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Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC​.​PT

Este mês António de Sousa Dias (compositor editado pelo MIC.PT) participará no ciclo Atrás do Som e da Imagem, cuja edição de 2023 intitulada Memória de Som e de Imagem é dedicada à obra de Susana de Sousa Dias. Para esta realizadora o som no cinema é fundamental e, neste sentido, ela tem colaborado com António de Sousa Dias para trabalhar o som dos seus filmes. O ciclo, que decorrerá entre os dias 20 e 22 de outubro no O’culto da Ajuda em Lisboa, contará com a presença dos próprios criadores em conversa com Pedro Boléo em torno das possíveis interações entre o som e a imagem; e incluirá também a exibição dos filmes de Susana de Sousa Dias: Natureza Morta (2005), 48 (2009) e Luz Obscura (2017). Na abertura do ciclo será ainda apresentada a instalação audiovisual Natureza Morta, uma co-criação de António de Sousa Dias e Susana de Sousa Dias de 2010. Adicionalmente, António de Sousa Dias é co-autor, juntamente com João Svidzinski e Alain Bonardi, de dois artigos incluídos no número nove da revista Informatique et Musique, intitulado “Inharmonique” (1977) de Jean-Claude Risset: création, ré-création et avenir.

Em outubro Christopher Bochmann (compositor editado pelo MIC.PT) terá uma agenda repleta de atividades, desde logo a começar no primeiro dia do mês. Nesta data, a sua obra Wandering from Clime to Clime (2023) será apresentada no Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco, com Gonçalo Pescada, no acordeão e a Sinfonietta de Castelo Branco, com direção de Bruno Cândido. A meio do mês, no dia 19 de outubro, terá lugar um concerto monográfico em parceria com a Antena 2, com a estreia dos três cadernos de My Ladye Celia’s Songbooke (2004-2023) para barítono e piano e apresentando a obra Four Poems (2017; versão para barítono e piano). Com transmissão direta na Antena 2, o concerto terá lugar no Auditório do ISEG em Lisboa, com os intérpretes Armando Possante (barítono) e Ricardo Martins (piano). Em jeito de fechar o mês, no dia 31 de outubro, terá lugar a estreia da obra Golfadas de Silêncio (2023) de Christopher Bochmann, que parte de textos de Eugénio de Andrade. A peça será interpretada pela Orquestra Sinfónica Juvenil e pelo Coro de Câmara Cetóbriga, dirigidos pelo próprio compositor, no São Luiz Teatro Municipal em Lisboa.

Constança Capdeville e Clotilde Rosa são duas compositoras editadas pelo MIC.PT, cujas obras fazem parte do programa do concerto do GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa sob a direção de Amâncio Cabral, que terá lugar no próximo dia 31 de outubro no O’culto da Ajuda em Lisboa. As obras são, respetivamente: Momento I (1976) e O Caminho de Orfeu (2003). Este concerto do GMCL, integrado no ciclo Mundos, apresenta a diversidade estética da música portuguesa dos séculos XX e XXI, «refletindo as várias vivências e fontes de criação musical, sejam elas urbanas ou campestres, filosóficas ou oníricas, mais pragmáticas ou assentes em momentos de lirismo poético, através das quais os criadores se exprimem.» Neste sentido programa do concerto engloba também a música de Jorge Peixinho (compositor editado pelo MIC.PT), António Victorino d’Almeida e Nuno Figueiredo.

A obra O Silêncio (2013) de David Miguel (compositor editado pelo MIC.PT), com texto de Eugénio de Andrade, está incluída no programa do concerto do Ensemble São Tomás de Aquino, sob a direção de João Andrade Nunes, que terá lugar a 29 de outubro no Auditório Municipal do Sabugal, no contexto do II Festival Sons do Côa. Desenhado para coro a cappella e dedicado inteiramente à música de compositoras e compositores portugueses, este concerto propõe «um itinerário de celebração da aliança entre música e poesia, convocando um conjunto diversificado de poetas da segunda metade do século XX, em língua portuguesa, revisitados por compositores nascidos nessa língua mátria», enfatizam os organizadores. Neste sentido, o programa do espetáculo contará ainda com a música de Alfredo Teixeira, Eurico Carrapatoso, Fernando Lopes Graça, João Costa, Manuel Faria, Miguel Jesus e Sara Ross.
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins

Este mês Hugo Vasco Reis (compositor editado pelo MIC.PT) terá três obras tocadas na Áustria e em França. A primeira é o recente Quarteto de Cordas n.º 1 – Imago (2023), cuja apresentação pelos alunos da Kunstuniversität Graz decorrerá a 7 de outubro no contexto do festival ARTikullationen 2023, no Theater im Palais em Graz. Depois, no final do mês, no dia 28, duas obras de Hugo Vasco Reis serão apresentadas no Musée d'Art moderne et contemporain em Estrasburgo (França). A interpretação da primeira peça, Some Lines Mixing a Color (2019) para soprano, saxofone, acordeão, viola e violoncelo, será da responsabilidade do Síntese – Grupo de Música Contemporânea; sendo que para a apresentação da segunda obra, em estreia absoluta, Figuras Reconfiguradas (2023) para instrumentos indeterminados, os músicos do Síntese juntar-se-ão aos intérpretes do Collective Lovemusic. «Na minha prática musical está sempre presente o aspeto racional, emotivo e a necessidade interior de criar, de dizer algo. Se algum dia deixar de ter esta necessidade, faço uma pausa ou mudo de atividade» – disse Hugo Vasco Reis na entrevista do MIC.PT de outubro de 2019.

We Live in a Bubble (2019), obra para trio de sopros flexível e eletrónica de Igor C. Silva (compositor editado pelo MIC.PT), será apresentada, duas vezes, no mês de outubro pelas flautistas Verena Barié, Alina Loewenich e Francesco Marzano. Os intérpretes darão o primeiro concerto no dia 9, no Lisinski Hall de Zagreb (Croácia); sendo que depois deslocar-se-ão a Colónia (Alemanha) para o espetáculo de 13 de outubro, no Arquivo Histórico da cidade. Ao contrário do sugerido pelo nome da obra, Igor C. Silva partilhou com o MIC.PT, em setembro de 2015, que «enquanto compositor, é-me totalmente impossível isolar-me da quantidade massiva de estímulos à qual estamos diariamente expostos. Ignorar estes estímulos, tornando-os completamente inexistentes na minha música, seria ignorar o presente e o mundo onde vivo». A respeito de uma outra composição, Non”/sense%)8$messages#_! (for a nonsense reality) (2012) para orquestra e eletrónica, o compositor frisou ainda a presença de um lado político-social na sua obra: «Pretendo assim criar uma espécie de reflexão sobre a atualidade quase sem sentido em que vivemos».

Este mês duas obras de Jorge Peixinho (compositor editado pelo MIC.PT) serão apresentadas pelo Grupo de Música Contemporânea de Lisboa no Montijo e em Lisboa. A primeira, Coração Habitado (1966), o GMCL, sob a direção de Rui Pinheiro, interpretará no contexto da final do VI Concurso Internacional de Composição GMCL/ Jorge Peixinho: a 5 e 8 de outubro na Casa da Música Jorge Peixinho (Montijo) e a 7 de outubro no Centro Cultural de Belém (Lisboa). Organizado bianualmente pelo GMCL, o Concurso Internacional de Composição GMCL/ Jorge Peixinho tem como objetivos centrais o incentivo à criação musical e a sua divulgação, contribuindo para o incremento do repertório contemporâneo de música de câmara. A segunda obra de Jorge Peixinho, Llanto por Mariana (1986), o GMCL, dirigido por Amâncio Cabral, interpretará a 31 de outubro no O’culto da Ajuda em Lisboa, no contexto do concerto Mundos, que apresenta a diversidade estética da música portuguesa dos séculos XX e XXI.

A tradução para francês realizada por João Svidzinski, de um excerto da tese de doutoramento de José Luís Ferreira, Música Mista e Sistemas de Relações Dinâmicas (Universidade Católica Portuguesa, março de 2014; orientação de António de Sousa Dias), foi recentemente publicada no número nove da revista Informatique et Musique, intitulado “Inharmonique” (1977) de Jean-Claude Risset: création, ré-création et avenir. Este artigo apresenta o projeto realizado por José Luís Ferreira (compositor editado pelo MIC.PT) em parceria com António de Sousa Dias“Inharmonique” de Jean-Claude Risset: proporsta de reformulação e versão em tempo real. Os objetivos do projeto foram, a transferência completa da tecnologia com sua documentação e a proposta de uma versão em tempo real da obra Inharmonique, sendo este artigo o relatório da sua primeira versão. Aqui, o autor introduz o conceito de sistema de relações dinâmicas, aplicando-o à implementação da composição de Risset.

