainz, Alemanha
Música eletroacústica para uma peça de dança de Tânia Carvalho, para Tanzmainz.
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Mediações Poéticas>> ver obra
02/ 03, Carpintarias de São Lázaro, Lisboa
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Lino Pinto
Mariana Marques Coelho
É do silêncio que nasce a minha sombra>> ver obra
03/ 03, Temporada de Música de Câmara Jovem, O’culto da Ajuda, Lisboa
Trio Xenagos
Rui Soares (clarinete), Beatriz Rios (fagote), Rafael Pinto (piano)
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Collections & translations (…varianti…)>> ver obra
08/ 03, Centro Cultural de Belém, Lisboa
Quarteto Leipzig
Stefan Arzberger (violino), Tilmann Büning (violino), Ivo Bauer (viola), Peter Bruns (violoncelo)
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Diana Andrashenko
Quadro sobre uma noite estrelada>> ver obra
10/ 03, Temporada de Música de Câmara Jovem, O’culto da Ajuda, Lisboa
Trio.2
Francisca Ribeiro (violino), Marta Nabeiro (violoncelo), Alexandre Tavares (piano)
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Francisco Fontes
Fragmentos de Vida>> ver obra
10/ 03, Bozar, Bruxelas, Bélgica
Aglica Trio
Carys Gittins (flauta), Agnieszka Żyniewicz (viola), Lise Vandersmissen (harpa)
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14/ 03, Templo da Música, Igreja da Misericórdia, Tomar
Yuri Marchese (guitarra)
Quarteto Lopes-Graça
Eliot Lawson e Luís Pacheco Cunha (violinos), Isabel Pimentel (viola), Catherine Strynckx (violoncelo)
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Mathilde Martins
Porque Vens do Pó e ao Pó Retornarás>> ver obra
17/ 03, Temporada de Música de Câmara Jovem, O’culto da Ajuda, Lisboa
Quarteto de Percussões da Metropolitana
Afonso Mata, Amadeu Lança, João Fialho e Rodrigo Loureiro
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Clotilde Rosa (org. Jorge Sá Machado)
Memórias de Clotilde>> ver obra
Francisco Fontes
My Office Is Not Soundproof>> ver obra
Rodrigo Cardoso
22/ 03, Cine-Teatro, Colégio São Teotónio, Coimbra
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Bomtempo no Canal>> ver obra
23/ 03, Jovens Solistas pela Igualdade, Universidade dos Açores, Ponta Delgada
Ricardo Cardoso (flauta), Erline Moreira (fagote), Jacqueline Monteiro (violino), Camerata Arquipélago,
Hélio Soares (direção)
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Francisco Joaquim
Opinião obstante>> ver obra
24/ 03, Temporada de Música de Câmara Jovem, O’culto da Ajuda, Lisboa
Quarteto Messiaen
Tiago Maia (clarinete), Maria João Almeida (piano), João Sá (violino) e Carolina Costa (violoncelo)
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Vagueando pela EN2>> ver obra
25/ 03, Festival Internacional de Trompete do Algarve, Loulé
PLAN B4T
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O Traquinas Faz Ó Ó * >> ver obra
Echoes of You ** >> ver obra
Não choras rodeado de risos *** >> ver obra
* 25/ 03, Teatro Cinema de Fafe, Fafe
** 28/ 03, Auditório Marília Rocha, São João da Madeira
*** 28/ 03, Centro de Congressos da Câmara Municipal, Portalegre
* Alunos do Estágio de Guitarras da Academia José Atalaya, Teresa Folgueira (maestrina)
** Alunos do VI Estágio de Orquestra de Sopros, José Ricardo Freitas (maestro)
*** Augusto Pacheco (guitarra)
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Compositoras Portuguesas no Projeto Musical Bounce Back Obras de quatro compositoras portuguesas – Ângela da Ponte e Sara Carvalho (compositoras editadas pelo MIC.PT), Berta Alves de Sousa e Mariana Vieira – serão apresentadas a 11, 12 e 13 de abril no Conservatório Pierre Barbizet em Marselha (França), no âmbito do projeto Musical Bounce Back – promoting the role of women in music and connecting for a new pedagogy, cujos parceiros são a Casa do Professor e o Departamento de Música da Universidade do Minho em Braga. Lançado em 2022, Musical Bounce Back é um programa trianual dedicado à música e educação para jovens intérpretes da Europa, cujo objetivo é contribuir para a mudança de estruturas de poder desequilibradas através da sensibilização de estudantes e professores de música, para que as mulheres e as minorias de género encontrem oportunidades iguais na nova economia mundial e espaços de expressão seguros.
