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Pedro Lima Em Foco no MIC​.​PT em setembro
Pedro Lima
Pedro Lima · © Maria Fontes
Em setembro visitem a secção Em Foco do MIC.PT dedicada a Pedro Lima, jovem compositor, que na primeira metade de 2024 completou 30 anos, sendo uma das vozes mais ativas no contexto da música contemporânea em Portugal.
Pedro Lima formou-se no Conservatório Gulbenkian em Braga, com Paulo Bastos, tendo aprofundado os seus estudos na área da Escrita Musical em Lisboa, com João Madureira, António Pinho Vargas e Carlos Caires. Foi com Luís Tinoco que desenvolveu a relação mais aprofundada, tendo prosseguido para um mestrado dedicado à Composição. Em 2017 foi para Londres onde completou na Guildhall School of Music and Drama o mestrado em Opera Making & Writing, sob a tutela de Julian Philips e Julian Anderson. Vencedor do Prémio SPA / Antena 2 em 2016, com a obra (...) e tu, de mim voaste (2016) e Jovem Compositor Residente na Casa da Música no Porto em 2019, duas obras suas foram recomendadas na Tribuna Internacional de Compositores na categoria Under 30Talkin(g) (A)bout my Generation (2019) na Sérvia em 2021 e Como Se Fosse Um Filho (2023 · encomenda: Miso Music Portugal) na Lituânia em 2024. Na sua música Pedro Lima explora sonoridades ecléticas, tendo crescido com música eletrónica, hip-hop e rock-progressivo. O compositor trabalha com timbres, harmonias e estruturas, sendo que as ideias singulares das suas partituras assumem formas e expressões que variam mediante o contexto no qual existem.
Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC​.​PT

A estreia da obra ÔBOÂ – contos de infância (2023) «para oboé a três vozes imaginárias» de Cândido Lima (compositor editado pelo MIC.PT), terá lugar a 23 de setembro no Lisboa Incomum, no contexto do projeto OBOÉ+ que promove a escrita de novas obras para oboé com ou sem eletrónica. Assente num trabalho de residência (intérprete-compositor), o projeto inclui encomendas de novas peças a António Chagas Rosa, Cândido Lima, Jaime Reis, Mariana Vieira (compositores editados pelo MIC.PT) e a Rúben Borges, a serem interpretadas pelo oboísta Tiago Coimbra, com apresentações em diversos espaços culturais do país. Simultaneamente, no âmbito desta iniciativa do Projecto DME, alunos de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa (Cristóvão Almeida, Fábio Chicotio, Marta Domingues e Tiago Jesus) foram convidados a criar obras em colaboração com alunos da classe de Oboé de Tiago Coimbra da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco (Carolina Esteves, Dulce Gonçalves, Filipe Sauvarin, Janete Pereira e Nelson Pereira). Sobre a obra ÔBOÂ – contos de infância Cândido Lima escreve assim nas notas de programa: «“Ôboâ” (ôbuá!), é a pronúncia de “hautbois”, oboé em francês, e a sua sonoridade aproxima-se do termo português “avó / avô”, personagem central da peça, com as suas histórias (fábulas) contadas a um dos netos, o compositor, na infância, entre os 7 e os 10 anos...»

A 24 de julho, Eduardo Luís Patriarca (compositor editado pelo MIC.PT) foi homenageado com a medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Vila do Conde. A cerimónia decorreu no Teatro do município pertencente ao distrito do Porto, onde o compositor nasceu. O prémio reconhece personalidades e instituições cuja relevância se traduz num contributo inestimável para a elevação da cidade. Neste contexto, o também docente Eduardo Luís Patriarca leciona, desde 1991, na Academia de Música de S. Pio X de Vila do Conde. A outra medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Vila do Conde foi atribuída a Eugénio Almeida Lisboa, outrora crítico e ensaísta, em gesto de condecoração a título póstumo. Além do mérito cultural, a Câmara também evidencia o mérito desportivo e municipal. Em 2020 Eduardo Luís Patriarca explicou ao MIC.PT que, para ele, apesar de não ter raízes musicais diretas, «todos os momentos verdadeiramente de educação musical foram de grande importância». Mas nem todos estes momentos foram em contexto de sala de aula, acrescentou. «Há diversas conversas de “café” que foram mais importantes do que aulas inteiras e muitas vezes vindo do mesmo interlocutor. Outras foram as audições de determinadas obras e o impacto causado. Nunca senti a estrutura académica como fundamental na minha educação musical».
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins

Em setembro Hugo Vasco Reis (compositor editado pelo MIC.PT) terá interpretações e edições das suas peças em Portugal, França e Países Baixos. O compositor editará e lançará este mês o seu oitavo álbum monográfico Dimensions, com um ciclo de quatro peças para instrumento acústico e eletrónica baseadas em eixos imaginários, com referenciais de espaço e caraterização de som, os quais definem padrões formados por pontos, linhas e planos, que se vão esgotando ao longo do discurso musical. Este projeto conta com as interpretações de Victor Pereira (clarinete), Henrique Portovedo (saxofone), António Carrilho (flauta de bisel baixo) e Katharina Gross (violoncelo) e com a engenharia de som de António Pinheiro da Silva. Adicionalmente, no dia 21, Katharina Gross interpretará Dimensions IV (2022) para violoncelo e eletrónica em Estrasburgo, obra de Hugo Vasco Reis que faz parte do novo álbum da violoncelista, cellomondo #3 – a world in transformation.

A peça de Igor C. Silva (compositor editado pelo MIC.PT), Vou (2023), para voz e eletrónica, será apresentada pela soprano Andrea Conangla a 24 de setembro no âmbito do projeto Südseite Nachts no Theaterhaus Stuttgart na Alemanha. No âmbito deste concerto intitulado Zwischen neuer Musik und Pop, integrado no programa In_Szene: Vokal e realizado em cooperação com Musik der Jahrhunderte, Andrea Conangla interpretará também uma peça de Sara Glojnarić, o ensemble Neue Kammer apresentará obras de Gilles Schuehmacher e Sarvenaz Safari, o Trio Vis-à-vis interpretará uma peça improvisada intitulada Hommage à Björk e a cantora Viktoriia Vitrenko uma composição de Maxim Shalygin. Na entrevista com o MIC.PT de 2015, Igor C. Silva disse: «Tenho interesse em vários géneros musicais, que, aparentemente distantes, têm como ponto comum o uso da eletrónica e um certo experimentalismo e inventividade, como glitch, IDM, noise, indie e algum rock alternativo.»

Em setembro Fátima Fonte contará com duas estreias. No dia 20, o Maat Saxophone Quartet estreará, na 4.ª edição dos Encontros Sonoros Atlânticos, a obra Aurora desta compositora editada pelo MIC.PT, encomendada por este festival organizado pela Associação Francisco de Lacerda. O concerto terá lugar no Monte Brasil (Angra do Heroísmo), na Ilha Terceira, Açores. Os Encontros, que decorrem entre os dias 14 e 24 em Lisboa e Açores, celebram a diversidade da música portuguesa. «Combinamos música contemporânea com cantautores, com propostas multimédia. Quero que este festival seja uma montra de visões muito particulares e especiais de artistas nos seus diferentes estilos», diz o compositor e programador, Vasco Mendonça. Logo no dia seguinte, dia 21, será a vez da estreia da peça Campanário de Fátima Fonte, para dois carrilhões. Esta será interpretada no contexto do programa Cultura em Expansão, no Porto, num concerto intitulado Obras portuenses da década de 20. Assim, três compositores portugueses (editados pelo MIC.PT), Fátima Fonte, Rui Penha e Fernando C. Lapa, terão as suas obras tocadas no carrilhão da Torre dos Clérigos, que «dialogará com o maior carrilhão móvel do mundo, o Lvsitanvs». Estas novas composições «desafiam as históricas conceções do repertório para este instrumento» e serão interpretadas por Abel Chaves e Ana Elias.
João Castro Pinto · © Michael Wieser
João Castro Pinto · © Michael Wieser

