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Carlos Marecos Em Foco no MIC​.​PT em maio
Em maio a secção Em Foco do MIC.PT apresenta um novo Questionário/ Entrevista a Carlos Marecos, para assinalar o 60.º aniversário deste compositor, investigador e professor na ESML – Escola Superior de Música de Lisboa.
Carlos Marecos licenciou-se em Composição na ESML e doutorou-se em Música na Universidade de Aveiro, onde apresentou a tese Interação entre estruturas intervalares e estruturas espectrais na música instrumental/ vocal, sob a orientação de João Pedro Oliveira e Christopher Bochmann. O catálogo de obras de Carlos Marecos engloba música para diversas formações – música coral, música de câmara e peça solistas (com ou sem eletróncia), música orquestral, ópera, ou música eletroacústica. O compositor colabora também com teatro e dança contemporânea (recentemente, as suas obras Tríptico [2020] e Interior Presente [2021]) foram criadas com a coreógrafa Sofia Silva). A música de Carlos Marecos coloca-se num plano próximo das ideias propostas por Gérard Grisey e Horațiu Rădulescu. «O meu material para a composição resulta da interação de um plano mais abstrato – da arquitetura intervalar; com um plano natural – a vertente espectral», disse este compositor editado pelo MIC.PT na entrevista de outubro de 2013.
Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC​.​PT

Entre as celebrações do 49.º aniversário da Revolução de Abril, a Musicamera Produções promove o lançamento do CD De Ouvido e Coração – Celebrando José Afonso (ed. Lusitanian Music). O projeto, apoiado pela DGArtes e pela Musibéria, é protagonizado por Amílcar Vasques-Dias, compositor editado pelo MIC.PT, além de um dos criadores do programa De Ouvido e Coração, ativo desde 2011, embora com um interregno de cinco anos. O trabalho conta ainda com a parceria do violinista e diretor da Musicamera Luís Pacheco Cunha que afirma que o programa «demonstra a genialidade de Zeca Afonso e a transversalidade dos seus temas». Através da participação especial de diversos intérpretes, entre os quais Esther Merino, cantora flamenca; Ricardo Ribeiro, fadista português; Nataša Šibalić, cantora lírica sérvia; e Carlos Guilherme, cantor lírico português; o CD apresenta diferentes arranjos de doze temas do «mais icónico cantor de Abril», pensados agora num tom mais erudito. Entre estes é possível encontrar Balada de Outono (1960), Vejam Bem (1967), Canção de Embalar (1968) e Cantigas do Maio (1971). O lançamento do CD resulta no culminar de um trabalho antigo, já que Amílcar Vasques-Dias acompanha o percurso do cantautor desde 1975, quando começou a editar as suas partituras originais para diversos ensembles.
António Chagas Rosa · © Bruno Nacarato
António Chagas Rosa · © Bruno Nacarato

A estreia do Concerto para Violino e Orquestra (2023) de António Chagas Rosa (compositor editado pelo MIC.PT), terá lugar a 26 de maio no Teatro Aveirense, no contexto dos Reencontros de Música Contemporânea 2023. Este espetáculo intitulado Três Concertos será interpretado pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, com o violinista José Pereira e sob a direção de Pedro Neves. Neste programa, que será novamente apresentado a 27 de maio no Picadeiro Real em Lisboa, o público terá a oportunidade de ouvir também obras de Joly Braga Santos e György Ligeti. Adicionalmente, mais três obras de António Chagas Rosa fazem parte do programa dos Reencontros de Música Contemporânea 2023 (uma iniciativa da associação Arte no Tempo): From the Journal of Delacroix (2021; estreia absoluta) para dois percussionistas, na interpretação de Kuniko Kato e Nuno Aroso (dia 18); Lost (2018) para flauta de bisel e eletrónica (dia 19); e Cicuta (2005) na interpretação da cantora Inês Simões e do pianista Daniel Godinho (dia 25). «Há questões que me preocupam em termos de linguagem musical: o plano harmónico e a busca de relações entre acordes; tensões entre consonância e dissonância; timbre como expressão da ideia musical; o estudo das possibilidades de instrumentos» (António Chagas Rosa, entrevista MIC.PT de 2015).