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Cartaz MV 2024
Está disponível no site da Miso Music Portugal o programa da 30.ª edição do Festival Música Viva 2024, que irá decorrer entre os dias 3 e 12 de maio em Lisboa – no Palácio Nacional da Ajuda, na Igreja da Nossa Senhora da Ajuda e no O’culto da Ajuda. Este ano o programa do Música Viva conta com 45 obras, incluindo 14 estreias absolutas, no âmbito de 14 atividades (13 concertos e um workshop com Robert Normandeau), todas elas dedicadas à nova criação musical, com um foco especial na música de compositores e compositoras residentes em Portugal, nomeadamente: António de Sousa Dias, Bruno Gabirro, Christopher Bochmann, Cláudio de Pina, Daniel Martinho, Diogo Alvim, Diogo da Costa Ferreira, Filipe Esteves, Hugo Vasco Reis, Ivan Moody, Jaime Reis, João Castro Pinto, João Madureira, João Pedro Oliveira, Mariana Vieira, Marta Domingues, Miguel Azguime e Rui Penha. Adicionalmente, como é habitual no Festival, o Música Viva contará com a participação de alguns dos mais conceituados e talentosos intérpretes que têm a nova criação musical no ADN dos seus repertórios; são eles, nomeadamente: Orquestra Metropolitana de Lisboa sob a direção de Pedro Neves, Sond’Ar-te Electric Ensemble sob a direção de Pedro Carneiro, Ensemble MPMP sob a direção de Jan Wierzba, Power Trio, Ensemble Vertixe Sonora e Re:Flexus Trio. Por fim, não haveria o Festival Música Viva sem o Concurso Internacional de Composição Eletroacústica e sem concertos dedicados à música eletroacústica difundida através da Orquestra de Altifalantes e da Abóbada de Altifalantes da Miso Music Portugal, com a presença destacada de Panayiotis Kokoras e Robert Normandeau.
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NOVIDADES MIC.PT
Lisboa · Porto
A Miso Music Portugal/ MIC.PT, enquanto Secção Portuguesa da Sociedade Internacional de Música Contemporânea (ISCM), lançou a Chamada de Obras para o festival ISCM World New Music Days 2025, que terá lugar pela primeira vez em Portugal entre os dias 30 de maio e 7 de junho do próximo ano. A Chamada envolve alguns dos grupos e músicos mais conceituados e talentosos em Portugal e é constituída por 14 categorias que englobam música para orquestra, ensemble de cordas e para grupo de percussão, obras para ensembles de geometrias diferentes, peças para quarteto de cordas, trio, duos e para instrumentos solo (todas elas com ou sem eletrónica); além de composições para coro juvenil, música eletroacústica e instalações audiovisuais. É de destacar nesta Chamada a Categoria n.º 12, Solo Portuguese Guitar (with or without electronics), cujo objetivo é incentivar e estimular a criação de novas obras de música erudita contemporânea para este instrumento único e virtuoso, que constitui um elemento essencial no que à tradição, cultura e identidade portuguesa diz respeito. A Chamada para o ISCM World New Music Days 2025 está aberta até ao próximo dia 25 de abril, sendo que há duas modalidades para apresentar as candidaturas: 1) Individual ( Individual Submissions), realizada pelos compositores e compositoras, ou pelos seus representantes autorizados; 2) Oficial ( Official Submissions), realizada através das Secções ou Membros da ISCM que lançam as suas próprias chamadas e convites.
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A Nova Página de Compositora de Solange Azevedo foi ativada em março no MIC.PT. Natural da Póvoa do Varzim e seguindo a sua formação musical no Porto, a jovem compositora e artista multidisciplinar tem visto as suas obras serem interpretadas pelos mais variados agrupamentos, como a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Gulbenkian, Remix Ensemble Casa da Música, Dialecticae Trio, Neue Vocalsolisten Stuttgart, Ensemble MPMP, Síntese – Grupo de Música Contemporânea, entre outros. Solange Azevedo foi também Jovem Compositora em Residência na Casa da Música em 2022. O trabalho desta compositora destaca-se pela constante procura de interligar as diferentes artes, cruzando assim a música com a pintura, cinema, literatura, entre muitas outras.
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No passado mês de março foi publicado no Espaço Crítica para a Nova Música um novo texto da autoria de Pedro Boléo: Nova música de câmara, criando raízes. Nesta crítica o autor debruça-se sobre o concerto do Quarteto Metamorfose, que decorreu no dia 25 de fevereiro no O’culto da Ajuda em Lisboa, no âmbito da Temporada de Música de Câmara Jovem, organizada pela Miso Music Portugal em parceria com a Associação Portuguesa dos Amigos da Música – APAM. Neste concerto, o Quarteto Metamorfose, com Pedro Rebelo (1.º violino), João Sá (2.º violino), Djonathan Silva (viola d’arco) e Carolina Costa (violoncelo), interpretou a música de Anton Webern, Tiago Quintas, György Ligeti e Dmitri Shostakovich.
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Organizado pelo Conselho Científico do Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa (MIC.PT) e com a curadoria da compositora Isabel Soveral, o 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação irá decorrer no próximo dia 14 de junho no O'culto da Ajuda em Lisboa.