A vídeodança Causa Sui, que integra o lote de colaborações que, desde 2021, João Castro Pinto (compositor editado pelo MIC.PT) tem vindo a efetuar com a coreógrafa e ex-bailarina norte-americana Mimi Garrard, irá ser exibida no contexto do evento GLOBAL que irá ter lugar no Rubin Museum of Art, no dia 21 de setembro, na cidade de Nova Iorque (EUA). Organizado pela Mimi Garrard Dance Theatre Company, este evento conta com a apresentação de mais três vídeodanças, criadas em colaboração entre os compositores Alice Shields, Tom Hamilton e José Halac, e os bailarinos Tim Bendernagel, Cynthia Koppe, Michael F. McBride e Samuel Roberts. Adicionalmente, a mais recente obra acusmática de João Castro Pinto, Circumsphere: To Bounce & Rebounce, integra a lista das obras finalistas selecionadas no âmbito do 13.º Concurso Bienal de Composição Musical Acusmática Métamorphoses 2024. A obra será apresentada, juntamente com outras peças finalistas do concurso, no Festival L’Espace du Son (16-20 de outubro, Bruxelas, Bélgica). «A minha música tem afinidades estruturais com a soundscape composition, a música experimental e com o noise. Não obstante, a minha abordagem é heterodoxa, tendendo para um conjunto alargado de referências e géneros: eletroacústica / acusmática, eletrónica e minimal» – disse João Castro Pinto ao MIC.PT na entrevista de 2018.
João Pedro Oliveira · © Bea Borgers
João Pedro Oliveira · © Bea Borgers

João Pedro Oliveira (compositor editado pelo MIC.PT) foi distinguido com o Primeiro Prémio na Categoria C do 13.º Concurso Bienal de Composição Musical Acusmática Métamorphoses 2024, com a sua peça N’vi’ah (2019). Nesta edição, os membros do júri do Concurso organizado pela associação belga Musiques & Recherches, dedicada à música eletroacústica, são as compositoras e os compositores: Elizabeth Anderson (EUA / Bélgica), Julien Guillamat (França / Bélgica), Jonty Harrison (Reino Unido) e Annette Vande Gorne (Bélgica). Além disso, a 14 de setembro, no Teatro Camacho Costa em Odemira, João Pedro Oliveira terá a sua peça Time Spell (2004) para clarinete e eletrónica apresentada no âmbito do projeto Setembro, uma Imersão Cultural. O programa deste concerto intitulado Música através do tempo, na interpretação de Nuno Pinto (clarinete) e Miguel Azguime (eletrónica), incluirá composições para clarinete solo com ou sem eletrónica, de compositores de várias épocas da história da música, intercalando composições originalmente escritas para esta formação instrumental com readaptações, como o Adagio da Sonata em Sol menor BWV 1001 de Johann Sebastian Bach ou os Préludes en harpègement n.° 1 e 2 de Marin Marais. Por fim, nos dias 27, 28 e 29 de setembro, respetivamente, em Amarante, Manteigas e Conímbriga, terão lugar as primeiras audições públicas da obra Entwine de João Pedro Oliveira, na interpretação do Quinteto de Cordas Contemporâneo (Ritornello – Associação Cultural).
Miguel Azguime · © Adam Walanus
Miguel Azguime · © Adam Walanus

Uma récita da ópera A Laugh to Cry (2013) – com música e libreto de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT) e com vídeo e encenação de Paula Azguime – decorrerá a 20 de setembro no Teatro Académico Gil Vicente em Coimbra. A Laugh to Cry é um teatro metafísico que reflete sobre a devastação da Terra e a barbárie da guerra, sobre a destruição da Natureza e a perda da memória civilizacional, sobre o poder hegemónico do «mercado» e a consequente aniquilação das culturas, confrontando-nos com o possível colapso da humanidade mas também com o seu eventual renascimento. A interpretação da ópera será realizada por Pedro Neves (maestro), Camila Mandillo e Andrea Conangla (sopranos), André Henriques (baixo barítono), Miguel Azguime e Jade Mandillo (recitantes); e pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble. Adicionalmente, a obra de Miguel Azguime Drifting 3 (2023) faz parte do programa das récitas Música através do tempo com o clarinetista Nuno Pinto, nos dias 14 e 15 de setembro, respetivamente, no Teatro Camacho Costa em Odemira e na Estação das Artes em Sabóia (Encontro de Agentes Culturais e Artistas do Concelho de Odemira). Por fim, no dia 23, Miguel Azguime participará na Mesa Redonda com José Pina, Rui Horta, Ana Umbelino e moderada por Catarina Neves, que terá lugar no contexto do próximo encontro da RTCP (DGArtes), Diálogos em rede – da criação à programação / da programação à criação, no Teatro José Lúcio da Silva em Leiria.