A 14 de maio no Centro Cultural de Belém em Lisboa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa sob a direção de Pedro Neves, e os solistas Ana Pereira (violino) e Joana Cipriano (viola), interpretarão duas obras de António Pinho Vargas (compositor editado pelo MIC.PT), Concerto para Violino e Orquestra (à memória de Gareguin Aroutiounian) e Concerto para Viola e Orquestra, compostas entre 2015 e 2016. O programa deste espetáculo, Vivaldi & Pinho Vargas, incluirá ainda três Concertos para Orquestra do compositor barroco oriundo da República de Veneza. Como referem as notas de programa disponíveis no sítio da Metropolitana: «Antonio Vivaldi e António Pinho Vargas só partilham entre si o prenome e o ofício. De resto, pertencem a universos distantes – tão distantes quanto aquilo que separa o século XVIII veneziano do pós-25 de abril português. São orientações estéticas e técnicas longínquas, mas há uma circunstância que os junta incondicionalmente: o apreço que os músicos da Metropolitana têm pela música de ambos.»

Duas obras de Carlos Alberto Augusto, Akinesis para viola e eletrónica (estreia) e Observing Time para tarola, eletrónica e voz, fazem parte do espetáculo Árvore Metálica e Outras Histórias, a 19 de maio no Cine-Teatro Paraíso em Tomar. Este concerto conta com a criação musical e cénica deste compositor editado pelo MIC.PT e de Paulo Brandão, cujas duas obras, Árvore Metálica e Fantasia Sinfónica para Viradores de Página, também serão apresentadas neste contexto. Interpretado pelo Ensemble de Metais sob a direção de João Paulo Fernandes, e ainda por Paulo Brandão, Jorge Alves, Andrés Perez, Taíssa Poliakova Cunha e Adriano Aguiar, neste concerto com ambiente onírico e surrealista será ainda possível ouvir duas obras de Constança Capdeville: Valse, Valsa, Vals; Keuschheits Waltz para piano e Amen por uma Ausência para contrabaixo. O espetáculo Árvore Metálica e Outras Histórias é uma produção do Festival Criasons/ Musicamera Produções, no âmbito do projeto Templo da Música.

Em março a editora Documenta lançou o livro O Som e a Música no Cinema Português Contemporâneo – processos criativos de Helder Filipe Gonçalves (compositor editado pelo MIC.PT). Procurando explorar a relação entre a imagem e o som, e, simultaneamente, justificando a pertinência deste livro, o autor aponta como variadas vezes a dimensão sonora no cinema é desconsiderada, sendo que a relação «imagem-som» consegue por vezes ser fragmentada. A parte analítica do livro é seguida por dez entrevistas com cineastas e designers sonoros, que o enriquecem através de uma coletânea de perspetivas pessoais, podendo inspirar gerações mais jovens. «Estas, não tendo vivido tempos de maiores adversidades, podem, no entanto, recolher das experiências do passado importantes ensinamentos para a sua técnica e para a sua arte», enfatiza Helder Filipe Gonçalves. Esta leitura oferece certas luzes sobre um aspeto negligenciado do cinema e perspetivas valiosas para aspirantes a cineastas.
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins

Em maio Hugo Vasco Reis (compositor editado pelo MIC.PT) terá apresentações das suas obras na Áustria e em Portugal. A paisagem sonora, Cinco Lugares Sobre a Fragilidade (2022), será apresentada a 7 de maio no Festival SONify! (Graz, Áustria). Esta peça foi uma encomenda da Academia de Produtores Culturais com o apoio da EEA Grants e da DGArtes. A obra Colors Seen in Silence II (2020), para flauta e piano, será interpretada por Marco Pereira e Lígia Madeira a 19 de maio no Conservatório de Música de Vila do Conde, no âmbito da série de concertos Sextas às Sete. A peça Micro Images for Violin and Electronics (2022), uma encomenda da Arte no Tempo financiada pela DGArtes, será estreada a 21 de maio no Teatro Aveirense nos Reencontros da Música Contemporânea 2023, no contexto do concerto Nova Música para Novos Músicos. Adicionalmente, Hugo Vasco Reis foi selecionado para uma residência artística pelo KWDS, a decorrer entre 1 e 17 de maio na Kunstuniversität e nos estúdios IEM (Graz, Áustria).
Jaime Reis · © Sofia Nunes
Jaime Reis · © Sofia Nunes

A obra Sangue Inverso: Rosa do Deserto (2022) para grupo instrumental de Jaime Reis (compositor editado pelo MIC.PT), terá a sua estreia na Suécia a 6 de maio. No âmbito deste concerto, integrado no Festival SoundSpaces 2023 e organizado pelo coletivo Hertzbreakerz, o Ensemble DME, dirigido por Rita Castro Blanco, leva um programa de música contemporânea portuguesa ao Teatro Palladium em Malmö. Outra peça de Jaime Reis, Estudo de Densidades III (2023) para conjunto instrumental e eletrónica, será estreada a 21 de maio no Teatro Aveirense (Reencontros de Música Contemporânea 2023). E por fim, a sua peça nœud.navire. (2021) para violoncelo e contrabaixo, será interpretada pelo Duo Contracello (Miguel Rocha e Adriano Aguiar) a 20 de maio em Ferreira do Zêzere. Como diz Jaime Reis: «iniciei, em 2018, uma abordagem à composição que remete para processos autotélicos. O desenvolvimento dos materiais provém de elementos intrínsecos à obra. O nó (nœud) encarna a essência do percurso, orienta o navio (navire).»
João Pedro Oliveira · © Bea Borgers
João Pedro Oliveira · © Bea Borgers

