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João Quinteiro Em Foco no MIC.PT em março
Em março, o MIC.PT apresenta no segundo Em Foco de 2024 uma nova entrevista com o compositor João Quinteiro, para assinalar o seu 40.º aniversário.
João Quinteiro é compositor e investigador doutorando na FCSH (Universidade NOVA de Lisboa) – Kunstuniversität Graz – Fondazionne Archivio Luigi Nono. Estudou Composição com João Pedro Oliveira, Isabel Soveral, Emmanuel Nunes e Beat Furrer, tendo igualmente contactado e trabalhado com compositores como Brian Ferneyhough, Pierluigi Billone e Helmut Lachenmann. João Quinteiro é professor na Ourearte – Escola de Música e Artes de Ourém, faz parte do Conselho de Administração da APC – Associação Portuguesa de Compositores, sendo ainda um dos membros-fundadores do Concrète [Lab] Ensemble. A sua música tem sido interpretada, estreada e encomendada pela Europa e nos EUA, sendo que estas atividades tem envolvido grupos e associações como a Orquestra Gulbenkian, Lisbon Ensemble 20/21, GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Vertixe Sonora, Opuspiritum Ensemble, Mise-en Ensemble, Kodu Percussion Group e Miso Music Portugal.
No final do próximo mês de maio, no O’culto da Ajuda em Lisboa, decorrerá a estreia absoluta da ópera Regresso de João Quinteiro, cuja criação está integrada no seu projeto de doutoramento.
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Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT
A composição para orquestra de sopros A Cidade de Valdrada (2021) de Ângela da Ponte (compositora editada pelo MIC.PT), inspirada na obra literária de Italo Calvino, faz parte do programa do concerto Urbanscapes na interpretação da Mannheimer Bläserphilharmonie sob a direção de Luciano Pereira. Neste espetáculo, que terá lugar a 3 de março no Rosengarten Mannheim Musensaal (Alemanha), serão também apresentadas obras de Martinez Gallego e Nelson Jesus. Outra peça de Ângela da Ponte, index(a) (2023) para percussão, saxofone e guitarra elétrica, será interpretada no concerto de lançamento do primeiro CD do Electroville Jukebox (ed. Roda Music), que decorrerá no a 9 de março no O’culto da Ajuda em Lisboa. Neste concerto, os músicos do Electroville Jukebox realizarão ainda duas improvisações e apresentarão obras de Carlos Guedes e Ricardo Ribeiro (compositor editado pelo MIC.PT). E por fim, a peça Väri (2024) para violino e esnemble de sopros de Ângela da Ponte será estreada na Aula Magna da Universidade dos Açores a 23 de março (Arquipélago Cromático).
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Em março, duas obras de António Pinho Vargas (compositor editado pelo MIC.PT) serão apresentadas na Casa da Música no Porto (dia 2) e no Centro Cultural de Belém em Lisboa (dia 8). A primeira, Sinfonia (subjetiva) de 2019, está incluída no programa do concerto Portugal – Brasil, no qual a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música conduzida por Andrew Gourlay interpretará também obras de Pedro Amaral (compositor editado pelo MIC.PT) e Heitor Villa-Lobos. A segunda obra, Collections & translations (…varianti…) (2024), será estreada pelo Quarteto Leipzig que no Pequeno do Auditório do CCB interpretará ainda a música de Joly Braga Santos e Dmitri Shostakovich. «Pouco parecerá, a uma primeira impressão, unir os três quartetos de cordas de Joly Braga Santos, António Pinho Vargas e Dmitri Shostakovich. No entanto, é mais aquilo que os une do que o que os separa» – revelam as notas de programa. Neste 5.º Quarteto António Pinho Vargas partilha com Shostakovich «um certo pathos trágico, que denota uma inquietação existencial única na música portuguesa recente».
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Mysterious Heart é uma nova peça de dança com coreografia de Tânia Carvalho e com música original da autoria de Diogo Alvim (compositor editado pelo MIC.PT), cuja estreia absoluta terá lugar no próximo dia 2 de março no Staatstheater Mainz na Alemanha. Como revelam as notas de programa: «O que distingue Mysterious Heart são contornos, figurinos, cores e, obviamente, tecidos artesanais em movimento. Juntamente com o compositor Diogo Alvim, a coreógrafa tira inspiração de peças musicais de carácter, que foram especialmente populares durante o período romântico, ilustrando com frequência emoções muito claras e bem definidas. Tânia Carvalho usa estas peças no contexto de uma linguagem musical moderna, que serve como a base para a sua investigação desenvolvida com os bailarinos e bailarinas de Mainz.»
