Durante o mês de Junho Duarte Dinis Silva terá duas obras estreadas no âmbito de concertos que irão decorrer na Guarda e em Castelo Branco. No dia 6, no contexto do X Festival de Música da Beira Interior, no Teatro Municipal da Guarda será apresentada a estreia absoluta da sua obra para coro e orquestra A Lã e a Neve com o texto de Ferreira de Castro. O programa deste concerto incluirá ainda a Abertura Sinfónica n.º 3 de Joly Braga Santos, assim como a obra Echoes para orquestra de Duarte Dinis Silva. Adicionalmente no dia 21 de Junho no Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco será estreada mais uma obra para coro e orquestra deste compositor editado pelo MIC.PT, Coisas do Arco da Velha: tudo isto começa em nós, uma encomenda do Conservatório Regional da mesma cidade. Este concerto integra o 40.º aniversário do Conservatório que se celebra em 2015.

O Grupo de Música Contemporânea de Lisboa está a dedicar uma série de eventos à memória de Jorge Peixinho, compositor editado pelo MIC.PT cujo 75.º aniversário assinala-se este ano. Neste sentido o primeiro concerto, intitulado Em Memória de Jorge Peixinho I e com comentários de João Madureira, teve lugar no dia 20 de Maio no âmbito da Semana da Composição 2015 da ESML. O segundo concerto, Em Memória de Jorge Peixinho II, irá decorrer no próximo dia 5 de Junho no Salão Nobre da Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa onde o GMCL dirigido por João Paulo Santos apresentará três obras de Jorge Peixinho, a estreia absoluta de Sobrevivendo-te… (Jorge Peixinho in Memoriam) de Eduardo Luís Patriarca, obras de duas outras compositoras editadas pelo MIC.PT, Clotilde Rosa e Isabel Soveral, e ainda uma peça de Alfredo Teixeira.  

1 + 4 = 7 é um espectáculo do percussionista Nuno Aroso que será apresentado a 12 de Junho no Auditório de Espinho e que inclui no seu programa várias peças de compositores editados pelo MIC.PT: a estreia absoluta de Onyx de Eduardo Luís Patriarca, Your Feet de Nuno Peixoto de Pinho e Broken Loops de João Pedro Oliveira. Para além destas obras, nesta récita será apresentada ainda a música de Nuno Estrela (estreia absoluta de Swinging Chair), Morton Feldman e Martin Bauer. A par com uma intensa carreira a solo, Nuno Aroso tem vindo a criar relações em duo com múltiplos artistas. 1 + 4 = 7 é uma retro/prospectiva representada por quatro dessas formações: Magnet, 3’30’’, Tímpani et alia e Limine. Neste espectáculo no mesmo palco com Nuno Aroso estão: Rita Redshoes (voz), Marina Pacheco (soprano), Mário Teixeira (percussão) e Rui Sul Gomes (tímpanos).

Ricardo Ribeiro é o autor que se segue no ciclo de Conversas com Compositores Portugueses Contemporâneos que o Atelier de Composição leva a cabo no Gato Vadio no Porto. No dia 13 de Junho pelas 17h00 à conversa com este compositor editado pelo MIC.PT sobre o seu processo composicional estará Diana Ferreira. Como complemento ao trabalho editorial que o próprio Atelier de Composição desenvolve, procurar-se-á dar nestes encontros pistas sobre "quem são, como pensam a música, em que se inspiram para escrever" os compositores portugueses de hoje. A partir de uma conversa informal escutam-se obras significativas da produção de cada autor, audições que servem de mote para abordagem ao seu pensamento composicional, técnico e estético...