João Pedro Oliveira está entre os 171 congratulados com a bolsa Guggenheim 2023. Criado em 1925, o prémio apoia 48 disciplinas académicas (distribuídas em ciências naturais, sociais e humanidades) e campos artísticos distintos, tendo como o objetivo «promover o desenvolvimento de estudiosos e artistas, ajudando-os a empenharem-se na investigação em qualquer campo do conhecimento e da criação em qualquer uma das artes, nas condições mais livres possíveis». Para as artes criativas, o apoio é ainda sustentado pelo Fundo Joel Conarroe, nomeado em honra do antigo Presidente da Fundação, ele próprio um antigo bolseiro Guggenheim. Na distinção por Composição Musical, o português sediado em Santa Barbara (EUA), partilha o destaque com outros dez artistas. Adicionalmente, a nova obra de João Pedro Oliveira para flauta, clarinete, percussão, piano, violino, viola, violoncelo e eletrónica, intitulada Kra, será estreada pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble, no contexto do Festival Música Viva 2023, a 5 de maio no O'culto da Ajuda em Lisboa.

Shades of White (2023), obra para violino e eletrónica de Luís Neto da Costa, estrear-se-á a 20 de maio. Encomendada pelo Projecto DME, a obra será apresentada no Lisboa Incomum por Dejana Sekulić, que juntamente com este compositor editado pelo MIC.PT participará na residência Violin + (17-21 de maio), mediante a qual será possível presenciar os últimos retoques à nova composição que «cria uma conversa entre o eu físico e artificial, o passado e o presente, através de um cânone quadrifónico no qual o ouvinte pode perder a noção do que é vivo, quem é vivo, o que se repete, o que conduz e o que se segue, e em que ordem as coisas ocorrem». No final do mês, Luís Neto da Costa integrará os painéis da Semana de Composição da ESML, onde falará sobre a recente estreia. E num contexto académico, o compositor fará uma comunicação com Henrique Portovedo no Nova Contemporary Music Meeting (3-5 de maio, Lisboa), sobre a peça Orgias do agora (2019). No que diz respeito à circulação das suas obras, destaca-se ainda a interpretação da peça Cae mi voz (2021) pelo Concrète [Lab] Ensemble – dia 10, O’culto da Ajuda em Lisboa (Música Viva 2023).
Miguel Azguime · © Adam Walanus
Miguel Azguime · © Adam Walanus

Três obras de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT) estão incluídas no programa no Festival Música Viva 2023, que decorrerá de 5 a 13 de maio no O'culto da Ajuda em Lisboa. A primeira, Derrière Son Double (2000-2001) para ensemble e eletrónica, será interpretada no dia 10 pelo Concrète [Lab] Ensemble dirigido por João Quinteiro. A segunda obra, Une Folie Finie (2023) para quinteto de sopros, é uma estreia absoluta integrada no programa do concerto de 12 de maio, na interpretação do Humorictus Ensemble. Por fim, o Sond'Ar-te Trio (Elsa Silva, piano; Vítor Vieira, violino; e Filipe Quaresma, violoncelo), interpretará a obra Melancholia (2019) no concerto final do Música Viva 2023, a 13 de maio. «Os executantes da minha música, são pessoas de quem admiro as qualidades musicais e técnicas, e que têm a generosidade para dedicar trabalho suplementar às solicitações que faço nas partituras, que porventura exigem mais tempo e esforço. São também músicos que me ajudam a descobrir o meu caminho, que muitas vezes me ensinam e que, pelas suas competências, me motivam a ir mais além» – disse Miguel Azguime na entrevista MIC.PT de 2020.
 