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A obra Lubramix V (2023) para quinteto com guitarra de Eli Camargo Júnior (compositor editado pelo MIC.PT), terá a sua estreia pelo Quarteto Lopes-Graça e Yuri Marchese (guitarra) a 14 de março na Igreja da Misericórdia em Tomar (Templo da Música). Este concerto, intitulado Urbe, faz parte do projeto Música e Migrações da Musicamera Produções, «que assume uma premissa tão simples como frontal: as Migrações, enquanto movimentos de pessoas propiciadores do contacto profícuo entre culturas, não são um facto a lamentar, nem um fenómeno a tolerar – são um processo a celebrar.» No programa Urbe, que, além da nova peça de Eli Camargo Júnior, inclui também música de Fernando Lopes-Graça, Alberto Ginastera, Carlos Gustavino e Leo Brower, «as obras apresentadas conduzem à cidade e às suas sonoridades».
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Helder Filipe Gonçalves (compositor editado pelo MIC.PT) é responsável pela música e sonoplastia da peça de teatro A Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade, que será reestreada em Portugal a 29 de fevereiro, mantendo-se em cena até dia 10 de março, no Teatro das Beiras, na Covilhã. É relevante assinalar que esta peça já foi anteriormente apresentada em 1979, neste mesmo teatro, sendo agora reexposta no âmbito das celebrações dos 50 anos do Teatro das Beiras. A obra é descrita como «uma parábola do antigo Oriente, inspirada no desconcerto do mundo», conforme referido no website do teatro. O autor é o alemão Tankred Dorst, com tradução de Mário Barradas, e a encenação está a cargo de Gil Salgueiro Nave. O elenco conta com os nomes de Sónia Botelho, Paulo Monteiro, Bernardo Sarmento e Miguel Brás.
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A 9 de março, no contexto do Templo de Música na Igreja da Misericórdia em Tomar (um projeto da Musicamera Produções), terá lugar o Espaço Criação com Hugo Vasco Reis. Neste contexto, este compositor editado pelo MIC.PT orientará um « workshop espontâneo, aberto a toda a população criativa», ao qual se seguirá um concerto, no qual Hugo Vasco Reis (também intérprete da guitarra portuguesa) apresentará o material do seu novo projeto e álbum Tateabilidade (guitarra portuguesa, eletrónica e objetos). Adicionalmente, em março, no dia 2 nas Carpintarias de São Lázaro em Lisboa, o Drumming – GP estreará a sua obra Mediações Poéticas (2024) para quarteto de percussão, eletrónica e vídeo (encomenda de Pedro Vaz); e no dia 8 na Casa das Artes no Porto, o pianista João Casimiro Almeida interpretará a sua peça Metamorphosis and Resonances for Piano (2014).
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Entre os dias 25 e 27 de março, como parte do Festival Imersivo 2024 (Lisboa Incomum), terá lugar uma Masterclass Internacional para Compositores, conduzida por Jaime Reis (compositor editado pelo MIC.PT) e pelo compositor, músico e artista sueco Åke Parmerud. Neste sentido, a masterclass de Jaime Reis será dedicada à Música Mista e Acusmática e a de Åke Parmerud à Composição com Síntese Modular. Este ano o Festival Imersivo, um evento anual dedicado à música eletroacústica que coloca em destaque os sistemas de som em forma de cúpula do espaço Lisboa Incomum, terá a sua terceira edição. Como diz Jaime Reis, diretor artístico do Projecto DME: «Trata-se de um sistema constituído por colunas dispostas no espaço, envolvendo a audiência numa cúpula, que permite uma perceção profunda do parâmetro ‘espaço em música’, numa imersão em fluxos de sons e movimentos». Este ano os compositores convidados do Festival Imersivo são: Åke Parmerud, Thomas Gorbach, Enrique Mendoza Mejia e Julien Guillamat.