A obra de Paulo Bastos Branca Rosa Brava (2023) para voz, saxofone alto, acordeão e quarteto de cordas, faz parte do concerto Viagem a Portugal do Síntese – Grupo de Música Contemporânea dirigido por Yan Mikirtumov, que terá lugar a 1 de setembro na Igreja de Santo Estêvão (Póvoa de Atalaia). Em 2024 o Síntese tem realizado concertos em lugares ligados a Eugénio de Andrade, no Porto, em Lisboa, Serpa, terminando na terra natal do poeta. Neste contexto o Síntese apresentará também a música de Carlos Guedes e Sofia Sousa Rocha (compositora editada pelo MIC.PT). Além disso, no dia 10, Paulo Bastos terá a sua obra Cinco quadros para Alice (2009) apresentada pelo La Folie Duo no âmbito do Festival Internacional de Música CiMa em Manizales (Colômbia). Neste concerto, integrado no projeto Ibermúsicas, o duo, constituído por Daniela Anjo (flauta) e Sónia Amaral (piano), interpretará ainda a música de Luiz Costa, Vianna da Motta, Joly Braga Santos, Donizetti e Benjamin Godard. E no dia 14, o percussionista Jonathan Silva dará um concerto, integrado no projeto Um Vibrafone na Ria, a bordo de um barco moliceiro operado pela empresa Terra d’água (embarque no Cais do Bico, Murtosa), cujo programa incluirá a peça Íris-abandono... (2016) de Paulo Bastos e obras de Nebojša Jovan Živković, Bernardo Lima, Jónatas Pereira, Daniel Bernardes e Paulo Perfeito.

Em setembro, Sara Carvalho terá a sua obra Komorebi (2024), para quinteto de cordas, estreada pelo Quinteto de Cordas Contemporâneo (um grupo da Associação Cultural Ritornello). Este quinteto é composto pelos violinistas António Ramos e Clara Ramos, pelas violetistas Diana Antunes e Clara Dias, e pelo violoncelista Rogério Peixinho. A obra percorrerá várias regiões de Portugal entre setembro e novembro, sendo apresentada em três ocasiões distintas durante o este mês. A estreia ocorrerá no dia 27 de setembro, no Centro Cultural de Amarante. No dia seguinte, Komorebi chegará a Manteigas, onde será apresentada no Auditório Municipal. Finalmente, no dia 29 de setembro, a obra viajará até Conímbriga para uma apresentação no Museu Monográfico. Nesta digressão Komorebi será interpretada em conjunto com outras obras de compositores portugueses, todas elas também estreias. O programa inclui Encircled by Kandinsky (2024), de Ana Magalhães; Entwine (2024), de João Pedro Oliveira; e Corais do Monte (2024), de Amílcar Vasques-Dias. Tal como Sara Carvalho, estes últimos dois compositores são igualmente editados pelo MIC.PT. Este ciclo de concertos proporcionará ao público a oportunidade de descobrir novas criações musicais contemporâneas, celebrando, simultaneamente, a diversidade e a inovação no panorama musical português.
NOVIDADES MIC​.​PT
3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação · Chamada de Comunicações (ATÉ 15 DE SETEMBRO)