RIZOMA
logo · riZoma
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
torre, rádios
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· 12 / 05 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CD com Música Portuguesa

Um programa dedicado a edições discográficas de música contemporânea portuguesa. Nesta emissão ouviremos obras do compositor Fernando C. Lapa recentemente editadas em CD: Ao encontro da alegria, com Carla Caramujo (soprano) e o Ensemble MPMP (edição MPMP de 2023); Canções do outro lado da rua, pela Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins sob a direção de Hélder Magalhães (edição ACPlectro de 2022); e ainda a obra Suite Mirandesa, incluída no disco Raízes – Portuguese Chamber Music e interpretada pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos (edição Naxos de 2023).
microfone
imagem ilustrativa
· 26 / 05 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CD com Música Portuguesa

Esta emissão é dedicada à divulgação de mais edições recentes de música portuguesa da atualidade. Neste Música de Invenção e Pesquisa escutamos o disco de Victor Pereira (clarinete) e Vítor Pinho (piano) intitulado Invenções – Música Portuguesa para Clarinete e Piano, uma edição dos autores que inclui obras de Luís Carvalho, Luís Tinoco, Ana Ataíde Magalhães, Telmo Marques e Hugo Vasco Reis, a maior parte delas em primeiras gravações. Obras para piano e clarinete que, segundo os intérpretes, são «demonstrativas do vigor que se vive atualmente na composição erudita em Portugal».
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
imagem ilustrativa
A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositoras e compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico.
António Chagas Rosa (ACR0009)
Circumnavigare (2019) · violoncelo e orquestra
Fátima Fonte (FFon0001)
coração acordeão (2019) · soprano e piano
novos CD no MIC​.​PT
Raízes · Capa
ed. Naxos
Raízes
Portuguese Chamber Music

Obras de: Eurico Carrapatoso (Llaços, Contradanças e Descantes), Telmo Marques (Ilhas Afortunadas), Sérgio Azevedo (Popularuskia I), Fernando C. Lapa (Suíte Mirandesa); na interpretação do Quarteto de Cordas de Matosinhos (Vitor Vieira e Juan Maggiorani, violinos; Jorge Alves, viola; Marco Pereira, violoncelo).
Soundability · Capa
ed. MPMP
ao encontro da alegria
Fernando C. Lapa

Obras de Fernando C. Lapa: Confissões (2016), O mar também é abismo... (2000), Destinos (2010), Livro de Horas de Miguel Torga (2015), ao encontro da alegria – ciclo sobre seis poemas de Nuno Higino (2019); na interpretação de Carla Caramujo (soprano) e Ensemble MPMP.
estreias recentes
1/ 04, Ciclo de Música Eletroacústica Equinócio, da Primavera, O'culto da Ajuda, Lisboa
fragmentos de movimento e melancolia>> ver obra
6/ 04, 16.º Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu, Teatro Viriato, Viseu
Sond’Ar-te Trio: Elsa Silva (piano), Vítor Vieira (violino), Filipe Quaresma (violoncelo)
Carlos Lopes
TO_mbeau (1.ª Parte)>> ver obra
12 e 14/ 04, 16.º Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu e 41.º Festival Música em Leiria
ars ad hoc: Ricardo Carvalho (flauta), Horácio Ferreira (clarinete), João Casimiro Almeida (piano), Diogo Coelho (violino), Francisco Lourenço (viola), Gonçalo Lélis (violoncelo)
Wrong Index>> ver obra
15/ 04, Casa da Música, Porto
António Saiote (clarinete), Orquestra Jazz de Matosinhos, Pedro Guedes (direção musical)
…like a forest drinking out of heaven’s breasts…>> ver obra
20/ 04, Centro Cultural de Belém, Lisboa
Cátia Moreso (meio-soprano), Orquestra de Câmara Portuguesa, Pedro Carneiro (direção musical)
Rondino (L. van Beethoven)>> ver obra
28/ 04, IX Festival Internacional de Órgão de Braga, Sé Catedral de Braga
Arturo Barba Sevillano e Cristan Tarabbia (órgãos)
Vidlunnya>> ver obra
25 Bagatelas>> ver obra
29/ 04, 2.º Festival de Guitarra Viva a Primavera, Ermida de Santa Ana, Tavira
Júlio Guerreiro (guitarra)

No dia 6 de maio, no ATLAS Aveiro, o Kinetix Duo, composto por Fernando Ramos no saxofone e Jeffery Davis no vibrafone, lançará o seu primeiro CD Lost Travellers, que contém os seis andamentos da obra Estudos Irreflexivos (2019) de Paulo Bastos, além de peças de vários outros compositores estrangeiros e portugueses, incluindo Carlos Azevedo e Telmo Marques. Adicionalmente, no dia 15 de maio, este compositor editado pelo MIC.PT participará na segunda edição do MusicEd – Encontro Anual sobre o Ensino da Música, na ESML – Escola Superior de Música de Lisboa. Contando com vários convidados, este encontro promove um conjunto de conferências, oficinas e outras atividades, procurando estabelecer um diálogo e uma reflexão sobre o ensino musical. Paulo Bastos, neste contexto, fará uma apresentação sobre o Curso de Composição do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, demonstrando os seus bons resultados, que tornam este curso «uma referência no panorama da composição em Portugal, no que à formação de jovens compositores respeita» – como refere o compositor na sinopse da sua apresentação.

