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Nasceu em Mesão Frio em 1961. Improvisador, compositor e videasta. Músico autodidacta, estudou guitarra na Escola de Música Duarte Costa de 1974 a 1976 em curso leccionado por José Pina, no Porto. A partir de 1971, iniciou actividade profissional integrando conjuntos executantes de covers de pop-rock e criando grupos de rock para executar originais. Entre 1976 e 1977, integrou o grupo King Fisher’s Band, e, dois anos depois, fundou, com Alexandre Soares, os GNR. Com esta banda deu vários concertos, destacando-se o derradeiro no Festival de Vilar de Mouros de 1982. Nesse ano, conheceu Jorge Lima Barreto, cuja influência terá sido decisiva para a sua mudança definitiva de rumo musical. Juntos formaram o grupo Telectu, um dos primeiros em Portugal a dedicar-se à música electrónica improvisada. Recentemente, tem composto para teatro, dança e cinema. Desempenhando várias funções em diferentes actividades artísticas , a sua acção pautou-se pelo cruzamento e aproximação de diferentes domínios da música. A sua carreira constitui igualmente o paradigma do músico que, iniciando actividade no âmbito do pop-rock, foi progressivamente aproximando-se dos círculos e das práticas de produção erudita. “De certo modo, sinto que existe, e é bastante grande, uma ligação, ou pelo menos uma interacção entre a improvisação e a composição, uma espécie de ping-pong entre as duas coisas. (…) Na composição, uma pessoa tem que saber sempre quando é que está terminado ou quando é que ainda se pode corrigir (…), mesmo que se componha em tempo real. (…) Na improvisação, acho que o melhor que vem da composição é a racionalidade de uma pessoa estar a improvisar como se estivesse a compor. E, por outro lado, na composição, todas aquelas liberdades intuitivas, espontâneas, e coisas que surgem do contacto com os instrumentos e a improvisação, foram-me muito úteis no trabalho de compositor.” Vítor Rua (Junho de 2003) EM FOCO (Maio de 2011)