Compositor, investigador e Professor Associado na Universidade de Ciências Aplicadas de Mainz – Paulo Ferreira-Lopes está Em Foco no MIC.PT em maio, para assinalar seu 60.º aniversário.
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I. Andantino
II. Capriccioso
III. Meditativo
IV. Presto tresloucado
Instrumentação Detalhada
Categoria Musical Música de câmara (de 2 a 8 instrumentos)
Instrumentação Sintética Flauta e Marimba
Notas Sobre a Obra
A suite O Doido e a Morte tem como base a minha ópera de câmara homónima, estreada no Teatro Nacional de São Carlos em Novembro de 1994.
Combinando o burlesco e o trágico, a farsa de Raul Brandão é a história do confronto entre o prosaico Governador Civil e o louco e sábio Senhor Milhões, que pretende explodir tudo com o seu peróxido de azoto, para acabar com todas as injustiças. Escrita para o duo Machina Mundi em Julho de 1995, a suite foi estreada por Katharine Rawdon e Elizabeth Davis em Dusseldorf, em Novembro do mesmo ano.
Dos dez números da ópera (Prólogo, 8 Variações e Epílogo), são utilizados quatro nesta suite: a 1ª variação, durante a qual o Governador se enfurece com a interrupção do polícia Nunes (Animado, flauta baixo e marimba); a 2ª Variação, em que o Governador reage temperamentalmente ao anúncio da visita do “homem mais rico de Portugal” (Caprichoso, flauta soprano e marimba); a 4ª Variação, em que o Senhor Milhões revela a angústia que o leva a querer explodir com tudo (Meditativo, vibrafone e flauta baixo); e o Epílogo, em que o Governador se humilha até à abjecção no minuto que antecede a “hecatombe” – para descobrir in extremis que a caixa só contém algodão.
Circulação
Obra
Tipo
Data
Entidade/Evento
Local
Localidade
País
Intérpretes
Observações
Inv Row
Suite d' "O Doido e a Morte"
Execução
2008/May/18
Centro Cultural de Belém / OrchestrUtopica - In Extremis
Centro Cultural de Belém - Sala Luís Freitas Branco
Lisboa
Portugal
OrchestrUtopica:
Katharine Rawdon (flauta), Elizabeth Davies (marimba)