O mês de maio será presenteado com três concertos com a música da compositora Sara Carvalho (editada pelo MIC.PT). O primeiro e o último têm o mesmo programa dedicado à relação entre a poesia e a música, A Palavra da Música; contando com obras de Jônatas Manzolli, Isabel Soveral (compositora editada pelo MIC.PT), Ana Tavares, Francisco Ribeiro e Sara Carvalho, cuja obra, Episódio de intervalo III (2022), foi escrita sobre textos de Fernando Pessoa. O programa será interpretado pelo Performa Ensemble: Helena Marinho (piano), Henrique Portovedo (saxofone) e Jorge Salgado Correia (flauta). Estes concertos terão lugar em Espanha, no Auditório Manuel de Falla (Real Conservatório Superior de Música, Madrid) e no Auditório da Universidade de Alicante, a 6 e 18 de maio. O segundo concerto decorrerá a 13 de maio na Casa de Portugal – André de Gouveia (Paris), no contexto do qual obras para piano a 4 mãos serão interpretadas por Patrícia Sousa e Catarina Peixinho. Além da obra Being your own reflection (2021) de Sara Carvalho, o concerto contará com peças de Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, Poulenc, Debussy e Ravel.

O percussionista e performer João Pedro Lourenço estreará a 11 de maio no O'culto da Ajuda em Lisboa, no âmbito do Festival Música Viva 2023, a ópera Sonic Rumble with Green Mustard (2022) de Vítor Rua (compositor editado pelo MIC.PT), para percussão, suporte digital, vídeo e performance. Como revelam as notas de programa: «o encontro entre João Lourenço e Vítor Rua é uma viagem idiomática, painel de linguagens entre os tutti; a variação e a multiplicidade idioletal torna insusceptível qualquer classificação estilística e tipológica unívoca, pois é uma montagem heterofónica; é um fluxo descontínuo e desconstrutivo, com diferenciadas frentes idioletais e idiomáticas. O idioleto, ou seja, o discurso singular e privado destes músicos, é uma função esquizóide, impõe o seu selo a toda a sintomatologia, exibe um código, privado e independente, de um só locutor, emerge da significação catártica da experiência musical». Adicionalmente, Vítor Rua é o autor da música para a peça teatral Apocalipse do encenador João Garcia Miguel, cuja estreia decorrerá no próximo dia 28 de maio em Serpa, pela Companhia de Teatro – Baal 17.
Música de Compositoras e Compositores Portugueses pelo Ensemble DME

No dia 6 de maio, o Ensemble DME apresentar-se-á no Teatro Palladium, em Malmö, Suécia, no âmbito do Festival SoundSpaces 2023 organizado pelo coletivo Hertzbreakerz. A música contemporânea portuguesa terá, assim, a oportunidade de ser ouvida através de várias obras de compositores editados pelo MIC.PT: Ângela Lopes com a peça Gárgulas d'Arga (2013), António de Sousa Dias com Mise-en-page #2 (2023), obra que será estreada neste concerto, Jaime Reis com Sangue Inverso: Rosa do Deserto (2022) e João Pedro Oliveira com Timshel (2007). O programa do concerto inclui ainda a peça Retracement (2021) de Mariana Vieira. À exceção da obra de Jaime Reis, que é composta apenas para ensemble, as outras peças serão interpretadas por ensemble e eletrónica. A própria Mariana Vieira estará a cargo da eletrónica. Quanto ao ensemble, é composto por Alex Waite (piano), Beatriz Costa (violino), Carlos Silva (clarinete), Marina Camponês (flauta) e Ângela Carneiro (violoncelo). A direção artística é do próprio compositor Jaime Reis e a direção musical de Rita Castro Blanco.
Compositoras e Compositores Portugueses no Festival Música Viva 2023