O quarto espectáculo no âmbito dos Encontros Nova Música em Vila do Conde, com a direcção artística de Eduardo Luís Patriarca, vai ter lugar no próximo dia 21 de Junho, no Salão Nobre do Teatro Municipal de Vila do Conde pelas 16h30. Desta vez Marina Pacheco (soprano) e Olga Amaro (piano) irão apresentar uma récita para voz e piano que abarca o repertório do seu CD Canções de Lemúria, editado e lançado em Outubro de 2013 pela Parlophone, e que inclui obras de Eduardo Luís Patriarca (Canções de Lemúria) e Paulo Ferreira-Lopes (7 Canções), compositores editados pelo MIC.PT; assim como de Osvaldo Fernandes e Nuno Jacinto. Estas peças compostas especialmente para o duo usam textos de vários escritores portugueses: Valter Hugo Mãe, José Luís Peixoto, Gonçalo M. Tavares e Paulo José Miranda, respectivamente.

Três espectáculos da ópera multimédia Itinerário do Sal de Miguel Azguime, compositor editado pelo MIC.PT, estão integrados nas Festas de Lisboa; estas récitas terão lugar a 23, 24 e 25 de Junho às 22h00 no O'culto da Ajuda. Com composição de música e texto de Miguel Azguime, e composição vídeo de Paula Azguime, o Itinerário do Sal é um one man show que assenta na metáfora do Sal como elemento essencial à vida e à sustentabilidade, e como ingrediente único que marca a diferença entre a insipidez e o sabor. Itinerário do Sal é um paradigma da aliança entre criatividade, tecnologia e inovação nas artes performativas, que liga, de forma singular, tradição e contemporaneidade, teatro, música e imagem, sendo uma reflexão sobre a criação e a loucura, que gira em torno da linguagem, da palavra-sentido e da palavra-som...

Como Nasceram As Estrelas - Tocado, Falado & Riscado é um espectáculo que cruza música, literatura, teatro e desenho. Tendo como ponto de partida a obra Como Nasceram As Estrelas - Doze Lendas Brasileiras de Clarice Lispector, Fernando C. Lapa, compositor editado pelo MIC.PT, criou uma peça original e vibrante. Em palco, o actor António Durães dá voz e expressão aos textos, o Toy Ensemble interpreta a música e Paulo Patrício ilustra, ao vivo, os sons e as palavras. Entre os dias 8 e 20 de Junho este projecto está em digressão no Brasil, onde vai visitar o FIMUPA XXVIII em Belém do Pará, a Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro, o Museu do Piano em Brasília, o Conservatório de Tatuí e MASP em São Paulo, e ainda várias localidades do estado do Espírito Santo.

Em Junho João Pedro Oliveira vai participar em dois festivais internacionais nas Américas do Sul e do Norte. Durante o primeiro, Understanding Visual Music em Brasília a decorrer entre os dias 10 e 12 de Junho, será apresentada a sua peça electroacústica com vídeo, Et Ignis Involvens. No contexto deste simpósio internacional João Pedro Oliveira fará também uma apresentação sobre o tema, Gesture relations between music and image. Outro evento que no seu programa inclui a música deste compositor editado pelo MIC.PT é o New York City Electroacoustic Music Festival. Neste sentido no dia 24 de Junho, durante o 13º concerto do festival será apresentada a peça Magma para violino e electrónica, que faz parte do ciclo de quatro obras inspiradas em elementos da natureza.