Cantos d’Alquimia – coração de barro preto (2023), obra de Manuel Brásio (compositor editado pelo MIC.PT) é uma das seis peças criadas exclusivamente para o projeto Nove Aldeias, Um Povo. Esta iniciativa, que contará, assim, com seis estreias absolutas, está a ser desenvolvida pela Banda Musical de Loivos, e contará também com composições de José Tiago Batista, Camila Menino, Francisco Ribeiro, Solange Azevedo e João Silva. Nove Aldeias, Um Povo decorrerá entre 7 e 22 de outubro, passando por Valpaços (7 de outubro), Chaves (8 de outubro), Vila Pouca (14 de outubro), Ribeira de Pena (15 de outubro), Boticas (21 de outubro) e Montalegre (22 de outubro). A iniciativa tem como objetivo o ensino da música e o desenvolvimento de um espírito comunitário, servindo-se da participação artística da própria comunidade. Pretendendo ser também uma forma de «combater o isolamento» e preservar «as raízes culturais» de Trás-os-Montes, o projeto não deixa de «incentivar a criação artística e contribuir para a valorização e divulgação dos artistas da nossa região», adiantam os criadores e organizadores envolvidos no projeto.
Miguel Azguime · © Adam Walanus
Miguel Azguime · © Adam Walanus

No dia 5 de outubro, a obra De Part et d’Autre (2010-2011) de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT), será apresentada pelo Sond’Ar-te Electric Ensemble, sob a direção de Pedro Carneiro, no Festival Mixtur em Barcelona. No âmbito deste festival Miguel Azguime irá dar também masterclasses de Composição e realizará uma conferência, The Spectral Agreement, no âmbito da qual falará sobre a sua criação musical (Escola Superior de Música de Catalunya, 6-7 de outubro). Adicionalmente, a ópera A Laugh to Cry (2013), com música e libreto de Miguel Azguime e encenação de Paula Azguime, terá a sua apresentação no Museo Centro Gaiás em Santiago de Compostela no próximo dia 29 (Óticas Contemporâneas · Vertixe Sonora). Neste concerto, dirigido por Pedro Neves, ao Sond’Ar-te Electric Ensemble juntar-se-ão as solistas Camila Mandillo (soprano), Andrea Conangla (soprano), André Henriques (baixo barítono), Miguel Azguime e Jade Mandillo (recitantes). Por fim, entre 1 e 3 de outubro decorrerá a criação da instalação Águas Gémeas de Paula Azguime e Miguel Azguime, com a turma do 6.º ano do Agrupamento de Escolas de Sabóia (Odemira).

No próximo dia 8 de outubro a obra ...when I waked, I cried to dream again (2017) de Sara Carvalho (compositora editada pelo MIC.PT) será apresentada na Guarda, no Auditório da Casa da Cultura de Famalicão da Serra. Este concerto está inserido na 17.ª edição do Síntese – Festival de Música Contemporânea, organizado pelo Síntese – Grupo de Música Contemporânea. A peça em questão, concebida para saxofone alto solo, será interpretada por Luís Salomé, um jovem intérprete natural da Guarda, já com uma sólida reputação na área da música contemporânea. «Para mim, a música é incapaz de não exprimir algo. Se aquilo que exprime para cada um de nós é o que o compositor idealizou, não me parece relevante. A música tem o poder de induzir representações imaginativas. E penso que é desta forma que nós a entendemos, quando tentamos fazer sentido daquilo que ouvimos», refere a compositora em entrevista ao MIC.PT de dezembro de 2014.

A nova obra de Sofia Sousa Rocha (compositora editada pelo MIC.PT), Quatro canções de luz e de sombra (2023), para soprano, saxofone, acordeão e quarteto de cordas, será apresentada durante o 17.º Festival Síntese, a 14 de outubro no Centro de Cultura Contemporânea em Castelo Branco. Neste concerto que assinala o centenário do poeta Eugénio de Andrade, o Síntese – Grupo de Música Contemporânea, dirigido por Jan Wierzba, interpretará quatro obras encomendadas pelo Síntese a quatro compositores portugueses. Outra obra de Sofia Sousa Rocha, a ópera Lugar Comum (2022), com libreto de Mário João Alves, será apresentada a 11 de outubro no Teatro Municipal da Guarda, na interpretação do Quarteto Contratempus e vários artistas convidados: Teresa Nunes (soprano), Miguel Leitão (tenor), Crispim Luz (clarinete), Carolina Leite Freitas (violoncelo), Sérgio de A (piano), Leonor Keil (bailarina) e Ana Rosa Silva, Beatriz Ramos, Natalie Gonçalves e Teresa Queirós (coro).