De inscrição gratuita, os interessados para realizar comunicações no contexto do 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação deverão enviar o formulário preenchido para research@mic.pt, até ao dia 7 de junho de 2024.
Este evento procura contribuir para o progresso e desenvolvimento das áreas disciplinares da criação, interpretação, teoria e tecnologia da música, dando prioridade a temáticas ligadas à criação contemporânea e tecnologia musical – análise e reflexão teórica sobre a criação e a interpretação com meios eletrónicos; apresentando-se como um fórum de discussão, incentivando a pesquisa musical sobre aspetos do pensamento estético e técnico no contexto da criação musical/ interpretação e a tecnologia.
Neste sentido, aceitam-se trabalhos nas seguintes domínios: 1) criação musical e a formação técnica de estúdio; 2) notação musical de obras eletroacústicas; 3) escrita musical e a criação em estúdio; 4) desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas; 5) desenvolvimento de novas ferramentas teóricas na área da análise da Música Eletroacústica; 6) interação entre instrumentos acústicos e instrumentos eletrónicos; 7) configuração espacial como parâmetro relevante na estrutura da narrativa musical da música eletrónica.
É objetivo desta iniciativa contribuir para aumentar a literacia dos estudantes dos diversos ciclos de formação na área da criação musical, focando essencialmente a criação musical com meios eletrónicos. Reforçaremos o carácter imprescindível da reflexão estética para uma correcta compreensão das grandes temáticas da criação contemporânea, com ou sem meios eletrónicos, a aproximação crítica entre o potencial das novas tecnologias e o pensamento criativo, através da análise de obras e textos relevantes, e a reflexão teórica sobre as grandes referências das primeiras décadas da Música Concreta e Música Eletrónica.
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ATUALIDADE
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Estão abertas, até ao dia 21 de junho de 2024, as inscrições para o 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied (Álvaro García de Zúñiga/ Casa de Mateus/ Sond’Ar-te) – uma iniciativa do Sond’Ar-te Electric Ensemble, em parceria com a Fundação da Casa de Mateus e a blablaLab Associação Cultural. O concurso está aberto a compositoras e compositores de qualquer nacionalidade, sem limites de idade, sendo que as composições submetidas devem ser escritas para um duo, numa combinação escolhida entre soprano e os seguintes instrumentos, com ou sem eletrónica: flauta, clarinete, violino, violoncelo ou piano. A escolha de textos deverá incidir na obra de Álvaro García de Zúñiga. O júri do 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied é constituído por: Iris Ter Schiphorst (compositora; Alemanha), Philippe Leroux (compositor; França) e Miguel Azguime (compositor; Portugal).
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O Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV) anuncia a 17.ª edição do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim (CICPV). O 17.° CICPV tem como objetivo premiar obras de compositores nascidos depois de 1 de dezembro de 1984. O agrupamento de música convidado para a edição de 2024 é o Ensemble Contemporâneo da Póvoa de Varzim, sob a direção de Nuno Coelho. O processo de submissão das candidaturas está aberto até ao dia 7 de junho de 2024, sendo que o júri do 17.° CICPV é constituído pelos seguintes compositores: António Pinho Vargas (presidente), Carlos Azevedo, Carlos Caires e Fátima Fonte.
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Estão abertas, até ao dia 1 de julho de 2024, as candidaturas para a 13.ª Edição do Prémio de Composição promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e a Antena 2. Com o objetivo de promover e incentivar a criação musical erudita contemporânea e de divulgar o trabalho dos jovens compositores, o Prémio destina-se a compositores e compositoras de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal há mais de quatro anos, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. As obras a concurso deverão ser puramente orquestrais, sem recurso a solista(s) nem meios eletrónicos. A estreia da composição distinguida com o 1.º prémio decorrerá no âmbito do 14.º Festival Jovens Músicos em Lisboa (setembro de 2024).
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Estão abertas, até ao próximo dia 5 de julho, as candidaturas para a 7.ª edição do Prémio de Composição Acordeão, uma iniciativa da Associação Folefest com o objetivo de promover e incentivar a criação musical contemporânea para acordeão na sua vertente erudita, contribuindo desta forma para o desenvolvimento, em quantidade e qualidade, deste repertório. O Prémio destina-se a compositores de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal, de qualquer idade. As obras a apresentar (música de câmara: acordeão + 3-6 instrumentos) têm de ser inéditas, reservando-se à organização do Prémio o direito à estreia absoluta das obras premiadas. O júri do Prémio é formado por: Isabel Soveral (compositora), Sérgio Azevedo (compositor) e Paulo Jorge Ferreira (acordeonista/ compositor e presidente do júri).
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Entrevistas MIC.PT
A partir deste mês de abril estão disponíveis no Canal YouTube do MIC.PT mais duas Entrevistas do ciclo Na 1.ª Pessoa, com Fátima Fonte e Fernando C. Lapa, gravadas, respetivamente, a 11 de março e 4 de abril de 2023, no O’culto da Ajuda em Lisboa.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 31 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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