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Nos próximos dias 27 e 28 de março José Mesquita Lopes, guitarrista e compositor editado pelo MIC.PT, irá dar uma masterclass na Academia de Música de Alcobaça, para todos os níveis a partir do terceiro grau do curso básico. Neste contexto, no dia 26, terá ainda lugar um concerto que contará com a participação de José Mesquita Lopes e dos guitarristas, João Tiago Correia, Guilherme Soares e Vladimir Frutuoso. O programa do mesmo incluirá três obras de José Mesquita Lopes: duas estreias absolutas, Dois Mis Num Sol Quântico (2022) para octacordo e Solos e Cadências do Concerto para Guitarra e Orquestra (2023) para guitarra solo e ainda Glosa Desconcertante (2004) para guitarra. Neste mesmo recital serão também tocadas várias outras obras de compositores estrangeiros, incluindo peças de Ferdinando Carulli e Enrique Granados para duo de guitarras. A audição dos alunos (solos e orquestra de guitarras com a direção de José Mesquita Lopes) e a entrega de diplomas da 13.ª Masterclass de Guitarra terá lugar no dia 28 de março.
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O mês de março contará com uma estreia de Luís Neto da Costa (compositor editado pelo MIC.PT). Old Vinyl (2024), obra para fagote solo e duplo quinteto de madeiras, será tocada pela primeira vez na Aula Magna da Universidade dos Açores, no próximo dia 23 de março. A nova composição de Luís Neto da Costa é fruto de uma encomenda da Arquipélago Cromático, associação cultural recentemente fundada em São Miguel, dedicada à performance, mas também à ação social e pedagógica na área musical, que se pretende assumir como um agente promotor da cultura no arquipélago dos Açores, dinamizando, valorizando e fomentando o meio musical na região. Neste sentido, o concerto em que Old Vinyl será estreada insere-se no projeto Jovens Solistas pela Igualdade. A parte do fagote solo será realizada por Erline Moreira, luso-cabo-verdiana que em tempos integrou a Orquestra Geração.
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Em fevereiro Paulo Bastos (compositor editado pelo MIC.PT) lançou o seu mais recente álbum digital, intitulado IMMERSIVE EXPERIENCE (WOW), sendo este trabalho composto por 16 peças eletroacústicas. De ordem um pouco «impulsiva», como revela o próprio compositor, este foi um trabalho escrito em apenas três semanas. Paulo Bastos partilha algumas reflexões sobre esta sua última obra: «Algumas das composições deste álbum refletem a minha visão de várias coisas que me rodeiam, desde as idiossincrasias das pessoas e das coisas até aos tiques, manias e nuances da linguagem». O título é carregado de ironia e reflete a tendência atual «permanente e moderna de todas as experiências de fruição musical agora terem de ser imersivas e incríveis!» Adicionalmente, a peça Íris-abandono… (2016) para vibrafone de Paulo Bastos, será interpretada no recital ( Antena 2) de Jonathan Silva, a 14 de março no ISEG em Lisboa.
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RIZOMA
logo · riZoma
riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical
riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
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MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
· 1 e 15 / 03 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CD com música de compositores portugueses
Dois programas dedicados à edição Obras Portuenses da Década de 20, uma caixa com dois discos de música portuguesa contemporânea recentemente editados pela Sonoscopia. Um projeto desenvolvido para o Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto. Os discos reúnem oito encomendas a compositores portuenses ou com estreita ligação com a cidade, com obras que pretendem retratar a sua visão e escuta sobre a cidade do Porto. Nestes programas ouviremos obras de Álvaro Salazar, Ângela da Ponte, Ângela Lopes, Cândido Lima, Igor C. Silva, Isabel Soveral, José Alberto Gomes e Sara Carvalho; sempre na interpretação do Supernova Ensemble.
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· 29 / 03 · 1h00 · Antena 2 ·
Em conversa com Cláudio de Pina
Neste Música de Invenção e Pesquisa convidamos o organista, investigador e compositor Cláudio de Pina para uma conversa acerca do seu trabalho no campo da música contemporânea. Cláudio de Pina, organista titular do órgão histórico da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda (Igreja Paroquial da Ajuda), tem-se interessado grandemente pela música da atualidade, tendo dedicado as suas investigações a questões diversas relacionadas com a composição, a análise, a música eletroacústica e acusmática e a interpretação da música contemporânea em órgão. Uma ocasião também para escutar algumas das suas composições e interpretações mais recentes.
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Novas Partituras no MIC.PT
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1152 obras.