Uma iniciativa do Conselho Científico do Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa (MIC.PT), com a curadoria da compositora Isabel Soveral e acolhido no âmbito do Seminário Permanente do CPIA (Grupo de Criação, Performance e Investigação Artística) do INET-md, o 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação irá decorrer a 27 de setembro no DeCA da Universidade de Aveiro (Auditório CCCI). De inscrição gratuita, os interessados para realizar comunicações no contexto do 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação deverão enviar o formulário preenchido para research@mic.pt, até ao dia 15 de setembro de 2024. Este evento procura contribuir para o progresso e desenvolvimento das áreas disciplinares da criação, interpretação, teoria e tecnologia da música, dando prioridade a temáticas ligadas à criação contemporânea e tecnologia musical – análise e reflexão teórica sobre a criação e a interpretação com meios eletrónicos; apresentando-se como um fórum de discussão, incentivando a pesquisa musical sobre aspetos do pensamento estético e técnico no contexto da criação musical/ interpretação e a tecnologia.
Neste sentido, aceitam-se trabalhos nas seguintes domínios: 1) criação musical e a formação técnica de estúdio; 2) notação musical de obras eletroacústicas; 3) escrita musical e a criação em estúdio; 4) desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas; 5) desenvolvimento de novas ferramentas teóricas na área da análise da Música Eletroacústica; 6) interação entre instrumentos acústicos e instrumentos eletrónicos; 7) configuração espacial como parâmetro relevante na estrutura da narrativa musical da música eletrónica. É objetivo desta iniciativa contribuir para aumentar a literacia dos estudantes dos diversos ciclos de formação na área da criação musical, focando essencialmente a criação musical com meios eletrónicos.
João Carlos Pinto · © Marianne Harlé
João Carlos Pinto · © Marianne Harlé

A Nova Página de Compositor de João Carlos Pinto foi ativada em agosto no MIC.PT. Tendo começado os seus estudos musicais em Braga, este jovem compositor seguiu para o ensino superior primeiramente em Lisboa (ESML) e mais tarde em Hamburgo, tendo como mentor Alexander Schubert (Hochschule für Musik und Theater). João Carlos Pinto é um compositor com cada vez mais destaque e reconhecimento (inter)nacional, tendo já apresentado o seu trabalho em diversos locais: Coreia do Sul, EUA, Colômbia, México, Argentina, Alemanha, França, Holanda, Áustria, Suíça, Itália, Bélgica, Noruega, Islândia, Dinamarca, Espanha e com regularidade em Portugal; e tendo já recebido encomendas de composições de várias entidades de renome, tais como: UNESCO, Braga Media Arts, ZKM Karlsruhe, Gaudeamus, Schallfeld Ensemble, ensemble neoN, RTP, Antena 2, Casa da Música, Centro Cultural de Belém, Orquestra Gulbenkian e Arte no Tempo, entre outras. Além de compositor, João Carlos Pinto é ainda performer, focando-se na área de teatro experimental, sendo também intérprete de eletrónica e construtor de novos instrumentos musicais.
máquina de escrever
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Nos passados meses de julho e agosto o Espaço Crítica para a Nova Música publicou dois novos textos de Pedro BoléoUm espanto sempre necessário: novas obras para voz e orquestra e Sementes que germinam para além das escolas. No primeiro, o autor debruça-se sobre o concerto final do workshop Composing for Voices and Orchestra (Empowering Opera [enoa]), que teve lugar a 28 de junho na Fundação Gulbenkian e cujo programa incluiu a música de Cong Wei, Fran Barajas, Hibiki Mukai, João Carlos Pinto, Luca Francesconi, Mariana Vieira e Stylianos Dimou, na interpretação de Camila Mandillo (soprano), Marco Alves dos Santos (tenor), André Henriques (barítono), Orquestra Gulbenkian e Luca Francesconi (maestro). Na segunda crítica, Pedro Boléo escreve sobre o concerto O Canto das Sementes II (Projecto DME), que teve lugar a 25 de julho no Lisboa Incomum e no âmbito do qual o grupo Barcelona Modern apresentou obras de Tiago Jesus, David Teixeira da Silva, Daniel D’Adamo, Mafalda Silva, João Coimbra Hèctor Parra e Jaime Reis.
 
RIZOMA
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
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· 13 / 09 · 1h00 · Antena 2 ·
Música de José Luís Ferreira (2)
[reposição do programa de setembro, 2023]

Música de Invenção e Pesquisa repõe um dos programas feitos no ano passado e inteiramente dedicados ao compositor José Luís Ferreira, falecido em 2018, com apenas 44 anos. Para além de compositor e «performador» de música eletrónica, José Luís Ferreira teve uma ação importante como professor, marcando os seus alunos com o seu entusiasmo pela nova música. Foi também investigador, particularmente interessado nas possibilidades de combinação da eletrónica com instrumentos acústicos. Um programa em que transmitimos várias obras do compositor, com algumas gravações inéditas e raras, para conhecer mais profundamente o seu legado artístico e a sua música.
Torre de rádios
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· 27 / 09 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CD com música portuguesa