A Semana da Composição 2015 da Escola Superior de Música de Lisboa, cujo objectivo é apresentar publicamente novas obras criadas pelos alunos do Curso de Composição da ESML e da Universidade de Évora, ao mesmo tempo incentivando jovens músicos a interpretarem música da actualidade, decorreu entre 18 e 23 de Maio, tendo uma extensão no dia 26 no âmbito do Festival Música Viva 2015 no O'culto da Ajuda em Lisboa. Neste sentido foram estreadas numerosas novas obras de alunos de composição, jovens compositores e dos seus professores; são elas: Prjkt.Hrp (2015) de Pedro F. Finisterra (n. 1994) na interpretação de Inês Cavalheiro (harpa) e Pedro Finisterra (electrónica); Concertino para violoncelo e 12 instrumentos de sopro (2015) de Sérgio Azevedo (n. 1968) na interpretação da Camerata de Sopros Silva Dionísio e Nelson Ferreira (violoncelo) sob a direcção de Alberto Roque; Aurora (2014) de Nuno Jóia Tavares (n. 1982) na interpretação da Camerata de Sopros Silva Dionísio sob a direcção de Alberto Roque; Comprovisação nº 1 (2015) de Pedro Louzeiro (n. 1975) na interpretação da Camerata de Sopros Silva Dionísio e Ricardo Toscano (saxofone) sob a direcção de Pedro Louzeiro; Suite Inutile (2015) de Sérgio Azevedo (n. 1968) na interpretação do Duo Somniatis (flauta e piano); Quarteto (2015) de Eduardo Proença (n. 1996) na inetrpretação de Magda Pinto (viola), Rui Araújo (oboé), Catarina Silva (corne inglês), João Vieira (fagote); Entre o sono e o sonho (2014) de Catarina Bispo (n. 1990) na interpretação do ClusterLAB ensemble sob a direcção de Carlos Marecos; Quasi miniatura, exercício de pedagogia para técnicos (2015) de Diogo da Costa Ferreira (n. 1993) na interpretação de Adriana Rebelo, Rita Mendes, Rita Rodrigues, Carolina Moura (flautas) e Sofia Azevedo (violoncelo); (in)BETWEEN(out) de Karl-Gustav Kello, Carmen Pomet e Sara Ross; Variações sobre um Tema Original (2015) de Sérgio Azevedo (n. 1965) na interpretação de Clélia Vital (violoncelo) e Bárbara Costa (piano); Retratos III de Sofia Borges na interpretação de Micael Pereira (trompete) e Sofia Borges (electrónica); Estudo para Piano (2015) de Manuel Moreira (n. 1996) na interpretação de Eduardo Proença (piano); Manifesto (2015) de Fábio Cachão (n. 1992) na interpretação de Rui Cristão (violino), Pedro Silva (violoncelo) e Mariana Godinho (piano); Reflexions e Between lines de Francisco Fontes (n. 1993) na interpretação de Catarina Silva (viola), Cristiano Rios (vibrafone) e Rui Pinto (marimba); Prelúdio e cânone (2015) de Afonso Teles (n. 1993), Vivo longe (2015) de Luís Lopo (n. 1991), Paráfrases (2015) de Pedro Baptista (n. 1992) e Four fragments (2015) de Christopher Bochmann (n. 1950) na interpretação de Grupo de Música Contemporânea da Universidade de Évora sob a direcção de Christopher Bochmann; Megarag dark questions (2015) de Telmo Lopes (n. 1973) na interpretação de Rafaela Seipião (soprano), Phillipe Trovão (saxofone alto), Telmo Lopes (electrónica); A Pocket Sonatina nº 5 (2015) de Sérgio Azevedo (n. 1968) na interpretação de Clélia Vital (violoncelo); Timeless: psichanalyse und phänomenologie (2015) de Diogo da Costa Ferreira (n. 1993) na interpretação de Armando Possante (barítono), Cândido Fernandes (piano), Nicholas McNair (recitante); A Cor do Pensamento (2015) para electrónica de Hugo Vasco Reis (n. 1981);  L'homme Machine (2015) de Sofia Borges na interpretação da própria compositora (electrónica e 12 tune music box-o-phone); the son of iapetus (2014) de Diogo da Costa Ferreira (n. 1993) na interpretação de Valter Freitas (violoncelo); À Procura (2015) de Afonso Teles (n. 1993) na interpretação de Claúdia Anjos (piano) e Afonso Teles (electrónica); Prana (2015) de João Ceitil (n.1984) na interpretação do ClusterLAB ensemble com direcção de Carlos Marecos; e Roldana (2015) de Anrdé Santos (n.1986) na interpretação de João Vidinha (flauta transversal), Ana Raquel Martins (saxofone soprano), José Castela (clarinete), Glória Dias (clarinete baixo), Xavier Ribeiro (trombone), Diogo Costa (tuba), Sandra Escovar (violino), Miguel Vasconcelos (viola), Raquel Merrelho (violoncelo), André M. Santos (guitarra eléctrica e programação).