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Fátima Fonte (FFon0005)
Branca estais colorada (2013) · três vozes femininas
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novos CD no MIC.PT
· Obras de Ângela da Ponte ( inDex(a)), João Dias ( Nobis Noise), José Grossinho ( Disturbing the peace? I got thrown out of a window!), Ricardo Ribeiro ( Trio) e Rodrigo Pires de Lima ( Feriados, pontes e fins de semana prolongados); na interpretação do Electroville Jukebox: João Dias (percussão e sintetizadores), José Grossinho (guitarra elétrica e eletrónica em tempo real) e Rodrigo Pires de Lima (saxofones).
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estreias recentes
Communication 16.7 Hertz (Experiment)>> ver obra
Canção III – Pairs: à propos de l’interiorité >> ver obra
03/ 02, O’culto da Ajuda, Lisboa
Nada Contra
duo de Francisco Cipriano (percussão) e Mrika Sefa (piano)
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9 e 11/ 02, Festival Criasons IV, O’culto da Ajuda, Lisboa
Patrícia Silveira (mezzo-soprano), Luís Rendas Pereira (barítono), Carla Ribeiro (bailarina e coreógrafa); Duo Contracello: Miguel Rocha (violoncelo) e Adriano Aguiar (contrabaixo); Brian MacKay (direção musical), Élio Correia (encenação), Anabela Gaspar (luz), André Roma (vídeo), Musicamera Produções (produção)
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João Moreira
16/ 02, Auditório da Fundação Serralves, Porto
ars ad hoc
João Casimiro Almeida (piano), Diogo Coelho (violino) e Gonçalo Lélis (violoncelo)
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Magnetic Fields>> ver obra
23/ 02, Festival Prolífica, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Ribeira Grande, São Miguel, Açores
instalação sonora
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Rúben Borges
25/ 02, Vanguarda na Aldeia, Lamas de Orelhão
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Tiago Quintas
(In)distinguível>> ver obra
25/ 02, Temporada de Música de Câmara Jovem, O’culto da Ajuda, Lisboa
Quarteto Metamorfose:
Pedro Rebelo (1.º violino), João Sá (2.º violino), Djonathan Silva (viola d’arco), Carolina Costa (violoncelo)
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A obra Vagueando pela EN2, op. 96, para quarteto de trompetes de Ricardo Matosinhos (compositor editada pelo MIC.PT) será estreada pelo quarteto PLAN B4T, no dia 25 de março no âmbito do Festival Internacional de Trompete do Algarve 2024, na cidade de Loulé. «Esta obra apresenta uma viagem musical ao longo da Estrada Nacional 2, que percorre o interior de Portugal de norte a sul» – diz Ricardo Matosinhos. E continua: «A peça está dividida em três andamentos – norte, centro, sul – e resulta da inspiração em temas do cancioneiro tradicional português, que aqui recebem uma roupagem diferente, por vezes uma reviravolta completa, como já é habitual nas minhas obras. Como em toda a música, convido os intérpretes a se divertirem e a serem coautores do resultado artístico.»
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A peça Ode Marítima Remix pela Companhia João Garcia Miguel, que conta com criação e composição musical de Vítor Rua (compositor editado pelo MIC.PT), será apresentada no dia 8 de março no Cine-Teatro de Alcobaça João d’Oliva Monteiro. Como diz João Garcia Miguel, encenador e cointérprete da Ode Marítima Remix: «A interminável tarefa que será o comentário à obra de Fernando Pessoa remete-nos, desde logo, para duas questões capitais que são uma constante e um traço verdadeiramente distintivo do corpus literário do autor. Num espetáculo interpretado por um ator e um músico, somos levados numa aventura de desdobramentos, de diálogos entre a infância e a adultice; num jogo entre locais conhecidos e desconhecidos, geografias interiores e exteriores.»
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A exposição, Os Grupos Portugueses de Música Contemporânea fundados pelos Compositores da Geração de 60, está aberta, até ao próximo dia 12 de abril, nos Claustros do Edifício dos Congregados de Departamento de Música da Universidade do Minho, em Braga. «A importância dos significativos compositores da denominada Geração de 60 da criação musical em Portugal, não se circunscreveu à composição» – diz Pedro Junqueira Maia, curador da exposição. Álvaro Salazar, Cândido Lima, Constança Capdeville e Jorge Peixinho (os três últimos, compositores editados pelo MIC.PT), «marcaram não só pela fértil atividade como criadores de aprofundado interesse técnico e estético, mas também pela profícua operosidade que desenvolveram como informados e requintados divulgadores da criação musical contemporânea». A exposição destaca, neste sentido, quatro Grupos Portugueses de Música Contemporânea fundados por estes compositores, que «deixaram, paulatinamente, indubitável e indelével marca no panorama da criação musical no espaço luso de todo o último quartel do século XX». Os grupos são: Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Grupo Musica Nova, Oficina Musical e ColecViva.