Um programa dedicado a novas edições discográficas de música de compositores portugueses. Neste Música de Invenção e Pesquisa escutaremos obras do disco Talkin(g) (A)bout My Generation, de Pedro Lima (edição Artway Next deste ano), que inclui várias obras recentes do jovem compositor português. Na segunda parte, ouviremos excertos de Manifesto Nada, de António de Sousa Dias, uma edição Inestética / Miso Records de 2023. Manifesto Nada tem o subtítulo de «ópera-manifesto contra e a favor de tudo e decididamente sobre nada». Esta ópera de câmara de António de Sousa Dias com libreto de Alexandre Lyra Leite parte dos Manifestos DADA de Tristan Tzara. Foi estreada no Palácio do Sobralinho, Vila Franca de Xira, em fevereiro de 2022. O disco foi gravado no O’culto da Ajuda, em Lisboa, nos dias 19 e 20 de setembro de 2023.
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1169 obras.
Amílcar Vasques-Dias (AVDias0026)
Prélude à l'après-midi des cigales (1987) · cravo
Daniel Moreira (DMor0014)
Images-Miroirs (2008) · quarteto de cordas
Francisco Ribeiro (FRib0001)
Vibrant Energy and Exhaustion (2021) · marimba
Miguel Azguime (MA0045)
Genealogias do horizonte (2023) · soprano, flauta e piano
Miguel Azguime (MA0044)
Genealogias da matéria (2023) · soprano, flauta e piano
Miguel Azguime (MA0042)
Le Bleu Profond (1995-rev. 2015) · clarinete e piano
Miguel Azguime (MA0040)
Melancholia (2017-2019) · piano, violino e violoncelo
Miguel Azguime (MA0041)
Par ce chemin de rien (2019-2020) · flauta e piano
Miguel Azguime (MA0043)
Vinnnszzzinnnco (2010) · flautim, clarinete baixo, piano, violino e violoncelo
novos CD no MIC​.​PT
Fernando Lopes-Graça
Canções portuguesas

· Obras de Fernando Lopes-Graça: Dos Romances Viejos, Canções Regionais Portuguesas, Primeira Cantata do Natal, Três Líricas Castelhanas de Camões, Três Canções Corais ; na interpretação do Coro Casa da Música, sob a direção de Paul Hillier.
Fantasia · Tiago Matias