Acompanhando a Primavera, o Festival Música Viva 2023 decorrerá entre os dias 5 e 13 de maio no O’culto da Ajuda em Lisboa. Composto por nove concertos, duas óperas, 40 obras e 12 estreias absolutas, o Música Viva organizado pela Miso Music Portugal desde 1992, apresenta a sua 29.ª edição, dando voz à criação musical contemporânea, sempre com os intérpretes e os compositores portugueses em destaque, afirmando a vitalidade da criação musical da atualidade. Nestes dias, o O’culto da Ajuda reunirá músicos portugueses e estrangeiros, seja em início de carreira ou plenamente estabelecidos, para uma mostra diversa e expressiva da música do nosso tempo, com um número importante de novas obras em estreia, entre as quais destacam-se várias criações de compositores editados pelo MIC.PT. Na abertura do festival o Sond'Ar-te Electric Ensemble, sob a direção de Pedro Neves, apresentará as obras: ...de vos sourires. (2020) de António de Sousa Dias, Propagation (2022) de Carlos Caires, Descalça (2023) de Fátima Fonte (estreia absoluta), Salsugem – 2.º quadro (2021) de Isabel Soveral, Kra (2023) de João Pedro Oliveira (estreia absoluta) e Uma peça apropriada (2022) de Rui Penha. No dia 8, o programa do concerto do quarteto de saxofones Sigma Project incluirá a estreia absoluta da peça Echoes from a near future (2022) de Ângela da Ponte. No dia 10, o Concrète [Lab] Ensemble dirigido por João Quinteiro, interpretará estas quatro obras de compositores editados pelo MIC.PT: só o silêncio que reluz é ouro (2021) de Eduardo Luís Patriarca, Smart Alienation (2016) de Igor C. Silva, Cae mi voz (2022) de Luís Neto da Costa e Deirrière Son Double (2000-2001) de Miguel Azguime. Já a 11 de maio, o percussionista João Pedro Lourenço apresentará em primeira audição mundial a ópera Sonic Rumble with Green Mustard (2022) de Vítor Rua. No dia seguinte, no concerto protagonizado pelo quinteto de sopros Humorictus Ensemble, será possível ouvir a estreia absoluta da obra Une Folie Finie (2023) de Miguel Azguime e também as peças: Entre murmúrios e silêncios (2007) de Bruno Gabirro e Six or Seven Sketches (1992) de Christopher Bochmann (compositores editados pelo MIC.PT). E no concerto de encerramento do Festival Música Viva 2023, a 13 de maio, o Sond'Ar-te Trio estreará três obras encomendadas pela Miso Music Portugal no contexto da exposição A Guerra Guardada – Fotografias de Soldados Portugueses em Angola, Guiné e Moçambique (1961-1974) (com curadoria de Maria José Lobo Antunes e Inês Ponte); são elas: Flash & Flesh (2023) de Daniel Schvetz e Jogo Duplo (2023) de Diogo Alvim (compositores editados pelo MIC.PT) e Como se fosse um filho (2023) de Pedro Lima. O programa deste concerto, com Elsa Silva (piano), Vítor Vieira (violino) e Filipe Quaresma (violoncelo), incluirá também estas três peças de compositores editados pelo MIC.PT: Fragmentos de movimento e melancolia (2023) de Carlos Marecos, Melancholia (2019) de Miguel Azguime e Jogos (2023) de Sofia Sousa Rocha.
Compositoras e Compositores Portugueses nos Reencontros de Música Contemporânea 2023

Decorrerá, entre 18 e 28 de maio no Teatro Aveirense, a 4.ª edição da bienal Reencontros de Música Contemporânea, uma iniciativa da associação Arte no Tempo. Neste ano, o foco recairá na obra de António Chagas Rosa, compositor editado pelo MIC.PT, representado por três estreias — From the Journal of Delacroix (2021), duo de percussão a ser interpretado por Kuniko Kato e Nuno Aroso; Lost (2023), obra solo para flauta de bisel com eletrónica, enquadrada no projeto NMpNM – Nova Música para Novos Músicos; além do Concerto para Violino e Orquestra (2023), que contará com José Pereira no papel de solista e ainda com o maestro Pedro Neves a dirigir a Orquestra Metropolitana de Lisboa. As peças serão apresentadas nos dias 18, 19 e 26, respetivamente. Revisitar-se-á também, a 25 de maio, as canções do ciclo Cicuta (2005). O concerto pelo Duo Tágide, composto pela soprano Inês Simões e pelo pianista Daniel Godinho, contará com a apresentação do próprio António Chagas Rosa. No programa dos Reencontros há obras de outros compositores editados pelo MIC.PT, destacando-se outra estreia, One from All-in-One (2023) de Carlos Caires. A obra para oboé e eletrónica será interpretada por Tiago Coimbra a 19 de maio. Já no concerto de domingo, dia 21, dirigido por Rita Castro Blanco (NMpNM), poder-se-á ouvir Estudos de densidades III (2023) de Jaime Reis, Micro Images for Violin and Electronics (2022) de Hugo Vasco Reis e LAURA — la fointaine de Vaucluse (2020) de Cândido Lima. O concerto de encerramento da 4.ª edição dos Reencontros, na interpretação da Orquestra das Beiras sob a direção de Nuno Coelho e com os solistas Andrea Conangla (soprano), Luís Salomé (saxofone) e Tiago Coimbra (oboé), será uma oportunidade para ouvir três obras concertantes: Concerto de Outono (1983) para oboé e orquestra de Jorge Peixinho (compositor editado pelo MIC.PT), Concerto de Saxofone (2021; estreia) de João Carlos Pinto e Mysteries of the Macabre (1993) de Ligeti.
NOVIDADES MIC​.​PT
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No passado dia 14 de abril o Espaço Crítica para a Nova Música publicou um novo texto da autoria de Pedro Boléo, Música pelos olhos adentro, dedicado ao cine-concerto Os faroleiros (31 de março, Culturgest em Lisboa). Neste espetáculo o Quarteto Arditti interpretou a nova música de Daniel Moreira (encomendada pelo Batalha Centro de Cinema) para a versão restaurada e digitalizada do filme Os faroleiros de Maurice Mariaud. A restauração deste filme realizado há mais que 100 anos, em 1922, decorreu no âmbito do projeto do FILMar, operacionalizado pela Cinemateca Portuguesa com o apoio do programa EEAGrants 2020-2024.
Fátima Fonte · Nova Compositora Editada pelo MIC.PT