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No dia 22 de março no Auditório da Escola de Música São Teotónio em Coimbra, o GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, dirigido por Rui Pinheiro, dará um concerto no contexto do ciclo Mundos, que no programa inclui obras de duas compositoras e de um compositor, editados pelo MIC.PT: Clotilde Rosa, Constança Capdeville e Jorge Peixinho; além da música de António Victorino d’Almeida, Francisco Fontes e Rodrigo Cardoso (duas obras em estreia encomendadas pelo GMCL). Neste concerto participação também os alunos da Escola de Música São Teotónio, permitindo ver e ouvir em prática os aspetos abordados nos workshops com os músicos do GMCL, revelando-se um momento único de partilha conjunta.
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NOVIDADES MIC.PT
Lisboa · Porto
A Miso Music Portugal/ MIC.PT, enquanto Secção Portuguesa da Sociedade Internacional de Música Contemporânea (ISCM), lançou a Chamada de Obras para o festival ISCM World New Music Days 2025, que terá lugar pela primeira vez em Portugal entre os dias 30 de maio e 7 de junho do próximo ano. A Chamada envolve alguns dos grupos e músicos mais conceituados e talentosos em Portugal e é constituída por 14 categorias que englobam música para orquestra, ensemble de cordas e para grupo de percussão, obras para ensembles de geometrias diferentes, peças para quarteto de cordas, trio, duos e para instrumentos solo (todas elas com ou sem eletrónica); além de composições para coro juvenil, música eletroacústica e instalações audiovisuais. É de destacar nesta Chamada a Categoria n.º 12, Solo Portuguese Guitar (with or without electronics), cujo objetivo é incentivar e estimular a criação de novas obras de música erudita contemporânea para este instrumento único e virtuoso, que constitui um elemento essencial no que à tradição, cultura e identidade portuguesa diz respeito. A Chamada para o ISCM World New Music Days 2025 está aberta até ao próximo dia 25 de abril, sendo que há duas modalidades para apresentar as candidaturas: 1) Individual ( Individual Submissions), realizada pelos compositores e compositoras, ou pelos seus representantes autorizados; 2) Oficial ( Official Submissions), realizada através das Secções ou Membros da ISCM que lançam as suas próprias chamadas e convites.
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A Nova Página de Intérprete de João Pedro Delgado foi ativada em fevereiro no MIC.PT. Com um doutoramento em Música e em Musicologia, o violetista tem-se destacado no cenário nacional e internacional, apresentando-se tanto em obras a solo como em música de câmara, em parceria com António Rosado, Carlos Alves, Morgan Szimansky, Filipe Quaresma, Dejan Ivanovic, José Corvelo, Fausto Neves, César Viana, entre muitos outros. Na área da música de câmara, é também membro dos grupos João Roiz Ensemble e do Síntese – Grupo de Música Contemporânea. As suas interpretações têm passado por diversos lugares em Portugal e no estrangeiro, abrangendo vários países, desde a China até ao México. Devido à sua ativa preocupação musicológica, João Pedro Delgado foi diretor artístico do Centro Belgais para o Estudo das Artes e autor de programas na RTP – Antena 2. Atualmente, para além da sua atividade como intérprete, João Pedro Delgado divide o seu tempo no ensino, sendo professor convidado na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco.
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ATUALIDADE
A fim de incentivar a criação e a difusão de novas obras acusmáticas/ eletroacústicas, a Miso Music Portugal promove e organiza a 25.ª edição do Concurso Internacional de Composição Eletroacústica Música Viva 2024. A data limite para apresentação das obras a concurso é 31 de março de 2024, sendo que o premiado será anunciado no decorrer do Festival Música Viva 2024, que terá lugar entre os dias 3 e 12 de maio. O júri do 25.º Concurso Internacional de Composição Eletroacústica Música Viva 2024 é constituído por: Panayiotis Kokoras, Robert Normandeau e Miguel Azguime.