No próximo mês de outubro irá decorrer mais uma apresentação do CD Caprichos (ed. Artway Records) que contém duas obras de Paulo Bastos (compositor editado pelo MIC.PT): Cinco canções de Miguel Torga (2020) e La courbe de tes yeux (2022) para soprano e guitarra, interpretadas pelo L’Effetto Ensemble (com a soprano Dora Rodrigues e o guitarrista Rui Gama). Este concerto terá lugar em Juvisy-sur-Orge (França), no âmbito do Festival Guitar’Essone 2023 (21-22 de outubro), que é um encontro focado na música para guitarra, que procura promover um cruzamento entre a música do passado e uma «descoberta de novas obras, incentivando a criação», como é referido no site do festival. Adicionalmente, este mês Paulo Bastos conta ainda com a estreia da obra Branca rosa brava (2023), para voz, quarteto de cordas, saxofone alto e acordeão, que será interpretada pelo Síntese – Grupo de Música Contemporânea no próximo dia 14 de outubro, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco.

Ode Marítima Remix, pela Companhia João Garcia Miguel, é uma peça de teatro com criação e interpretação musical de Vítor Rua (compositor editado pelo MIC.PT), que em outubro será apresentada em várias localidades: no dia 12 no Alma Box em Montemor-o-Novo, no dia 14 no Teatro Municipal da Covilhã, e entre os dias 27 e 29 de outubro no Teatro Commune em São Paulo no Brasil. Com encenação e interpretação de João Garcia Miguel, esta Ode Marítima Remix «situa-se entre o Maldoror de Lautréamont e esse Uivo que Allen Ginsberg havia de dar», revelam as notas de programa. É um «poema selvagem e compulsivo da partida e do regresso, viagem inefável pelos sentidos numa arritmia sensual e explosiva, rica nas suas metáforas, inebriante nas suas enumerações nervosas e sincopadas. (...) Um monólogo que é muitos diálogos com o mundo inteiro, dividido nas suas múltiplas aparições como uma noite estrelada ou os aromas texturais de uma brisa marítima.»
ATUALIDADE
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Estão abertas, até ao dia 21 de março de 2024, as inscrições para o 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied (Álvaro García de Zúñiga/ Casa de Mateus/ Sond’Ar-te) – uma iniciativa do Sond’Ar-te Electric Ensemble, em parceria com a Fundação da Casa de Mateus e a blablaLab Associação Cultural. O concurso está aberto a compositoras e compositores de qualquer nacionalidade, sem limites de idade, sendo que as composições submetidas devem ser escritas para um duo, numa combinação escolhida entre soprano e os seguintes instrumentos, com ou sem eletrónica: flauta, clarinete, violino, violoncelo ou piano. A escolha de textos deverá incidir na obra de Álvaro García de Zúñiga. O júri do 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied é constituído por: Iris Ter Schiphorst (compositora; Alemanha), Philippe Leroux (compositor; França) e Miguel Azguime (compositor; Portugal).

Com o intuito de promover a composição eletroacústica entre os mais novos, o Projecto DME apresenta a 12.ª edição do Concurso Nano Músicos Electroacústicos, com inscrições abertas até 27 de novembro. Neste sentido, apenas alunos do Ensino Artístico Especializado de Música poderão concorrer, critério ao qual se acrescenta uma idade limite, delineada nos 21 anos. O júri é formado pelos compositores João Pedro Oliveira e Jaime Reis, diretor artístico do Projecto DME. As obras deverão ser projetadas para um instrumento, à escolha, e eletrónica, não podendo exceder os cinco minutos. Em dezembro do presente ano, as peças selecionadas serão apresentadas publicamente no Conservatório de Música de Seia, pelos próprios compositores, num concerto que integrará o Festival DME. Apenas no final do festival se saberão os resultados e a distribuição dos diferentes prémios.
 