Recentemente Fátima Fonte juntou-se ao grupo de Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT, sendo que presentemente o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui a sua obra coração acordeão (2019) para soprano e piano. Nos próximos meses o MIC.PT irá editar e disponibilizar várias outras partituras desta compositora nascida em 1983 que estudou na ESMAE no Porto e no Conservatório de Música de Amesterdão. Fátima Fonte esteve também na Índia a estudar Música Hindustani com a cantora Aparna Gurav. Várias peças suas foram tocadas pelo Nieuw Ensemble, Icarus Ensemble, ou orkest de ereprijs, assim como em numerosos auditórios e teatros portugueses. Em maio, no dia 5, a obra Descalça (2023) de Fátima Fonte, para soprano, flauta, piano e viola, com textos de Ana Hatherly, será estreada pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble no âmbito do Festival Música Viva 2023. Presentemente, Fátima Fonte está a finalizar o doutoramento na Guildhall School of Music and Drama em Londres, cujo fio condutor é o tema Música visível – diálogo entre o sonoro e o visual.
Ensemble MPMP · Nova Página de Intérprete no MIC.PT

Em abril o MIC.PT ativou uma nova Página de Intérprete dedicada ao Ensemble MPMP, um grupo de instrumentação flexível que tem desenvolvido, desde 2012, um trabalho de proximidade com musicólogos e compositores com vista à redescoberta de património português do passado e à valorização de repertórios contemporâneos. Tem-se apresentado nos Festivais Jovens Músicos e no Festival de São Roque, tendo estreado modernamente obras de cerca de uma dezena de compositores dos séculos XVIII a XXI. O Ensemble MPMP levou à cena as óperas O cavaleiro das mãos irresistíveis e Cai uma rosa…, respetivamente de Ruy Coelho e Daniel Moreira, tendo concebido projetos Latitudes e Música Portátil e contando já com várias edições discográficas. A sua participação no Festival Dias da Música 2017, apresentando o Requiem à memória de Camões de João Domingos Bomtempo, foi transmitida pela RTP.
MIC.PT/ Miso Music Portugal · APOIE AS NOSSAS ATIVIDADES COM 0,5% DO IRS

Sabia que há uma maneira simples de apoiar as atividades do MIC.PT/ Miso Music Portugal? Cada pessoa pode destinar 0,5% do seu IRS a uma instituição sem fins lucrativos! Este valor não tem qualquer custo para o contribuinte, uma vez que é retirado do imposto que entraria nos cofres do Estado.
Na Declaração anual do IRS (modelo n.º 3 · quadro n.º 11) basta selecionar a opção Instituições Culturais e colocar o NIF: 504 732 595.
Apoiando as atividades do MIC.PT/ Miso Music Portugal torna-se mecenas da música de invenção e pesquisa em projetos inovadores, patrocinando a investigação e a disseminação da música criada por compositoras e compositores residentes e ativos em Portugal.
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ATUALIDADE

O Operafest Lisboa apresenta a 4.ª edição do concurso de ópera contemporânea – Maratona Ópera XXI, que tem como objetivo projetar esta forma de arte total no futuro, promovendo a emergência de novos compositores, novas óperas e novos interpretes, potenciando a criação de mais ópera contemporânea e trazendo-a para mais próximo do mundo de hoje. O desafio desta edição, coproduzida com o MPMP Património Musical Vivo, é lançado a cantoras e cantores líricos até aos 35 anos, apostando na interpretação da ópera do nosso tempo, cantada em português. Os e as participantes do concurso integrarão um espetáculo com um alinhamento de árias e/ ou excertos oriundos de óperas de compositores portugueses, como Alexandre Delgado, António Chagas Rosa, António Pinho Vargas, Francisco Fontes, Sara Ross, entre outros, habilitando-se ao Prémio Carlos de Pontes Leça e à participação em produções do Operafest 2024. Este espetáculo irá decorrer no dia 6 de setembro no Centro Cultural de Belém em Lisboa, sendo que a chamada está aberta até ao próximo dia 21 de maio.
Natália Correia
Natália Correia