· Obras de Anne Victorino d’Almeida (Conto para tiorba), Sérgio Azevedo (...reflections upon a (imaginary) pavane), Fernando C. Lapa (brumas), Luís Cardoso (Ti), Fátima Fonte (Prelúdio) · Tiago Matias (tiorba).
estreias recentes
Missão: Mudar o Mundo>> ver obra
04/ 07, Jardim do Cerco, Mafra
Banda Sinfónica da PSP, José Ferreira Brito (maestro)
Notebooks>> ver obra
Marco Moura
A Few Sketches about TV>> ver obra
Nelson Jesus
Três Estados de Alma>> ver obra
13/ 07, 46.º FIMPV, Cine-Teatro Garrett, Póvoa de Varzim
João Barradas (acordeão), Nuno Coelho (maestro), Ensemble Contemporâneo da Póvoa de Varzim
Nuno Lobo
Metamorphosis>> ver obra
14/ 07, Stedelijk Museum, Amsterdão, Países Baixos
Maat Saxophone Quartet · Daniel Ferreira (saxofone soprano), Catarina Gomes (saxofone alto), Pedro Silva (saxofone tenor), Mafalda Oliveira (saxofone barítono)
Los herejes de la diócesis de Aureliano>> ver obra
Unleashing Internal Clouds>> ver obra
19-20/ 07, Escola Superior de Música de Lisboa
Aleph Guitar Quartet · Ensemble Recherche, Rut Schereiner (maestrina)
Concerto para Saxofone Solo e Orquestra
“After a Naked Lunch”
>> ver obra
20/ 07, 3.º Congresso Europeu de Saxofone, Trento, Itália
Henrique Portovedo (saxofone), Filarmonia Veneta Orchestra, Giovanni Costantin (maestro)
Sangue Inverso: Quartzo (B)>> ver obra
24/ 07, Lisboa Incomum
Ensemble Barcelona Modern · Clara Saleiro (flauta), Nacho Gascón (saxofone), Beatriz Costa (violino), Carolina Santiago Martínez (piano)
David Teixeira da Silva
neve sobre olhos de ferro>> ver obra
João Coimbra
Cara Sui>> ver obra
Mafalda Silva
Tiago Jesus
Restless Drive>> ver obra
25/ 07, O Canto das Sementes II, Lisboa Incomum
Ensemble Barcelona Modern · Clara Saleiro (flauta), Xavi Castillo (clarinete), Nacho Gascón (saxofone), Beatriz Costa (violino), Carolina Santiago Martínez (piano), Xavier Pagès-Corella (direção musical), Demian Luna (direção artística)
Camila Salomé Menino
sempre disse que o problema é so 1>> ver obra
Francisco Fontes
Ficções>> ver obra
04/ 08, Museu Quinta de Santiago, Leça da Palmeira
Quarteto de Cordas de Matosinhos · Vítor Vieira (1.º violino), Juan Maggiorani (2.º violino), Jorge Alves (viola), Marco Pereira (violoncelo)
Miguel Amaral
Elegia a Gabriel Fauré>> ver obra
04/ 08, Reitoria da Universidade do Porto
Bruno Belthoise (piano), Léo Belthoise (violino) [Trio Pangea]
Pedro Berardinelli
nova peça (título a definir)>> ver obra
08/ 08, Casa Municipal da Cultura de Seia
Between Feathers · Audrey G. Perreault (flauta), Hannes Schöggl (percussão)
Marta Domingues
sowing snow in cone pots>> ver obra
10/ 08, Verdo (Elbe), Alemanha
Duo Nada Contra · Francisco Cipriano (percussão) e Mrika Sefa (piano e instrumentos de tecla)
Bernardo Lima
Ecos de Angústia>> ver obra
Lucas Rei Ramos
Ti Manuel Camilo>> ver obra
Galveias – Janeiro e Setembro de 1984>> ver obra
25/ 08, Woodwinds Summercamp 2024, Galveias
Participantes do Woodwinds Summercamp 2024, Luís Miguel Espadana (maestro)
Città filigrana>> ver obra
31/ 08, Festival delle Nazioni, Città di Castello, Itália
Enrico Paci (recitante) · Ensemble Suono Giallo · Andrea Biagini (flauta), Michele Bianchini (saxofone), Federico Tramontana (percussão), Giacomo Piermatti (contrabaixo), Simone Nocchi (piano)
Entrevistas MIC​.​PT
vídeo · entrevistas
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Desde o final de maio estão disponíveis no Canal YouTube do MIC.PT mais duas Entrevistas do ciclo Na 1.ª Pessoa com Cândido Lima e António Pinho Vargas, conduzidas por Pedro Boléo e gravadas em novembro de 2023 no O’culto da Ajuda em Lisboa.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 33 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
Entrevistas recentes
António Pinho Vargas   Cândido Lima   Fernando C. Lapa   Fátima Fonte   Pedro Rebelo   Paulo Bastos  
Sofia Sousa Rocha   Bruno Gabirro   Christopher Bochmann   António Chagas Rosa   António Ferreira   Daniel Moreira  
João Castro Pinto   Ângela da Ponte   Ângela Lopes   Diogo Alvim   Filipe Esteves   Filipe Lopes  
José Carlos Sousa  
Entrevistas 2019-2021
Amílcar Vasques-Dias   António de Sousa Dias   Carlos Marecos   Daniel Schvetz   David Miguel   Isabel Soveral
Jaime Reis   João Quinteiro   Miguel Azguime   Patrícia Sucena de Almeida   Pedro Amaral   Rui Penha
Sara Carvalho   Vítor Rua
Entrevistas 2003-2005
Álvaro Salazar   Amílcar Vasques-Dias   António Pinho Vargas   Christopher Bochmann   Filipe Pires   Luís Tinoco
Paulo Raposo   Pedro Amaral
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