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Estão abertas, até ao dia 21 de março de 2024, as inscrições para o 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied (Álvaro García de Zúñiga/ Casa de Mateus/ Sond’Ar-te) – uma iniciativa do Sond’Ar-te Electric Ensemble, em parceria com a Fundação da Casa de Mateus e a blablaLab Associação Cultural. O concurso está aberto a compositoras e compositores de qualquer nacionalidade, sem limites de idade, sendo que as composições submetidas devem ser escritas para um duo, numa combinação escolhida entre soprano e os seguintes instrumentos, com ou sem eletrónica: flauta, clarinete, violino, violoncelo ou piano. A escolha de textos deverá incidir na obra de Álvaro García de Zúñiga. O júri do 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied é constituído por: Iris Ter Schiphorst (compositora; Alemanha), Philippe Leroux (compositor; França) e Miguel Azguime (compositor; Portugal).
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Cartaz MV 2024
Está já disponível no site da Miso Music Portugal o programa preliminar da 30.ª edição do Festival Música Viva 2024, que irá decorrer entre os dias 3 e 12 de maio em Lisboa – no Palácio Nacional da Ajuda, na Igreja da Nossa Senhora da Ajuda e no O’culto da Ajuda. Este ano o programa do Música Viva conta com 11 estreias absolutas no âmbito de 14 atividades (13 concertos e um workshop com Robert Normandeau), todas elas dedicadas à nova criação musical, com um foco especial na música de compositores e compositoras residentes em Portugal, nomeadamente: António de Sousa Dias, Christopher Bochmann, Cláudio de Pina, Daniel Martinho, Diogo Alvim, Diogo da Costa Ferreira, Filipe Esteves, Hugo Vasco Reis, Ivan Moody, Jaime Reis, João Castro Pinto, João Madureira, João Pedro Oliveira, Miguel Azguime e Rui Penha. Adicionalmente, como é habitual no Festival, o Música Viva contará com a participação de alguns dos mais conceituados e talentosos intérpretes que têm a nova criação musical no ADN dos seus repertórios; são eles, nomeadamente: Orquestra Metropolitana de Lisboa sob a direção de Pedro Neves, Sond’Ar-te Electric Ensemble sob a direção de Pedro Carneiro, Ensemble MPMP sob a direção de Jan Wierzba, Power Trio, Ensemble Vertixe Sonora e Re:Flexus Trio. Por fim, não haveria o Festival Música Viva sem o Concurso Internacional de Composição Eletroacústica e sem concertos dedicados à música eletroacústica difundida através da Orquestra de Altifalantes e da Abóbada de Altifalantes da Miso Music Portugal, com a presença destacada de Panayiotis Kokoras e Robert Normandeau.
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Estão abertas, até ao dia 1 de julho de 2024, as candidaturas para a 13.ª Edição do Prémio de Composição promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e a Antena 2. Com o objetivo de promover e incentivar a criação musical erudita contemporânea e de divulgar o trabalho dos jovens compositores, o Prémio destina-se a compositores e compositoras de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal há mais de quatro anos, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. As obras a concurso deverão ser puramente orquestrais, sem recurso a solista(s) nem meios eletrónicos. A estreia da composição distinguida com o 1.º prémio decorrerá no âmbito do 14.º Festival Jovens Músicos em Lisboa (setembro de 2024).
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Estão abertas, até ao próximo dia 5 de julho, as candidaturas para a 7.ª edição do Prémio de Composição Acordeão, uma iniciativa da Associação Folefest com o objetivo de promover e incentivar a criação musical contemporânea para acordeão na sua vertente erudita, contribuindo desta forma para o desenvolvimento, em quantidade e qualidade, deste repertório. O Prémio destina-se a compositores de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal, de qualquer idade. As obras a apresentar (música de câmara: acordeão + 3-6 instrumentos) têm de ser inéditas, reservando-se à organização do Prémio o direito à estreia absoluta das obras premiadas. O júri do Prémio é formado por: Isabel Soveral (compositora), Sérgio Azevedo (compositor) e Paulo Jorge Ferreira (acordeonista/ compositor e presidente do júri).
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Entrevistas MIC.PT
A partir deste mês de março está disponível no Canal YouTube do MIC.PT mais uma Entrevista do ciclo Na 1.ª Pessoa, com Pedro Rebelo, gravada a 2 de janeiro de 2023 no O’culto da Ajuda.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 29 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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