Com o apoio do Ministério da Cultura/ Direção-Geral das Artes e da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, o MPMP Património Musical Vivo volta a anunciar o Prémio Musa, com candidaturas abertas até 31 de agosto. A quinta edição do prémio, criado em 2019, celebrará o centenário da açoriana Natália Correia, pelo que todas as obras a concurso devem partir da sua obra literária. Note-se ainda que as peças têm de ser inéditas, além de concebidas para voz feminina solo, sendo o recurso à eletrónica ou outros meios transdisciplinares opcional. Nas palavras dos organizadores, o prémio visa «distinguir a excelência musical da composição contemporânea de tradição erudita ocidental», além de «promover a língua portuguesa como veículo expressivo». Entre o júri estão Ângela da Ponte e Rui Penha (compositores editados pelo MIC.PT), além da soprano Raquel Camarinha.

Com o intuito de promover a composição eletroacústica entre os mais novos, o Projecto DME apresenta a 12.ª edição do Concurso Nano Músicos Electroacústicos, com inscrições abertas até 27 de novembro. Neste sentido, apenas alunos do Ensino Artístico Especializado de Música poderão concorrer, critério ao qual se acrescenta uma idade limite, delineada nos 21 anos. O júri é formado pelos compositores João Pedro Oliveira e Jaime Reis, diretor artístico do Projecto DME. As obras deverão ser projetadas para um instrumento, à escolha, e eletrónica, não podendo exceder os cinco minutos. Em dezembro do presente ano, as peças selecionadas serão apresentadas publicamente no Conservatório de Música de Seia, pelos próprios compositores, num concerto que integrará o Festival DME. Apenas no final do festival se saberão os resultados e a distribuição dos diferentes prémios.

Com o intuito de incentivar a composição nacional para coro infantil e juvenil, a Miso Music Portugal está a promover o concurso Águas Gémeas, com candidaturas abertas até ao dia 31 de agosto. Apenas são elegíveis compositores portugueses até aos 35 anos, sendo que as obras submetidas terão de ser originais. O título do concurso deve-se à inserção do mesmo no projeto de investigação científica e criação artística homónimo, dirigido pelo antropólogo Pedro Prista e lançado para o território da barragem de Santa Clara, no concelho de Odemira. A temática da água centra-se no ressignificar de um meio que é «chave para o entendimento das formas culturais da relação que construímos com o mundo e com os outros», mas que é também «socialmente alienado», diz Pedro Prista no texto Uma nota sobre a gemelidade da água. Quanto à forma musical das obras a concurso, dever-se-á ter em conta duas categorias: uma de coro infantil (SSA) e outra de coro juvenil (SATB) que permitirá peças mais extensas. O júri do concurso conta com a participação de Basilio Astúlez Duque (Espanha), Erica Mandillo (Portugal), Miguel Azguime (Portugal) e Sanna Valvanne (Finlândia). As obras vencedoras serão estreadas pelo Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa e as partituras serão editadas pelo Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa – MIC.PT.
Entrevistas MIC​.​PT
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imagem ilustrativa · Unsplash
A partir de março está disponível no Canal YouTube do MIC.PT mais uma Entrevista do ciclo Na 1.ª Pessoa, com Christopher Bochmann.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 25 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
Entrevistas recentes
Christopher Bochmann   António Chagas Rosa   António Ferreira   Daniel Moreira   João Castro Pinto   Ângela da Ponte  
Ângela Lopes   Diogo Alvim   Filipe Esteves   Filipe Lopes   José Carlos Sousa
Entrevistas 2019-2021
Amílcar Vasques-Dias   António de Sousa Dias   Carlos Marecos   Daniel Schvetz   David Miguel   Isabel Soveral
Jaime Reis   João Quinteiro   Miguel Azguime   Patrícia Sucena de Almeida   Pedro Amaral   Rui Penha
Sara Carvalho   Vítor Rua
Entrevistas 2003-2005
Álvaro Salazar   Amílcar Vasques-Dias   António Pinho Vargas   Christopher Bochmann   Filipe Pires   Luís Tinoco
Paulo Raposo   Pedro Amaral
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