RIZOMA
logo · riZoma
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
torre, rádios
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· 13 / 10 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CD com música portuguesa contemporânea

Música de Invenção e Pesquisa divulga edições recentes de música contemporânea portuguesa, apresentando os discos Soundability e Aduf&lectrónica, ambas edições da Miso Records de 2023. Soundability é um CD duplo com composições de António Ferreira, oportunidade para conhecer melhor o trabalho deste compositor no domínio da eletroacústica do ano 2000 até hoje. A segunda edição, Aduf&lectrónica, de Rui Silva e Bruno Gabirro, resulta de um projeto que cruza a sonoridade do adufe com as possibilidades da sua transformação através de meios eletrónicos, no encontro do trabalho performativo e de pesquisa de Rui Silva com a eletrónica e a composição de Bruno Gabirro.
microfone
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· 27 / 10 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CD com música portuguesa contemporânea

Um programa dedicado à audição de edições recentes em disco de música da atualidade. Com música de compositores portugueses para piano e saxofone interpretada pelo Windsor Project, composto por Ricardo Pires (saxofone) e Iryna Brazhnik (piano) e, na segunda parte, com algumas peças do disco mémoir... mirroir, com peças encomendadas a compositores portugueses contemporâneos pelo Duo Sigma (Miguel Rocha, violoncelo e Ana Cláudia Assis, piano) em homenagem ao compositor Jorge Peixinho.
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1142 obras.
Amílcar Vasques-Dias (AVDias0025)
Acarro (2022) · quarteto de cordas
Amílcar Vasques-Dias (AVDias0024A)
Não Mais Sob a Árvore de Bô (1997) · versão para violino e piano
Daniel Moreira (DMor0005A)
As Três Faces da Serra (2014-2023) · versão para eufónio solo e quinteto de metais
Daniel Moreira (DMor0012)
Luz Poente (2010) · duo de guitarras
Filipe Lopes (FLop0003)
Clusia Rosea (2018, rev. 2023) · quarteto de cordas
João Moreira (JMor0002)
Staub I (2023) · violoncelo e eletrónica
novos CD no MIC​.​PT
Capa · Windsor Project · Ricardo Pires
ed. MPMP
Windsor Project

· Obras de: Christopher Bochmann (Capriccio), Gonçalo Gato (Wandering), Jorge F. P. Ramos (Keep up!), Ângela da Ponte (Ao longe meu pai dizia…), Pedro Lima (The Poetry Underground), Francisco Fontes (Seek Your Way Out), Luís Tinoco (Verde Secreto), Daniel Davis (7 Miniatures), Ivan Moody (Bird in Space ); na interpretação de Ricardo Pires (saxofone).
Capa · João Pedro Silva · Música Portuguesa para saxofone e orquestra
ed. MPMP
João Pedro Silva
saxofone e orquestra

· Obras de: Daniel Bernardes (Concerto para saxofone, piano e orquestra), Luís Tinoco (KOKYUU – concerto para saxofone alto e orquestra), Lino Guerreiro (Nimbus), Jorge Salgueiro (Joyful Concerto – concerto para saxofone, orquestra de cordas e percussão); na interpretação de João Pedro Silva (saxofone), Daniel Bernardes (piano), Marco Fernandes (percussão), Ensemble MPMP, Jan Wierzba (maestro), Orquestra Metropolitana de Lisboa, Sylvain Gasançon (maestro).
estreias recentes
Hoquetus – tambores de Maio>> ver obra
João Carlos Pinto
Music for Percussion>> ver obra
Rita Torres
MSTRG-TRLD>> ver obra
2/ 09, Festival Itinerante de Percussão, Casa da Música, Porto
Bruno Costa, Miquel Bernat, Eduardo Cardinho, Pedro Carneiro, João Dias, Marco Fernandes, Miguel Herrera, Mário Teixeira (direção)
Vítor Rua (antestreia)
virino kaj naturo #>> ver obra
7/ 09, São Luiz Teatro Municipal, Lisboa
ópera filmada de Vítor Rua e Ilda Teresa Castro
Nuno Lobo
Aus dem öden Haus kam die hexadactyl
Hand
*>> ver obra
Carolin’s Book of Spells **>> ver obra
8/ 09, Gaudeamus Festival 2023, Utrecht, Países Baixos
* Andreas Mader (saxofone), Christos Papandreopoulos (piano)
** Elisabeth Hetherington (soprano), Jelmer de Moed (clarinete)
Retratos e Invenções>> ver obra
10/ 09, Vanguarda na Aldeia, Castelo Novo
Afonso de Portugal
O Silêncio>> ver obra
Francisco Ribeiro
Through my Glass Veil>> ver obra
Miguel Tiago Moura
Túmulo de Sophia>> ver obra
10/ 09, Final do IX Concurso de Composição da Banda Sinfónica Portuguesa, Casa da Música, Porto
Banda Sinfónica Portuguesa, Jan Wierzba (direção musical)
Delícias de Morango e Chantilly>> ver obra
10/ 09, Sala Suggia, Casa da Música, Porto
Ana Roque Antunes
Let's Face It>> ver obra
Camila Menino
Rise Tide in Man's Folly >> ver obra
Dreaming of the Unseen
Quarteto de Saxofones n.º 2
>> ver obra
10/ 09, Gaudeamus Festival 2023, Utrecht, Países Baixos
Maat Saxophone Quartet: Daniel Ferreira (saxofone soprano), Catarina Gomes (saxofone alto), Pedro Silva (saxofone tenor), Mafalda Oliveira (saxofone barítono)
To Paula Pinto>> ver obra
23/ 09, Equinócio, de Outono, O’culto da Ajuda, Lisboa
Igor C. Silva
com João Braga Simões e José Soares
Symmetry End>> ver obra
24/ 09, Encontros Sonoros Atlânticos 2023, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Ribeira Grande, Açores
Igor C. Silva (guitarra elétrica e eletrónica), José Soares (saxofone), João Miguel Braga Simões (percussão)
César Rafael Cordeiro
Auto Retrato>> ver obra
29/ 09, Festival Jovens Músicos 2023, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
Orquestra Gulbenkian, Jean-Marc Burfin (direção musical)
Ecos de Trovas>> ver obra
Quatro Peças de Francisco Lacerda
(adaptação para orquestra clássica)>> ver obra
30/ 09, Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa
Orquestra Metropolitana de Lisboa, Rita Castro Blanco (dir.)
Sons do Oirótavresnoc>> ver obra
30/ 09, Auditório do Conservatório de Música de Viseu

Com o intuito de incentivar a composição nacional para coro infantil e juvenil, a Miso Music Portugal está a promover o concurso Águas Gémeas, com candidaturas abertas até ao dia 31 de outubro. São elegíveis compositoras e compositores portugueses ou residentes em Portugal, sem limite de idade, sendo que as obras submetidas terão de ser inéditas. O título do concurso deve-se à inserção do mesmo no projeto de investigação científica e criação artística homónimo, dirigido pelo antropólogo Pedro Prista e lançado para o território da barragem de Santa Clara, no concelho de Odemira. A temática da água centra-se no ressignificar de um meio que é «chave para o entendimento das formas culturais da relação que construímos com o mundo e com os outros», mas que é também «socialmente alienado», diz Pedro Prista no texto Uma nota sobre a gemelidade da água. Quanto à forma musical das obras a concurso, dever-se-á ter em conta duas categorias: uma de coro infantil (SSA) e outra de coro juvenil (SATB) que permitirá peças mais extensas. O júri do concurso conta com a participação de Basilio Astúlez Duque (Espanha), Erica Mandillo (Portugal), Miguel Azguime (Portugal) e Sanna Valvanne (Finlândia). As obras vencedoras serão estreadas pelo Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa e as partituras serão editadas pelo Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa – MIC.PT.
Entrevistas MIC​.​PT
vídeo · entrevistas
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A partir de setembro está disponível no Canal YouTube do MIC.PT mais uma Entrevista do ciclo Na 1.ª Pessoa, com Sofia Sousa Rocha.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 27 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
Entrevistas recentes
Sofia Sousa Rocha   Bruno Gabirro   Christopher Bochmann   António Chagas Rosa   António Ferreira   Daniel Moreira  
João Castro Pinto   Ângela da Ponte   Ângela Lopes   Diogo Alvim   Filipe Esteves   Filipe Lopes
José Carlos Sousa
Entrevistas 2019-2021
Amílcar Vasques-Dias   António de Sousa Dias   Carlos Marecos   Daniel Schvetz   David Miguel   Isabel Soveral
Jaime Reis   João Quinteiro   Miguel Azguime   Patrícia Sucena de Almeida   Pedro Amaral   Rui Penha
Sara Carvalho   Vítor Rua
Entrevistas 2003-2005
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